As aulas de educação física, sobretudo quando abordam o conteúdo esportivo, devem se apropriar de métodos que preservem as diferenças físicas de gênero, utilizando práticas que separem as atividades entre meninas e meninos.
O professor de educação física deve ter quase os
mesmos conhecimentos que o higienista, não bastando ser
um pedagogo, mas sendo mister que seja um médico, não
bastando que a sua competência se estenda aos mais sólidos
conhecimentos didáticos, mas importando vitalmente que a
sua propedêutica abranja noções seguras de higiene e
anatomofisiologia porque na sua fórmula precisa a educação
física é higiene e higiene é medicina.
C. L. Soares. Raízes europeias e Brasil.
Campinas: Autores Associados, 1998.
Acerca da compreensão do pensamento médico-higienista no
início do século XX, da formação do professor de educação
física e da entrada da educação física na escola brasileira,
julgue os itens a seguir.
O pensamento médico-higienista, a partir de sua compreensão eugênica, perpassa o pensamento pedagógico e influencia fortemente a nascente estruturação da educação física escolar no Brasil.
Inusitado diálogo...
— Os jogos escolares servem
para a fraternidade! Para a
socialização dos participantes!
Para a prática salutar das
atividades gimnodesportivas!
Para a Educação, enfim...
— Seu Diretor, a sua escola
participa dos Jogos Escolares?
— Claro! Somos uma instituição
educacional.
— E quais foram os resultados
educacionais da participação do
seu colégio?
— Duas medalhas de ouro, cinco
de prata, três terceiros lugares, e
o nosso time de basquete tava
massacrando o inimigo quando
foi desclassificado por um juiz
ladrão.
— Ah!!!
V. Bracht. Esporte na escola e esporte de rendimento. In.
Movimento. Porto Alegre/RS, v. 6, n.º 12, 2000, p. 14-24.
Considerando o diálogo, as tensões entre esporte de
rendimento e esporte escolar e o papel do professor de
educação física na escola, julgue os itens que se seguem.
O diálogo mostra a preocupação e o compromisso do diretor com a educação global dos alunos, uma vez que a sua escola apoia maciçamente o esporte.
Inusitado diálogo...
— Os jogos escolares servem
para a fraternidade! Para a
socialização dos participantes!
Para a prática salutar das
atividades gimnodesportivas!
Para a Educação, enfim...
— Seu Diretor, a sua escola
participa dos Jogos Escolares?
— Claro! Somos uma instituição
educacional.
— E quais foram os resultados
educacionais da participação do
seu colégio?
— Duas medalhas de ouro, cinco
de prata, três terceiros lugares, e
o nosso time de basquete tava
massacrando o inimigo quando
foi desclassificado por um juiz
ladrão.
— Ah!!!
V. Bracht. Esporte na escola e esporte de rendimento. In.
Movimento. Porto Alegre/RS, v. 6, n.º 12, 2000, p. 14-24.
Considerando o diálogo, as tensões entre esporte de
rendimento e esporte escolar e o papel do professor de
educação física na escola, julgue os itens que se seguem.
O esporte de rendimento, a partir de uma perspectiva crítica, deve ser objeto de estudo das aulas de educação física escolar, procurando compreender suas contradições internas, desde aquelas que envolvem a inclusão de alunos nas aulas até a propalada ideia de que “esporte é saúde”.
Observa-se que a oferta do conteúdo de mídia interfere na cultura motora infantil e projeta significados na formação das crianças, por isso passa a ser importante para a educação física propor ações que promovam um pensamento crítico com relação à forma de se consumir as mídias no que tange à interface entre elas e as práticas corporais.