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Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

O Código Civil de 2002 (na redação vigente) assegura o respeito à propriedade, na mesma

linha traçada pelo legislador constituinte no art. 5º, caput e inciso XXII, da Constituição

Federal de 1988, garantindo, a cada um, o direito ao respeito a seus bens. De fato, só a

tutela jurídica da propriedade ocupa o extenso Título III (Da Propriedade) do Livro III (Do

Direito das Coisas) de sua Parte Especial. Com base nos respectivos dispositivos, pode–se

dizer que:

I. Ainda que o proprietário tenha a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito

de reavê–la do poder de quem quer que, injustamente, a possua ou detenha, ele terá

de respeitar, entre outros, o equilíbrio ambiental e os patrimônios históricos e

artísticos, na forma e nos limites estabelecidos pelas leis especiais respectivas.

II. O proprietário pode ser privado da coisa em determinadas situações, como, por

exemplo, por desapropriação judicial decorrente da posse–trabalho, garantindo–lhe a

justa indenização fixada pelo Juiz, sendo que, uma vez pago o preço, valerá a

sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores.

III. A usucapião especial urbana residencial familiar exige, como condições para que o(a)

interessado(a) possa vir a ser declarado(a) proprietário(a) pela referida usucapião,

que a posse ad usucapionem seja exercida, sem interrupção ou oposição, por no

mínimo 5 (cinco) anos, por aquele(a) que dividia o imóvel com ex–cônjuge ou excompanheiro(a)

que abandonou o lar, e desde que esteja presente a finalidade de

utilização do imóvel para fins de moradia própria, individual ou de sua família.

Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

O Código Civil de 2002 (Lei nº 10.406/2002, na redação vigente) dedica todo o Título IX do

Livro I da Parte Especial ao tema da Responsabilidade Civil, prevendo um sistema geral

(responsabilidade civil subjetiva), fundado na teoria da culpa, e outro sistema subsidiário

(responsabilidade civil objetiva), fundado na teoria do risco. Há, também, outros subsistemas

derivados dos dois acima referidos, que se encontram no próprio diploma ou espalhados na

legislação extravagante. Com base na disciplina jurídica dada pelo Código ao importante

tema da reparação civil dos danos, pode–se afirmar que:

I. Uma das situações na qual incide o sistema subsidiário da responsabilidade civil

objetiva ocorre quando a lei assim o determinar, como, por exemplo, no caso dos pais

que respondem, objetivamente, pelos danos causados por seus filhos menores,

devendo suportar, diretamente, a indenização respectiva em favor do prejudicado (art.

932, caput e inciso I, combinado ao art. 933, ambos do Código de 2002).

II. A absolvição de um réu, no processo penal, não implica automática liberação do

dever de uma possível indenização cível. Sendo assim, na hipótese em que o

acusado tenha sido absolvido por insuficiência de provas, persiste a possibilidade de

investigação, na esfera cível, da ocorrência do dolo ou da culpa que levaram à prática

do ilícito gerador da obrigação de indenizar.

III. A regra geral que orienta a obrigação de indenizar é de que a indenização mede–se

pela extensão do dano. Contudo, na hipótese em que o lesado tenha, de algum

modo, concorrido, culposamente, na relação de causa e efeito, a sua indenização

será avaliada e fixada na proporção da gravidade comparativa de sua culpa à do

autor do dano.

IV. Consideram–se ofensivos à liberdade pessoal, dando causa à indenização consistente

no pagamento de perdas e danos que sobrevierem ao ofendido: o cárcere privado, a

prisão por queixa ou denúncia falsa e de má–fé e a prisão ilegal.

Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

O Código Civil de 2002 (Lei nº 10.406/2002), na redação vigente, se ocupa, nos artigos 11 a

21, da tutela jurídica dos chamados direitos da personalidade, ou seja, da proteção jurídica

de objetos de direito que pertencem à natureza do homem (direitos de humanidade). Mais

adiante, no artigo 52 atribui também às pessoas jurídicas a titularidade dos direitos da

personalidade, desde que compatíveis com os aspectos múltiplos das atividades que

desenvolvem. A partir dos referidos dispositivos legais, é possível afirmar que:

I. O ato de disposição do próprio corpo, para fins de transplante, é admitido pelo Código

Civil de 2002, na forma estabelecida por lei especial. Sendo assim, é permitido à

pessoa plenamente capaz dispor, gratuitamente, de tecidos, órgãos e partes de seu

corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes, desde que resguardada a sua

integridade física e psíquica.

II. É válida, com objetivo científico ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo,

no todo ou em parte, para depois da morte, sendo que a livre manifestação expressa

do doador dos órgãos em vida prevalece sobre a vontade de seus familiares.

III. Toda a pessoa natural tem direito ao nome, sendo que a forma fundamental de

aquisição do patronímico é a filiação. O atual Código Civil, no entanto, permite que o

marido adote o patronímico da esposa, na medida em que a própria Carta

Constitucional de 1988 equiparou os direitos e deveres dos homens e mulheres.

IV. O direito ao nome empresarial (ou à denominação das sociedades simples,

associações e fundações) decorre da proteção que a Lei Civil assegura às pessoas

jurídicas, enquanto sujeitos do direito à identidade, ao passo que, do ponto de vista

da Ordem Pública, esses sujeitos de direito, titulares do nome ou da denominação,

têm a correlata obrigação de ter um nome pelo qual possam ser identificados perante

a sociedade e os Poderes Públicos.

Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

A respeito das Obrigações, de acordo com o Código Civil de 2002 (Lei nº 10.406/02, na

redação vigente), pode–se dizer que:

I. Se a prestação se tornar impossível em momento posterior à constituição do vínculo

obrigacional, mas antes da tradição ou pendente condição suspensiva, e para tanto

tendo concorrido com culpa o devedor, este se torna responsável tão somente pelo

ressarcimento do equivalente perdido.

II. No caso de pagamento indevido de obrigação de fazer (seja pelo desempenho desta,

seja para eximir–se da obrigação de não fazer), não se pode exigir daquele que

recebeu a prestação qualquer tipo de indenização.

III. No caso da obrigação de fazer, quando a prestação respectiva for fungível, havendo

resistência do devedor em cumpri–la, seja por recusa, seja por mora, o credor poderá

mandar executá–la, à custa do devedor, podendo ainda ajuizar contra ele ação de

indenização por perdas e danos decorrentes do inadimplemento.

IV. As perdas e danos incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito

direto e imediato da inexecução da obrigação.

V. A cláusula penal ou pena convencional é um pacto acessório à obrigação principal, no

qual se estipula a obrigação de pagar pena ou multa, para o caso de uma das partes

se furtar ao cumprimento da obrigação principal.

Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

I. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, nas ações de reintegração de posse

motivadas por inadimplemento de arrendamento mercantil financeiro, quando o

produto da soma do VRG (valor residual garantidor) quitado com o valor da venda do

bem for maior que o total pactuado como VRG na contratação, será direito do

arrendatário receber a diferença, cabendo, porém, se estipulado no contrato, o prévio

desconto de outras despesas ou encargos contratuais.

II. Nos contratos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, é vedada a

capitalização de juros em qualquer periodicidade.

III. A regra de imputação prevista no art. 354 do Código Civil de 2002 (havendo capital e

juros, o pagamento imputar–se–á primeiro nos juros vencidos e depois no capital,

salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital),

que reproduz o art. 993 do Código Civil de 1916, não se aplica aos contratos

celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação.

IV. É incompatível com a Constituição da República Federativa do Brasil, conforme

orientação do Supremo Tribunal Federal, por ferir o princípio do devido processo

legal, a execução extrajudicial prevista no Decreto–Lei 70/66

Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

O Código Civil de 2002 (Lei nº 10.406/2002), na redação vigente, dedica o seu Livro I à

tutela jurídica das pessoas. Com base nas disposições respectivas às pessoas naturais, é

possível afirmar que:

I. São atributos da personalidade civil ou personalidade: nome, estado (status),

domicílio, capacidade e fama.

II. A incapacidade é a restrição legal aos atos da vida civil, sendo esta, na Ordem

Jurídica brasileira, exclusivamente, de fato ou exercício.

III. Os pródigos, ainda que relativamente incapazes, podem praticar, validamente, atos

de administração patrimonial, como são exemplos a transação financeira perante

bancos e a constituição de hipotecas sobre bens imóveis.

IV. A emancipação voluntária pode ser concedida por ambos os pais ao menor com no

mínimo 16 (dezesseis) anos de idade, independentemente de homologação judicial,

mas necessariamente concretizada em instrumento público, sob pena de nulidade,

devendo a escritura respectiva ser registrada no cartório do registro civil, à margem

do assento de nascimento.

Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

A respeito dos efeitos do curso do tempo (prescrição e decadência), o Código Civil de 2002,

na redação vigente, prevê que:

I. A prescrição é causa extintiva da pretensão de direito material pelo seu não exercício,

no prazo fixado em lei. Além disso, os prazos prescricionais não podem, em hipótese

alguma, ser alterados por acordo das partes.

II. Desde o advento da Lei nº 11.280/06 (na redação dada ao § 5º do art. 219 do Código

de Processo Civil), cabe ao Juiz, nas instâncias ordinárias, a proclamação da

prescrição, de ofício, sem necessidade de provocação da parte, inclusive contra o

Poder Público.

III. Os prazos previstos expressamente na lei para o exercício das pretensões que se

ajuízam mediante ações constitutivas, positivas ou negativas, são de decadência, na

medida em que as pretensões constitutivas se caracterizam como direitos

potestativos.

IV. Na instância excepcional (recurso extraordinário e recurso especial), não se admite a

alegação, pela primeira vez, nem da decadência, nem da prescrição, pois o art. 102,

caput e inciso III, e o art. 105, caput e inciso III, ambos, da Constituição Federal de

1988, exigem, para a admissibilidade dos recursos respectivos, que as referidas

matérias já tenham sido decididas na instância ordinária.

Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.

A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), na redação em vigor,

estabelece a disciplina jurídica que regula, entre outros temas, a vigência da lei no tempo e

no espaço e a aplicação dos princípios gerais do direito, dos costumes, da analogia e da

equidade para suprir lacunas legais em determinadas situações, além de promover a

operacionalidade das garantias constitucionais relacionadas ao respeito à coisa julgada e ao

ato jurídico perfeito, contemplando também regras de direito internacional privado. De

acordo com o art. 1º da Lei nº 12.376/10, houve ampliação do campo de aplicação do

Decreto–Lei nº 4.657/42, de tal modo que a LINDB, no seu atual formato, não se limita às

normas de introdução ao Código Civil de 2002 (Lei nº 10.406/02), mas a todo Direito

brasileiro. Sendo assim, com base na LINDB, pode–se dizer que:

I. A lei do país em que for domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e

o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.

II. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que era domiciliado

o defunto ou desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.

III. Somente à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a

imóveis situados no Brasil (competência exclusiva).

IV. As autoridades consulares brasileiras são competentes para efetuar o registro de

nascimento de filho(a) de brasileiro(a) que tenha nascido no país da sede do

Consulado respectivo.

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