Um planejamento de ensino efi caz em educação física escolar requer, dentre outras ações, que o professor vá além da condição de ministrador de atividades físicas e que desenvolva refl exões, pesquisas e ações contextualizadas com a realidade social e cultural, ligados ao movimento humano. Campos (2011) desenvolve tais ideias e propõe que, para elaboração do planejamento de ensino, é necessário que o professor observe também os seguintes requisitos:
Na semana de planejamento, a equipe de professores de Educação Física discute sobre os conteúdos a serem selecionados para o ano letivo:
Professor 1- “Temos que fazer com que os alunos vivenciem o jogo.”
Professor 2- “Nada disso! Vamos trabalhar o desenvolvimento motor dessa garotada!”
Professor 3- “Gente! Vamos valorizar o saber do aluno! Vamos trazer para a escola as brincadeiras deles! As brincadeiras populares.”
Professor 4- “Minha gente... Esse pessoal precisa conhecer sobre o jogo que jogam!”
De acordo com os estudos apresentados por Darido (2003), os professores do diálogo reproduzido acima são adeptos, respectivamente, das seguintes abordagens:
A quadrilha é uma dança tradicional das festividades juninas muito comuns nas escolas do Rio de Janeiro. Muitos dos passos executados pelos dançarinos foram influenciados pelos franceses e inspirados na dança da nobreza europeia. Isso explica termos como “anarriê”, “anavantur” e “balancê”. Para orientar atividades como essas, devem os professores de Educação Física se valer tanto do conhecimento histórico-social, quanto do técnico-corporal. Darido e Souza Jr (2007) identifi cam, em seu livro, alguns passos de forma clara e específica. Conforme os autores, o “beija-flor” se realiza quando:
Daólio (2004) observa que o conceito de “ser cultural” vem ganhando notoriedade no seio da Educação Física brasileira, apoiado pelo conceito de cultura da antropologia social de Clifford Geertz. Com base nesse referencial teórico, é possível dimensionar a Educação Física como uma área que trata do seguinte aspecto:
A quadrilha é uma dança tradicional das festividades juninas
muito comuns nas escolas do Rio de Janeiro. Muitos dos
passos executados pelos dançarinos foram infl uenciados pelos
franceses e inspirados na dança da nobreza europeia. Isso explica
termos como “anarriê", “anavantur" e “balancê". Para orientar
atividades como essas, devem os professores de Educação
Física se valer tanto do conhecimento histórico–social, quanto
do técnico–corporal.
Darido e Souza Jr (2007) identificam, em seu livro, alguns passos
de forma clara e específica. Conforme os autores, o “beija–flor" se realiza quando:
É na fase escolar que jovens vivenciam um conjunto signifi cativo de mudanças, principalmente na questão corporal, em que as infuências culturais e sociais em relação à padronização do corpo produzem prejuízos na formação desses jovens. Nesse aspecto, a educação física pode tanto aprofundar tais crises quanto pode auxiliar em sua superação. Nesse sentido, Chaves (in Pereira e Souza, 2011) analisa a importância da educação física como promotora da superação a partir de ações como: