Questões de Concurso – Aprova Concursos

1)

Q411488 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

Leia as assertivas, a seguir, sobre o projeto ético

político do serviço social hegemônico atual e, em

seguida, assinale a alternativa CORRETA:

I.O projeto ético político do serviço social

hoje representa a homogeneidade

existente na profissão, no que se refere à

vinculação no campo teórico à matriz

crítica.

II.O projeto ético político do serviço social

hegemônico hoje se declara radicalmente

democrático.

III.O projeto ético político do serviço social

hegemônico hoje tem como valor central

a liberdade – liberdade concebida

historicamente como possibilidade de

escolha entre alternativas concretas.

IV.A luta pela democracia na sociedade

brasileira, encontrando eco no corpo

profissional, criou o quadro necessário

para romper com o quase monopólio do

conservadorismo no Serviço Social: no

processo da derrota da ditadura se

inscreveu a primeira condição – a

condição política – para a constituição

de um novo projeto profissional

a)
A alternativa I está correta.
b)
As alternativas II, III e IV estão corretas.
c)
A alternativa II está correta.
d)
As alternativas I, III e IV estão corretas.
e)
Todas estão corretas.

2)

Q411490 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

Segundo Fávero (2009), o serviço social como

profissão alcançou inúmeros avanços, sendo hoje

fundamental avançarmos na construção e

concretização do projeto profissional crítico e ético, no

dia a dia do trabalho direto com a população – em que

a grande maioria dos profissionais está inserida. Para

tanto, faz-se necessário cada vez mais um diálogo

teórico-prático, em um processo contínuo de

investigação, de planejamento da ação e de execução

da prática privilegiando sua dimensão coletiva. Este

processo requer:

a)
A constante valorização das práticas empíricas, sem a preocupação com as discussões teóricas que em determinados momentos limitam a intervenção prática
b)
Estudo, discussões técnicas, valorização das dimensões teórica, ética e política da ação cotidiana.
c)
A problematização da veracidade do objeto profissional e constante aperfeiçoamento na construção de instrumentos mais eficazes para a intervenção individual.
d)
Capacidade interventiva, manuseio dos instrumentos profissionais de forma a aplicá-los neutramente para não comprometer os objetivos do projeto ético político da profissão.
e)
Constante aprimoramento teórico, sem a preocupação com a prática profissional em si, pois ela está mergulhada no cotidiano e somente se apresenta em sua superficialidade.

3)

Q411495 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

Manuell Castells (1999), ao discutir sobre a

reconfiguração da soberania dos Estados nacionais,

analisa a ideia de rede como forma de restabelecer a

capacidade interventiva do Estado. Assim, as

intervenções mais eficazes se produzem em rede, em

diferentes níveis de governo que se convertem em

diferentes tipos de nós dessa rede. A partir do

pensamento do autor, é possível afirmar que

a)
A capacidade interventiva do Estado está instalada na rede, mais do que em um nó – ou seja, em diversas instâncias de governo, em âmbito local, regional ou global. A ideia fundamental, segundo o autor, é a transição do poder de centros do Estado para o centro do poder dos municípios.
b)
A criação de redes em nível comunitário tem como objetivo promover identidade, solidariedade e novas formas de cooperação e interação em conformidade com as particularidades da sociedade local. A ideia fundamental, segundo o autor,é a substituição do poder de Estado nacional, pelo poder local das comunidades.
c)
A capacidade interventiva do Estado está instalada na rede, mais do que em um nó – ou seja, em diversas instâncias de governo, em âmbito local, regional ou global. A ideia fundamental, segundo o autor, é uma difusão do poder de centros para o poder das redes.
d)
A criação de redes em nível comunitário tem por objetivo promover identidade, solidariedade e novas formas de cooperação e interação em conformidade com as particularidades da sociedade local. A ideia fundamental, segundo o autor, é a substituição do poder de Estado nacional pela noção de descentralização territorial, como norte para articulação intersetorial das políticas locais.
e)
A partir da concepção de Estado-rede, defendida por Castells, ao Estado, caberia acatar decisões globais e concretizá-las de acordo com interesses das redes do terceiro setor e empresas privadas em detrimento das demandas e interesses das comunidades locais.

4)

Q411487 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

O exercício da profissão de Serviço Social tem seus

espaços ocupacionais majoritariamente constituídos

no Estado e nos organismos privados. A

mercantilização da força de trabalho do assistente

social impõe condicionamentos socialmente objetivos

à autonomia do assistente social na condução de seu

trabalho, o que:

a)
Exige do profissional uma postura acrítica para que possa continuar a receber seu salário.
b)
Impede a defesa do projeto ético político da profissão, pois não há como manter a capacidade teleológica quando se vende a força de trabalho.
c)
Não afeta a implementação do projeto ético político da profissão, pois o profissional percebe que as imposições institucionais não atingem seu cotidiano profissional.
d)
Leva ao profissional a ter clareza que sempre será mandado embora, pois não é permitido ao assistente social se sujeitar às imposições das instituições capitalistas.
e)
No cotidiano profissional gera uma tensão entre o projeto profissional do serviço social e sua condição de assalariado.

5)

Q411499 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

O programa nacional de transferência de renda,

Programa Bolsa Família, exige que famílias de baixa

renda, para ter acesso ao beneficio monetário pago

pelo programa, cumpra condicionalidades. Na

educação, cumprir condicionalidades vincula-se à

matrícula e frequência no ensino fundamental e/ou no

ensino médio. Com a lei 11.274, 2006 que altera a Lei

de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nº

9.394/1996, a exigência de condicionalidades define-se

pela:

a)
Matrícula e frequência de 85% no ensino fundamental de 9 anos; matrícula e frequênciade 75% no ensino médio de 4 anos.
b)
Matrícula e frequência de 85% no ensino fundamental de 8 anos; matrícula e frequência de 65% no ensino médio de 3 anos.
c)
Matrícula e frequência de 65% no ensino fundamental de 9 anos; matrícula e frequência de 85% no ensino médio de 5 anos.
d)
Matrícula e frequência de 65% no ensino médio de 2 anos; matrícula e frequência de 75% no ensino fundamental de 8 anos.
e)
Matrícula e frequência de 85% no ensino fundamental de 9 anos; matrícula e frequência de 75% no ensino médio de 3 anos.

6)

Q411507 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

A Política Nacional de DST/AIDS prevê entre suas principais diretrizes

a) Mudança de comportamento, por meio de informações qualificadas sobre prevenção,fortalecimento de redes sociais públicas, não governamentais e privadas, com o objetivo de ações de promoção e prevenção à saúde
b) Mudança de comportamento mediante ações de empoderamento do indivíduo para a superação dos riscos de transmissão do HIV/AIDS; fortalecimento de ações essencialmente públicas no enfretamento da transmissão do HIV e infecção pela AIDS.
c) Responsabilização dos órgãos públicos na garantia e manutenção de medicamento, imprescindível para a qualidade de vida das pessoas portadoras do HIV e doentes de AIDS.
d) Fortalecimento dos movimentos sociais, cuja emergência nos anos de 1990 constituem correlação de força ativa na luta contra a discriminação de pessoas portadoras do HIV e doentes de AIDS.
e) Potencialização da rede não governamental no atendimento a pessoas portadoras de HIV e doentes de AIDS, haja vista a falência das instituições hospitalares na provisão preventiva deações em saúde.

7)

Q411492 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

A realização de assessoria e consultoria pode se constituir em um espaço de trabalho para o assistente social, sendo que a Lei n. 8.662, de 7 de junho de 1993, que regulamenta a profissão de assistente social, com relação à assessoria e consultoria, nos artigos 4º e 5º, refere-se às competências e atribuições do profissional: Art. 4º Constituem competências do assistente social: VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo; IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; Art. 5º Constituem atribuições privativas do assistente social: III - assessoria e consultoria a órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social (CFESS, 2011, pp. 44-46). Sobre o tema assessoria em serviço social, é CORRETO afirmar:

a) A consultoria e assessoria em serviço social só são realizadas por profissionais pautados na perspectiva conservadora.
b) A consultoria e assessoria em serviço social só podem ser realizadas a prestadores de serviços, técnicos e gestores.
c) Quanto à inscrição de pessoa jurídica, visando prestar serviços em assessoria, consultoria, planejamento, capacitação e outros da mesma natureza em Serviço Social, o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) estabelece que é livre o registro da pessoa jurídica, assim como o pagamento de anuidade ao Cress.
d) O trabalho dos assistentes sociais nas consultorias empresariais passa a integrar o mercado de trabalho profissional, a partir de meados dos anos 1990. Contudo, considerando estudos sobre as repercussões da reestruturação produtiva para a profissão, induz-se que isso se deu sem assegurar as condições e relações de trabalho defendidas pelo Serviço Social brasileiro.
e) O trabalho dos assistentes sociais nas consultorias é um avanço para a profissão e não se vincula ou reflete os processos em curso após 1990 de flexibilização das relações de trabalho e perda de direitos.

8)

Q411500 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

A Lei nº 10.216 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental traz que: é responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais. Desta forma, é CORRETO afirmar que:

a) O Estado deve responsabilizar-se pela atenção em saúde mental, excluindo a responsabilidade e contribuição da família.
b) A assistência e a promoção de ações de saúde às pessoas com transtornos mentais só pode ser realizado em instituições que contam minimamente com um médico psiquiatra e um psicólogo.
c) A assistência e a promoção de ações de saúde às pessoas com transtornos mentais podem ser realizadas nos equipamentos de saúde que ofereçam assistência em saúde para pessoas com transtornos mentais, como por exemplo, o Pronto Socorro.
d) A assistência e a promoção de ações de saúde às pessoas com transtornos mentais só podem ser realizadas nos equipamentos de saúde mental, como os CAPS e os hospitais psiquiátricos.
e) A falta do profissional médico, mais especificamente do psiquiatra, faz com que seja permitida a realização da assistência e da promoção de ações de saúde às pessoas comtranstornos mentais somente com a presença do psicólogo.

9)

Q411484 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

José Paulo Netto (1992) afirma que o sincretismo

parece ser o fio condutor da afirmação e

desenvolvimento do Serviço Social como profissão,

seu núcleo organizativo e sua norma de atuação;

expressa-se em todas as manifestações da prática

profissional e revela-se em todas as intervenções do

agente profissional como tal. Dado esse contexto, é

CORRETO afirmar:

a)
Justamente desta estrutura sincrética do Serviço Social derivam, objetivamente e para além da diversa angulação dos analistas, aspossibilidades tão amplas de enfoques sobre a profissão.
b)
Desta estrutura sincrética, se estabeleceram as posições conservadoras na profissão as quais excluíram até o movimento de reconceituação qualquer pluralidade da forma de conceber e intervir do serviço social.
c)
A estrutura sincrética do Serviço Social garantiu o espaço da divisão sócio técnica do trabalho elevando os profissionais à categoria de profissionais de nível universitário.
d)
O Estado capturado pela burguesia atribuiu ao Serviço Social esta estrutura sincrética ao exigir que os profissionais atuassem nas expressões da questão social por meio das políticas sociais.
e)
A estrutura sincrética do serviço social foi apropriada pelos profissionais do referencial teórico da doutrina social da igreja católica, visto sua inegável influência no início da profissão.

10)

Q411491 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

Inscrever as exigências do planejamento cotidiano é

desafio colocado ao assistente social. Desta forma é

CORRETO afirmar que:

a)
O plano e o projeto aprisionam a prática profissional, devem ser usados com cuidado e apenas nos serviços privados.
b)
O planejamento se constrói no âmbito das relações societárias e institucionais, que são marcadas pelas divergências, oposições e conflitos entre os atores envolvidos no processo.
c)
O planejamento precisa ser neutro, teoricamente fundamentado e prever as metas claras a serem alcançadas.
d)
O planejamento é uma ação profissional, não é um ato político, assim, as escolhas de seus objetivos e metas implicam no rigoroso conhecimento da realidade.
e)
O planejamento requer abstração da realidade local, exige um deslocamento da esfera do conflito, para que desta forma seus objetivos possam realmente representar os interesses coletivos.

11)

Q411496 - FAFIPA - 2014 - UFFS - Assistente Social

O assistente social insere-se como um trabalhador que

tem nas expressões da questão social seu foco

interventivo. Frente à complexidade que assume a

exclusão social na contemporaneidade, Junqueira

(1998) afirma sobre a insuficiência de apenas uma

política pública na provisão de proteção social. Diante

desse contexto, cabe ao profissional de Serviço

Social:

a)
Desenvolver práticas de planejamento e avaliação que, adentro as políticas públicas, reforce atribuições das políticas setoriais a serem respondidas no campo dos direitossociais.
b)
Desenvolver práticas de planejamento e avaliação que, calcado na intersetorialidade, preze pela troca de saberes, experiências e realização de ações para alcançar efeitos sinérgicos envolvendo a rede comunitária local na resposta às complexas heterogeneidadesexpressas territorialmente.
c)
Desenvolver práticas de planejamento e avaliação que reforcem o diálogo democrático, envolvendo articulações intersetoriais essencialmente com os sujeitos coletivos eorganizações da sociedade civil organizada.
d)
Desenvolver práticas de planejamento e avaliação, em que cada política, em consonância com suas especificidades, responda, em âmbito local, a demandas a serem acatadas pelo poder público nas instâncias de gestão municipal.
e)
Desenvolver práticas de planejamento e avaliação, cujo diálogo intersetorial com as diversas áreas do saber seja capaz de alcançar respostas qualificadas, em situações complexas, visando ao desenvolvimento social e o enfrentamento da exclusão social.

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