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No Brasil, os grupos empobrecidos e descendentes de
escravizados, apesar da abolição da escravatura e da
proclamação da República, continuaram a viver em completa
e violenta desigualdade. Contudo, não só de opressão
vivia o povo. É importante lembrar que a movimentação,
a reação e a resistência que fazem parte da história
do negro brasileiro constituem momentos importantes da
história do Brasil.


A população negra nunca aceitou passivamente essa
situação. Na luta pela construção da cidadania muito
sangue foi derramado.


(Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes. O negro no Brasil de hoje)

Entre outras formas de resistência e luta desde a abolição,
Munanga e Gomes apresentam o Teatro Experimental
Negro, que

No artigo Avanço das mulheres. Que mulheres?, de Alzira
Rufino, publicado em 2003, há o seguinte trecho:
Enquanto as mulheres brancas estão rompendo estereótipos
e atingem números significativos em áreas antes
restritas aos homens, as mulheres negras ainda têm que
lutar para ter acesso a funções como secretárias ou recepcionistas,
ocupações tidas como “femininas”, mas que
podem melhor ser descritas como “femininas e brancas”.
(Apud Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes.
O negro no Brasil de hoje)

Para Alzira Rufino, no artigo citado,

O eclipse dos Impérios [britânico e francês] decorreu de
três conjuntos de fatores: a exigência dos povos colonizados,
o questionamento, na metrópole, das vantagens
do expansionismo, e, por último, a pressão vinda de fora,
de concorrentes ou de novas potências que lançavam um
desafio.


(Marc Ferro, História das colonizações)

A partir do excerto, no contexto dos anos 1950, é correto
afirmar, segundo Marc Ferro, que

Esse é o campo em que os potenciais de racionalidade
do pensamento histórico atuam na vida prática. Essa expressão
quer deixar claro que o especificamente histórico
possui um lugar próprio e peculiar no quadro [...] de orientação
da vida humana prática.
Assim, nada mais é, de início, do que o campo da interpretação
do mundo e de si mesmo, pelo ser humano,
no qual devem efetivar-se as operações de constituição
do sentido da experiência do tempo, determinantes da
consciência histórica humana. É nesse campo que os sujeitos
agentes e padecentes logram orientar-se em meio
às mudanças temporais de si próprios e de seu mundo.
(J. Rüsen, História viva. Adaptado)

No excerto, o autor discute o significado de

Ainda no que tange à produção de diferenças, seguindo
as pessoas enquanto caminhavam por suas redes de relações
nas frequentes visitas que fazem entre diversas
terras Guarani, observei que estas frequentemente são
constituídas por vários tekoa diferentes e cada um destes
procura seguir as orientações das suas próprias lideranças
(...) com alguma autonomia em relação às decisões
e atividades de abrangência maior, que podem envolver
diversos tekoa [...]Diversas pessoas, principalmente as mais velhas, explicam
que essas diferenças e autonomias são altamente
desejáveis e produtivas. Enfatizam também que poderiam
exercê-las ainda mais, se as terras Guarani não fossem
tão pequenas.


(Adriana Queiroz Testa. Entre pessoas e lugares: práticas de circulação
de saberes Guarani Mbya. Em: Amanda Cristina Danaga e Edmundo
Antônio Peggion, Povos indígenas em São Paulo: novos olhares)

O excerto, que é parte da pesquisa feita pela autora com
o povo Guarani Mbya, em 2013, faz referência

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