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De acordo com Lacerda (2009):

“A atuação do IE, ainda que presente em alguns espaços educacionais há alguns anos, só recentemente foi regulamentada por lei (Decreto nº 5.626) e a partir dessa regulamentação o direito profissional, aspectos relativos à formação, o que se espera da atuação desse profissional começam a ficar mais claros, mais bem delineados". (p. 67).

Assim, em relação ao intérprete educacional, a autora acima citada faz vários apontamentos. Leia as alternativas abaixo para fazer o que se pede:

I. Tanto na educação infantil quanto na etapa inicial do ensino fundamental a tarefa do intérprete se mostra muito complexa, pois ele precisa se desdobrar, atuando mais na construção da língua e na construção de conceitos do que propriamente como intérprete. Apesar disso, Lacerda defende que essa é a melhor abordagem para a real construção de um ensino bilíngue para surdos, pois a presença do ILS é melhor que aquela inserção da criança sem a presença da Libras no espaço educacional.

II. Afirma que a formação do ILS em serviço mostrou-se eficiente em alguma medida, principalmente no que atuará no espaço educacional. Entretanto, identificou: a necessidade de conhecimentos pontuais, da participação e organização do planejamento escolar, que fazem com que se torne urgente a capacitação de intérpretes para atuarem nesse espaço, atentos às especificidades e demandas de cada um dos níveis de ensino.

III. Aponta, por meio de suas pesquisas, que quanto mais fluente em Libras for o professor que ministra aulas para o aluno surdo em escola inclusiva, menos sobrecarga há para o intérprete de Libras e se consolida a possibilidade da construção de uma relação com muito mais parceria. De outro modo, quando os docentes são menos fluentes, parecem intimidados pelos alunos surdos, delegam muito mais tarefas aos ILS, distorcendo o que seria esperado em sua função.

IV. Destaca a questão do envolvimento do ISL na aprendizagem do aluno surdo. Aponta que é preciso criar parcerias e um projeto educacional para que, na educação infantil e na primeira etapa do ensino fundamental, a avaliação dos alunos surdos possa ser diferenciada, já que os mesmos não alcançarão os mesmos resultados que a criança ouvinte. Defende que a avaliação não pode ser um empecilho para que os alunos surdos participem das atividades escolares e por isso essa deve ser permeada por conteúdos menos complexos, que considerem as especificidades bilíngues dos sujeitos surdos.

Assinale as alternativas CORRETAS.

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