Segundo Gadotti, o pensamento pedagógico brasileiro tem sido definido por duas tendências gerais: a liberal e a progressista. Os educadores e teóricos da educação liberal caracterizam-se por não reconhecerem o conflito de classes na sociedade e também por defenderem:
Para Ilma Passos Veiga, o projeto político-pedagógico é o resultado de um processo complexo de debate e se constitui em:
“Antes de obrigar os alunos a observar, analisar ou escrever sílabas, palavras ou frases, é indispensável que a escola lhes proporcione oportunidades de conhecer e utilizar diferentes suportes materiais de escrita, tais como: livros, jornais, prospectos, cartazes, histórias em quadrinhos, etc.” (José Juvêncio Barbosa) É desse modo que a escola proporcionará uma experiência rica de situações de uso da escrita:
Uma professora se queixa, durante uma reunião: “Eu tenho um aluno que chega a tirar a roupa e a se masturbar em plena sala de aula. Já conversei, já expliquei, já fiz de tudo, mas ele insiste nesse comportamento. O que posso fazer, a não ser encaminhar para um psicólogo?” A psicóloga que coordenava a reunião pensou: “Meu Deus, deve ser um aluno de uns 16 anos que não aprendeu a se regular, etc.” Quando foi perguntada a idade do aluno, a professora respondeu que a criança tinha três anos. Para a psicóloga Rosely Sayão, a criança de três anos agia daquela forma porque:
“À medida que a sociedade vai-se tornando mais complexa, mais exigências vão sendo feitas em relação a habilidades e práticas de leitura e escrita e, consequentemente, níveis mais avançados de escolarização vão sendo considerados necessários.” (Magda Soares) A partir do trecho acima, pode-se afirmar que o número de anos de escolaridade considerados necessários para que seja alcançado o letramento:
“Aprender a Língua Portuguesa não é só aprender como a Língua e suas variedades funcionam; assim como também não significa apenas aprender a ler e a escrever”, ou apenas reconhecer os fatos gramaticais. (Cagliari) Aprender a Língua Portuguesa significa:
Para Telma Weisz, só se conseguirão planejar as intervenções necessárias que podem ajudar os alunos a avançarem em suas aprendizagens, se se acreditar que eles são capazes de aprender, e se:
Segundo Telma Weisz, quando se trabalha numa perspectiva de aprendizagem construtivista e um modelo de ensino pela resolução de problemas, as atividades de ensino do professor vão ter que dialogar com as atividades de aprendizagem do aluno, assumindo um alto grau de autonomia pedagógica. Numa perspectiva tradicionalista, o professor concebe que:
Para Vygotsky, com relação à aprendizagem escolar, as funções que ainda não amadureceram, mas estão em processo de maturação e podem brotar sob a orientação de um professor, ou com a ajuda de colegas mais capazes, pertencem:
