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Finau (2006) destaca que, cada vez mais, os estudos na área da Linguística apontam para o Bilinguismo como a proposta educacional mais promissora para a educação de Surdos. Em consonância com essas ideias o Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/02, garante nas escolas a educação bilíngue para Surdos, sendo a Libras considerada como a primeira língua (L1) e a Língua Portuguesa considerada como segunda língua (L2) na modalidade escrita. Entretanto, para além da educação escolar a autora aponta que ainda existe uma multiplicidade de formas de se entender e de se efetivar o Bilinguismo para Surdos. Ao discutir essas práticas, faz uma reflexão baseando-se em Gleason (1989), sobre quais são as maneiras possíveis dos Surdos aprenderem uma segunda língua, respeitando sua condição visual.

Leia as alternativas abaixo:

I. A aquisição da L1 e da L2 ocorre de maneira simultânea.

II. A aquisição da L2 ocorre de forma espontânea.

III. A aprendizagem da L2 ocorre pela instrução.

IV. A aquisição da L1 e da L2 pode se dar de forma simultânea e a aquisição da L2 de forma espontânea, quando se trata de duas Línguas de Sinais diferentes.

Escolha a alternativa CORRETA de acordo com a autora.

A Lei nº 13.146/15, em seu Capítulo IV, dispõe acerca DO DIREITO À EDUCAÇÃO. Dentre os itens elencados abaixo quais estão em consonância com esta lei:

I. oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;

II. formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;

III. oferta de ensino de Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo autonomia e emancipação;

IV. oferta da Libras no ensino regular e em salas de apoio implementada em todos os órgãos públicos e privados da educação. O português na modalidade escrita torna-se facultativo para os surdos usuários da Libras.

Assinale as afirmações CORRETAS:

De acordo com Lacerda (2009):

“A atuação do IE, ainda que presente em alguns espaços educacionais há alguns anos, só recentemente foi regulamentada por lei (Decreto nº 5.626) e a partir dessa regulamentação o direito profissional, aspectos relativos à formação, o que se espera da atuação desse profissional começam a ficar mais claros, mais bem delineados". (p. 67).

Assim, em relação ao intérprete educacional, a autora acima citada faz vários apontamentos. Leia as alternativas abaixo para fazer o que se pede:

I. Tanto na educação infantil quanto na etapa inicial do ensino fundamental a tarefa do intérprete se mostra muito complexa, pois ele precisa se desdobrar, atuando mais na construção da língua e na construção de conceitos do que propriamente como intérprete. Apesar disso, Lacerda defende que essa é a melhor abordagem para a real construção de um ensino bilíngue para surdos, pois a presença do ILS é melhor que aquela inserção da criança sem a presença da Libras no espaço educacional.

II. Afirma que a formação do ILS em serviço mostrou-se eficiente em alguma medida, principalmente no que atuará no espaço educacional. Entretanto, identificou: a necessidade de conhecimentos pontuais, da participação e organização do planejamento escolar, que fazem com que se torne urgente a capacitação de intérpretes para atuarem nesse espaço, atentos às especificidades e demandas de cada um dos níveis de ensino.

III. Aponta, por meio de suas pesquisas, que quanto mais fluente em Libras for o professor que ministra aulas para o aluno surdo em escola inclusiva, menos sobrecarga há para o intérprete de Libras e se consolida a possibilidade da construção de uma relação com muito mais parceria. De outro modo, quando os docentes são menos fluentes, parecem intimidados pelos alunos surdos, delegam muito mais tarefas aos ILS, distorcendo o que seria esperado em sua função.

IV. Destaca a questão do envolvimento do ISL na aprendizagem do aluno surdo. Aponta que é preciso criar parcerias e um projeto educacional para que, na educação infantil e na primeira etapa do ensino fundamental, a avaliação dos alunos surdos possa ser diferenciada, já que os mesmos não alcançarão os mesmos resultados que a criança ouvinte. Defende que a avaliação não pode ser um empecilho para que os alunos surdos participem das atividades escolares e por isso essa deve ser permeada por conteúdos menos complexos, que considerem as especificidades bilíngues dos sujeitos surdos.

Assinale as alternativas CORRETAS.

Leia os trechos abaixo para responder à questão.

“Frequentemente, nem o intérprete, nem a instituição que o acolhe, mostram ter clareza do rol de funções de sua competência dentro da escola". (Lacerda, 2000, p. 60).

“Não se trata de ocupar o lugar do professor ou de ter a tarefa de ensinar, mas sua atuação em sala de aula, envolvendo tarefas educativas certamente o levará a práticas diferenciadas, já que o objetivo nesse espaço não é apenas o de traduzir, mas também o de favorecer a aprendizagem por parte do aluno surdo". (Lacerda, 2009, p. 33).

Analise os trechos acima e relacione-os com os preceitos éticos do tradutor-intérprete de Libras e Língua Portuguesa expressos por Quadros (2004).

Assinale com V as alternativas verdadeiras e com F as alternativas falsas.

( ) discrição;

( ) fidelidade;

( ) solidariedade;

( ) imparcialidade;

( ) distância profissional;

( ) honestidade;

( ) confiabilidade.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

Campos (2013) afirma que:

“A cultura surda, uma das características do ser surdo, vem tentando representar, na teoria cultural contemporânea, a possibilidade de fazer parte do povo surdo em diferentes trajetórias na história cultural, comunidades, língua de sinais, arte surda, identidade e subjetividade surda. Política surda, presença de intérpretes de língua de sinais, pedagogia surda, escola de surdos, experiências visuais, enfim a diferença como sujeito e forma de cultura". (p. 48)

A autora remete-se a Perlin (2004) e Quadros (2005) para relacionar a identidade, a cultura e a subjetividade. Nesse contexto cita que existem diferentes formas de inclusão. Uma delas é:

“Aquela que os surdos estão inseridos dentro da escola com colegas ouvintes, mas tem-se naquele espaço a cultura surda com metodologias/currículos adaptados à experiência visual. As aulas são ministradas por professores surdos, professores bilíngues. Também há professores ouvintes que precisam do acompanhamento dos ILS para interpretação dos conteúdos e mediação entre os alunos surdos". (p. 49)

Escolha a alternativa CORRETA, que denomina, segundo Campos (2013), o tipo de inclusão acima descrita:

A oferta de Educação Bilíngue no Brasil, conforme a Lei nº 13.146/15, capítulo IV, reconhece o desenvolvimento da língua brasileira de sinais (Libras) como a primeira língua (L1) e a Língua Portuguesa, em sua modalidade escrita, como segunda língua (L2). Configura-se educação bilíngue aquela que, utilizando-se de duas (ou mais) línguas, ensina por meio das línguas e não apenas as línguas. Sendo assim, o documento que garante o bilinguismo (Libras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa) é a Lei nº 10.436/02, em seu 1º e 4º artigos. Sabe-se que a Libras tornou-se disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores, entretanto, existe também no Decreto nº 5.626/05, artigo 13, o apontamento da disciplina de Ensino da Modalidade Escrita da Língua Portuguesa como Segunda Língua (L2) para Pessoas Surdas e, apesar dela não ser usual, está prevista. Sendo assim, os professores que irão trabalhar com as crianças, jovens e adultos Surdos precisam entender as singularidades linguísticas desses indivíduos enquanto L1 e L2. Considerando o artigo 13 do Decreto supracitado essa matéria deve ser incluída como disciplina curricular em quais cursos?

De acordo com Lacerda (2009):

“Quando um intérprete de língua de sinais é inserido em sala de aula, fica aberta a possibilidade de o aluno surdo receber a informação escolar na língua de sinais, através de uma pessoa com uma competência nessa língua. Desse modo, o professor ouvinte pode ministrar aulas sem a preocupação em como passar a informação em sinais, atuando em sua língua de domínio. Na medida em que a condição linguística especial do surdo é respeitada, aumentam as chances de ele se desenvolver e construir novos conhecimentos de maneira satisfatória, em contra ponto a uma inclusão escolar sem qualquer cuidado especial". (p. 34)

Nessa perspectiva, leia as alternativas que se referem ao intérprete educacional de língua de sinais e sua presença em sala de aula:

I. É fundamental que o intérprete educacional esteja inserido na equipe educacional, ficando claro qual é o papel de cada profissional frente à integração e aprendizagem da criança surda.

II. É importante que o professor regente conheça a Língua de Sinais já que seu papel é de ensinar e o papel do intérprete é interpretar. Assim, a responsabilidade pela educação do aluno surdo não pode e não deve recair somente no intérprete.

III. O intérprete deve fazer escolhas ativas sobre o que deve traduzir corroborando para deixar os conteúdos acessíveis para o aluno surdo e não tumultuar as aulas. Deve recorrer a seu próprio arcabouço intelectual, social e psicológico para ilustrar as aulas com exemplos pertinentes, a fim de complementar as explicações do professor e construir com os alunos surdos os conceitos que estejam defasados.

IV. O intérprete de Libras deve ser humilde, sem rancor, convencimento ou orgulho próprio. Deverá manter seu profissionalismo em qualquer situação, sem preconceito, ser a voz do surdo e do ouvinte.

Assinale as alternativas CORRETAS:

O profissional tradutor-intérprete da Língua Brasileira de Sinais deve exercer sua função de forma ética para que, assim, os indivíduos Surdos desenvolvam a cidadania pelo ato interpretativo próprio. Complementando o argumento, Rosa (2003) diz que:

“Não cabe ao intérprete selecionar qual informação é importante para a comunidade surda, que deve e pode fazer isso por si própria. A supressão ou adição de informações é muito prejudicial à comunidade surda, pois fará com que esta continue à margem da sociedade, sem conhecer seus direitos e deveres". (p. 242).

A Lei nº 12.319/10 lista seis valores éticos inerentes à profissão do tradutor-intérprete, concluindo-se que o item III “pela imparcialidade e fidelidade aos conteúdos que lhe couber traduzir" concorda com o trecho destacado acima. De acordo com Quadros (2004), no ato da tradução/interpretação entende-se como fidelidade:

Silva (2001) ao analisar a escrita de estudantes Surdos e como se dá a construção de sentidos, no que cerne a interferência da sintaxe da Libras na Língua Portuguesa escrita, conclui que, na maioria das vezes, ocorre(m):

I. não correspondência direta entre itens lexicais das duas línguas;

II. falta de oportunidades para vivenciar exercícios que permitam que os surdos se apropriem da estrutura da Língua Portuguesa escrita, marcada por sujeito, verbo e objeto;

III. estruturas lexicais diferentes, visto na demanda de duas ou mais palavras em português que em libras podem vir expressas em apenas um sinal;

IV. limitações do código escrito que trazem dificuldades porque não recobrem a riqueza de elementos prosódicos da Libras.

Assinale somente as alternativas CORRETAS:

Ao referirem-se aos aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Pereira [et al.] (2012) citam alguns encontrados em línguas de modalidade gestual-visual.

Leia os conceitos abaixo descritos pelos autores, que apresentam os mesmos princípios das línguas orais por possuírem um léxico e uma gramática, mas diferem-se por tratar-se de línguas produzidas no espaço, pelas mãos, movimentos do corpo e expressão facial.

I. Os sinais, na Libras, são formados a partir de uma combinação do movimento das mãos com um determinado formato em um lugar específico, podendo esse ser uma parte do corpo ou um espaço em frente ao corpo. Em outras palavras, na formação dos sinais da Libras, os seguintes parâmetros são considerados: configuração(ões) da(s) mão(s), localização, movimento, orientação das palmas das mãos e traços não manuais.

II. Criação de novos sinais: por meio da mudança no movimento; por meio da combinação entre dois sinais distintos compondo outro; por meio da incorporação de um argumento, de um numeral e de uma negação.

III. Embora pesquisas sobre a ordem dos sinais na Libras refiram S-V-O como predominantes (Quadros, 1999), a ordem tópico-comentário parece ser a mais utilizada, principalmente pelos surdos menos oralizados.

IV. Fornece um campo de representações de categoriais que revelam o tamanho e a forma de um objeto, a animação corporal de um personagem ou como um instrumento é manipulado.

Relacione os conceitos com seus respectivos nomes, conforme a ordem em que aparecem e aponte a alternativa CORRETA:

De acordo com o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, capítulo VI, DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA, Art. 23. “As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação.". Considerando o Decreto citado acima, a Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010 concorda com a formação deste profissional, tanto em nível médio quanto superior, mas teve o artigo 3º vetado. Assim, conforme a Lei nº 12.319, de 1º de setembro de 2010, como deve ser realizada a formação do profissional tradutor e intérprete de Libras – Língua Portuguesa, em nível médio?

I. Cursos de educação profissional reconhecidos pelo Sistema que os credenciou.

II. Cursos de extensão universitária.

III. Curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa.

IV. Cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por Secretarias de Educação.

Assinale a alternativa CORRETA:

De acordo com Quadros & Karnopp (2004) “A língua de sinais brasileira apresenta certa flexibilidade na ordem das palavras. Portanto, determinar a sua ordem básica não é tão trivial" (p.135). Dessa forma, as autoras afirmam que existem sentenças que obedecem a ordenação SVO, mas também, outras, que podem obedecer às ordens OSV e SOV, dentre outras possibilidades. Alguns parâmetros fonológicos da Libras estabelecem tipos de sentenças. Assim, observe as sentenças abaixo para responder à questão:

Qual é a sequência das sentenças apresentadas acima?

I. 1- negativa; 2- afirmativa; 3- interrogativa.

II. 1- interrogativa; 2- exclamativa; 3- negativa.

III. 4- exclamativa; 5- negativa; 6- interrogativa.

IV. 4- afirmativa; 5- negativa; 6- exclamativa.

V. 1- exclamativa; 2- afirmativa; 3- negativa.

Agora, aponte a alternativa CORRETA:

Schubert(2015, p. 116) diz que “A presença de intérprete, na mediação entre surdos e ouvintes é tão antiga quanto a existência das pessoas surdas pelo mundo". As primeiras menções oficiais de intérpretes para Surdos no Brasil datam do final do século XIX geralmente função desempenhada por familiares (filhos ou pais) de indivíduos Surdos. Já no século XX as demandas por intérpretes levaram a FENEIS a promover, nas décadas de 80 e 90, cursos de curta duração. Entre tantos perfis e competências, leis e teóricos que tratam deste profissional, Roberts (1992) apud Quadros (2004) apresenta 6 (seis) categorias de análise do tradutor-intérprete. Leia as duas descrições abaixo e indique quais categorias correspondem os trechos destacados:

1) “Habilidade em usar diferentes modos de interpretação (simultâneo, consecutivo, etc.), habilidade para escolher o modo apropriado diante das circunstâncias, habilidade para encontrar o item lexical e a terminologia adequada avaliando e usando-os com bom senso, habilidade para recordar itens lexicais e terminologias para uso no futuro".

2) “Habilidade em manipular com as línguas envolvidas no processo de interpretação (habilidades em entender o objetivo da linguagem usada em todas as suas nuanças e habilidade em expressar corretamente, fluentemente e claramente a mesma informação na língua alvo), os intérpretes precisam ter um excelente conhecimento de ambas as línguas envolvidas na interpretação (ter habilidade para distinguir as idéias principais das idéias secundárias e determinar os elos que determinam a coesão do discurso."

Magalhães (2007), em seu texto sobre a atuação de tradutores e intérpretes em diversas situações e menciona que: “Na interpretação simultânea ou consecutiva, não há regras inquebráveis. O objetivo central é comunicar" (p. 97). O autor faz referência à atuação em dupla, revezamento durante o evento, períodos de troca a cada 20 ou 30 minutos e sobre a tradução simultânea. Ele salienta que: [...] não é só arte e improviso. É também ciência e método. Requer a mais absoluta concentração, sem perder de vista qualquer elemento periférico de comunicação: os gestos do colega, a reação da plateia, o texto dos slides, a linguagem corporal do palestrante. Na busca entre uma palavra e outra, está a todo momento aplicando um grande número de táticas, conscientes ou inconscientes" (p. 137). Em outro texto, bem difundido na área de tradutores e intérpretes de língua de sinais no Brasil, de autoria de Quadros (2004) ela define o que é tradução-interpretação simultânea. Assinale a resposta CORRETA:

Vieira (2014, p. 38), apoiada em alguns conceitos desenvolvidos por Bakhtin, afirma que “os processos de comunicação verbal somente podem ser plenamente compreendidos pela perspectiva discursiva e enunciativa". Nesse contexto, ressalta a necessidade de que crianças e jovens Surdos apropriem-se da Língua de Sinais desde mais tenra idade. Para que isso ocorra, existem aspectos importantes que devem ser considerados.

A partir das afirmações acima, assinale com V as alternativas verdadeiras e com F as alternativas falsas, de acordo com as ideias da autora.

( ) Como sujeitos nos formamos por diversas vozes, ou seja, somos seres polifônicos. Isso significa que o que falamos, escrevemos ou pensamos é composto de outras falas, pensamentos ou vozes.

( ) Para se apropriar da língua as crianças e jovens surdos devem estar imersos no fluxo discursivo, com diferentes interlocutores, que se comuniquem em Libras, preferencialmente surdos.

( ) Os sujeitos são constituídos nas ações sociais concretas. Dessa forma, um sujeito dialógico é ativo-responsivo, participante do diálogo, que carrega uma infinidade de vozes que intervêm na sua relação com os outros e na formação da sua consciência.

( ) É pelos signos criados nos grupos socialmente organizados que a consciência adquire forma e existência, uma vez que são os signos que lhe conferem sentido, o alimento e a matéria de seu desenvolvimento.

( ) A língua é transmitida aos indivíduos, sob uma forma pronta para uso. Dessa forma, os itens lexicais ou unidades linguísticas devem ser priorizados, para que a aquisição linguística ocorra gradativamente, respeitando a faixa etária da criança, que deve ter a oportunidade de compreender tudo que é dito a ela.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

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