Sobre a linguagem egocêntrica nos
intercâmbios verbais com o adulto e os
intercâmbios entre crianças, analise o quadro sobre
os ditos de Hans no curso de seu quarto ano de
vida apresentado por Piaget:
No total, e sem distinguir as relações com adultos e
com crianças, o coeficiente de egocentrismo passa,
no curso do quarto ano de vida, de:
Entre os desdobramentos do pensamento de Vygotsky estão os estudos empreendidos por Luria e Leontiev. Os temas fundamentais tratados por eles estão: I O funcionamento cerebral como suporte biológico do funcionamento psicológico. II A avaliação por métodos psicofísicos e eletrofisiológicos aplicados à avaliação funcional da visão. III A influência da cultura no desenvolvimento cognitivo dos indivíduos. IV A atividade do homem no mundo, inserida num sistema de relações sociais, como o principal foco de interesses dos estudos em psicologia. Dos itens mencionados, estão corretos somente:
Ao tratar da relação entre a teoria sociocultural e a educação escolar, Cubero e Luque partilham da opinião de que a construção do conhecimento na sala de aula é um processo social e compartilhado. E nesta perspectiva, o professor atua como guia para a aprendizagem dos alunos, ao mesmo tempo em que participa, junto com eles e lhes oferece vários tipos de ajuda, quais sejam: I Constrói pontes do nível de compreensão e de habilidade do menino e da menina até outros níveis mais complexos. II Estrutura a participação das crianças, manipulando a apresentação da tarefa de forma dinâmica, ajustando-se às condições do momento. III Transfere gradualmente o controle da atividade até que o próprio aluno seja capaz de controlar por si mesmo a execução da tarefa. IV Participa de atividades de lazer fora dos horários de sala de aula para promover a interação intergrupal e interpessoal. Dos itens mencionados, estão corretos somente:
Ao tratar a aprendizagem escolar do ponto de vista do aluno, Caban apresenta os enfoques de aprendizagem propostos por Entwistle: I No enfoque profundo, a intenção é cumprir a tarefa realizando um mínimo esforço para memorizar e reproduzir a informação. PORQUE II No enfoque estratégico, a ênfase se centra em organizar o tempo e o esforço da maneira mais efetiva em função de como são percebidas as demandas de avaliação. Considerando-se o exposto, pode-se dizer que:
Conforme mostra Winnicott, as psicoses parentais podem ser graduadas segundo a seguinte escala: I Pais muito perturbados. Nestes casos, outros indivíduos assumem o cuidado dos bebês e crianças. II Pais menos perturbados. Há períodos em que outros entram em cena. III Pais dotados de saúde suficiente para proteger os filhos da própria patologia, pedindo ajuda. IV Pais cuja patologia é tolerada apenas por um dos genitores. Neste caso deve ser sugerida a separação judicial antes dos procedimentos clínicos. Dos itens acima mencionados, estão corretos somente:
Ao tratar do biológico e do cultural, Vygotsky aponta que a imaturidade dos organismos no momento do nascimento e a imensa plasticidade do sistema nervoso central do homem estão fortemente relacionadas com a importância da história da espécie no desenvolvimento psicológico. O cérebro pode se adaptar a diferentes necessidades, servindo a diversas funções estabelecidas na história do homem. Para Vygotsky uma ideia fundamental para que se compreenda essa concepção sobre o funcionamento cerebral é denominada:
Sobre a leitura crítica e atuação compromissada proposta por Bock, analise o texto de Paulo Freire: “Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos. Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares chegam a ela – saberes socialmente construídos na prática comunitária – mas também, como há mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos [...]. Por que não discutir com os alunos a realidade concreta a que se deva associar a disciplina cujo conteúdo se ensina, a realidade agressiva em que a violência é a constante e a convivência das pessoas é muito maior com a morte do que com a vida? Por que não estabelecer uma necessária intimidade entre os saberes curriculares fundamentais dos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos” (Freire, citado por Bock, 2003, p.42). O texto de Paulo Freire embasa a ideia de Bock sobre:
Câmara defende que é possível entender os aspectos intervenientes nos comportamentos de risco entre jovens por meio das seguintes teorias:
Ao tratar das consequências da psicose parental para o desenvolvimento emocional da criança, Winnicott mostra que na teoria que subjaz a estas considerações, têm-se sempre em mente o estágio de desenvolvimento em que se encontra a criança quando da operação de determinado fator traumático. A criança pode: I estar numa dependência quase completa, estando fundida com a mãe. II estar numa situação tão agressiva que nem percebe a existência da figura materna. III ter entrado num estado de dependência ordinária, no qual vai adquirindo sua independência. IV já ter-se tornado em certa medida independente. Dos itens acima mencionados, estão corretos somente:
Para Vygotsky, desde o nascimento da criança, o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento. Para ele:
Segundo Colomina e Onrubia, os processos interpsicológicos envolvidos na construção do conhecimento na interação entre alunos são:
Sobre moral e educação, Winnicott delimita sua área de estudo ao desenvolvimento na criança da capacidade de ter senso moral, por experimentar um sentimento de culpa e por estabelecer um ideal. Para ele, há um estágio que tem importância especial nos processos de maturação. Nesse estágio, ocorre a formação gradual na criança da capacidade para experimentar um senso de responsabilidade, aquele que no fundo é um sentimento de culpa. Esta fase de desenvolvimento dura, aproximadamente, dos:
Analise o caso clínico abaixo, sobre crescimento e desenvolvimento na fase imatura. “Um bebê passou por todas as fases normais: chupou o punho, chupou o dedo, coçou a barriga, manipulou seu umbigo e seu pênis, desfiou a borda do cobertor. Tem oito meses de idade e ainda não ingressou na costumeira fase de brincadeiras com ursinhos e bonequinhas. Mas encontrou um objeto macio, e o adotou. Com o tempo, este objeto terá um nome. Permanecerá por alguns anos como uma coisa muito necessária para a criança, e ao final simplesmente desaparecerá. Este objeto é um meio-termo entre todas as coisas. Nós sabemos que foi presente de uma tia. Mas, do ponto de vista da criança, ele é o ajuste perfeito. Não faz parte nem do self nem do mundo. Mas, ainda assim, é ambos. Foi concebido pela criança; ela não o podia ter produzido, mas ele simplesmente apareceu. Seu aparecimento deu à criança a ideia de conceber. Trata-se de algo ao mesmo tempo subjetivo e objetivo. Está na fronteira entre o dentro e o fora. É simultaneamente sonho e realidade”. (WINNICOTT, 2013, p. 41). Segundo Winnicott:
O egocentrismo intelectual é uma atitude espontânea que comanda a atividade psíquica da criança nos seus primeiros tempos de vida e subsiste por toda a vida nos estados de inércia mental. Segundo Piaget: I Do ponto de vista negativo, esta atitude opõe-se à comparação do universo e à coordenação das perspectivas, isto é, à atividade pessoal e passional. II Do ponto de vista positivo, esta atitude consiste num envolvimento do eu nas coisas e no grupo social, a ponto de o indivíduo imaginar conhecer as coisas e as pessoas por elas mesmas, enquanto na realidade lhe atribui, além das suas características objetivas, qualidades provenientes do seu próprio eu ou da perspectiva particular em que está envolvido. III O egocentrismo opõe-se à objetividade, na medida em que a objetividade significa relatividade no plano físico e reciprocidade no plano social. Dos itens mencionados, somente:
Coll e Miras descrevem a taxonomia (Snow) elaborada para estudar as diferenças individuais dos alunos. Essa taxonomia é formada por três categorias: