A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a)
O texto literário evidencia uma percepção dual sobre a cidade e o campo, fundamentada na ideia de
O casamento, conforme é tratado no texto, possui como característica o(a)
Que princípio marcante do Futurismo e comum a várias correntes artísticas e culturais das primeiras trés décadas do século XX está destacado no texto?
Ao abordar as possíveis influências da indústria de brinquedos sobre a representação do corpo feminino, o texto analisa a
Ressaltando os seus aspectos simbólicos, a abordagem apresentada associa o Carnaval ao(à)
A sociologia ainda não ultrapassou a era das
construções e das síteses filósoficas. Em vez de
assumir a tarefa de lançar luz sobre uma parcela restrita do campo social, ela prefere buscar as brilhantes generalidades em que todas as questões são
levantadas sem que nenhuma seja expressamente tratada. Não é com exames sumários e por meio de intuições rápidas que se pode chegar a descobrir as leis de
uma realidade tão complexa. Sobretudo, generalizações às vezes tão amplas e tão apressadas não são suscetíveis de nenhum tipo de prova.
DURKHEIM, E. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em construir uma sociologia com base na
Nossas vidas são dominadas não só pelas inutilidades de nossos contemporâneos, como também pelas de homens que já morreram há várias gerações. Além disso, cada inutilidade ganha credibilidade e reverência com cada década passada desde sua promulgação. Isso significa que cada situação social em que nos encontramos não só é definida por nossos contemporâneos, como ainda predefinida por nossos predecessores. Esse fato é expresso no aforismo segundo o qual os mortos são mais poderosos que os vivos.
BERGER, p, Perspectivas sociológicas: uma visão humanística Petrópolis: Vozes, 1986 (adaptado)
Segundo a perspectiva apresentada no texto, os indivíduos de diferentes gerações convivem, numa mesma sociedade, com tradições que
Objetos trivializados por seu largo uso, os relógios são mais que instrumentos indispensáveis à rotina diária: apontam para um modo historicamente construído de lidar com o tempo. O emprego mais rigoroso e cotidiano de instrumentos que registram a passagem do tempo pode ser constatado pela produção massificada de relógios: em espaços públicos, no ambiente doméstico e nos incontáveis movimentos do homem urbano, outrora na algibeira, atualmente no pulso. Em seus ponteiros, a sucessão dos instantes é padronizada em unidades fixas: horas, minutos, segundos.
SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secult-CE, 2001 (adaptado)
Durante o século XX, essa forma de conceber o tempo, experimentada sobretudo no espaço urbano, traz indícios de uma cultura marcada pela
A tirinha compara dois veículos de comunicação, atribuindo destaque à
Ações de educação patrimonial são realizadas
em diferentes contextos e localidades e têm mostrado
resultados surpreendentes ao trazer à tona a autoestima
das comunidades. Em alguns casos, promovem o
desenvolvimento local e indicam soluções inovadoras
de reconhecimento e salvaguarda do patrimônio cultural
para muitas populações.
PELEGRINI, S. C. A.; PINHEIRO, A. P. (Orgs.). Tempo, memória e
patrimônio cultural. Piauí: Edupi, 2010.
A valorização dos bens mencionados encontra-se
correlacionada a ações educativas que promovem a(s)
Em sociedade de origens tão nitidamente
personalistas como a nossa, é compreensível que os
simples vínculos de pessoa a pessoa, independentes e
até exclusivos de qualquer tendência para a cooperação
autêntica entre os indivíduos, tenham sido quase sempre
os mais decisivos. As agregações e relações pessoais,
embora por vezes precárias, e, de outro lado, as lutas
entre facções, entre famílias, entre regionalismos,
faziam dela um todo incoerente e amorfo. O peculiar
da vida brasileira parece ter sido, por essa época, uma
acentuação singularmente enérgica do afetivo, do
irracional, do passional e uma estagnação ou antes uma
atrofia correspondente das qualidades ordenadoras,
disciplinadoras, racionalizadoras.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995
Um traço formador da vida pública brasileira expressa-se,
segundo a análise do historiador, na
Só num sentido muito restrito, o indivíduo cria com
seus próprios recursos o modo de falar e de pensar que
lhe são atribuídos. Fala o idioma de seu grupo; pensa
à maneira de seu grupo. Encontra a sua disposição
apenas determinadas palavras e significados. Estas não
só determinam, em grau considerável, as vias de acesso
mental ao mundo circundante, mas também mostram,
ao mesmo tempo, sob que ângulo e em que contexto
de atividade os objetos foram até agora perceptíveis ao
grupo ou ao indivíduo.
MANNHEIM, K. Ideologia e utopia. Porto Alegre: Globo, 1950 (adaptado).
Ilustrando uma proposição básica da sociologia do
conhecimento, o argumento de Karl Mannheim defende
que o(a)
Apesar de seu disfarce de iniciativa e otimismo, o homem
moderno está esmagado por um profundo sentimento
de impotência que o faz olhar fixamente e, como que
paralisado, para as catástrofes que se avizinham. Por isso,
desde já, saliente-se a necessidade de uma permanente
atitude crítica, o único modo pelo qual o homem realizará
sua vocação natural de integrar-se, superando a atitude
do simples ajustamento ou acomodação, apreendendo
temas e tarefas de sua época.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011
Paulo Freire defende que a superação das dificuldades e
a apreensão da realidade atual será obtida pelo(a)
A abordagem do patrimônio cultural, centrada nos aspectos técnicos da conservação e da restauração, tende a ocultar
a ideia de que a sua preservação é uma pratica social que implica um processo de interpretação da cultura, não apenas material como simbólica,
portadora de referencia a identidade, a ação e a memória dos grupos formadores da sociedade.
FONSECA, M. C. L. Para alem da pedra e cal. In: ABREU, R.; CHAGAS, M. Memória e patrimônio:
ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003 (adaptado).
A defesa do patrimônio histórico busca valorizar os bens que representam a nossa identidade.
Nesse sentido, ha manifestações culturais cuja preservação demanda seu reconhecimento como patrimônio imaterial.
Essa concepção de patrimônio expressa-se