Ir para o conteúdo principal

Questões de Concurso – Aprova Concursos

Milhares de questões com o conteúdo atualizado para você praticar e chegar ao dia da prova preparado!


Exibir questões com:
Não exibir questões:
Minhas questões:
Filtros aplicados:

Dica: Caso encontre poucas questões de uma prova específica, filtre pela banca organizadora do concurso que você deseja prestar.

Exibindo questões de 556 encontradas. Imprimir página Salvar em Meus Filtros
Folha de respostas:

  • 1
    • Certo
    • Errado
  • 2
    • Certo
    • Errado
  • 3
    • Certo
    • Errado
  • 4
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 5
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 6
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 7
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 8
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 9
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 10
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 11
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 12
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 13
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 14
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e
  • 15
    • a
    • b
    • c
    • d
    • e

Considerando as ideias apresentadas nesse fragmento de texto, julgue os itens que se seguem, relativos à literatura brasileira e à obra de Machado de Assis.

A obra ficcional de Machado de Assis confirma os seus pressupostos críticos, sendo dividida comumente em duas fases: a primeira, em que não se configura o instinto de nacionalidade, e a segunda, na qual o instinto de nacionalidade se expressa em uma escrita marcada pelo pitoresco e por figurações do nativismo.

Em relação ao poema acima apresentado, à obra de Carlos Drummond de Andrade e às diversas fases do Modernismo brasileiro, julgue os próximos itens.

Na última estrofe do poema, o eu-lírico faz alusão a tempos distintos da modernização brasileira, mediante referência à existência íntima e à passagem do tempo experienciada em termos individuais.

Apelo

Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia. Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.

Dalton Trevisan. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979, p.73.

Considerando o texto acima, bem como as tendências temáticas e formais da literatura brasileira contemporânea, julgue os itens a seguir.

O texto acima se configura como uma exceção no que se refere ao espaço representado na narrativa, haja vista que a literatura brasileira contemporânea, contrariamente ao movimento de êxodo rural que se verificou no país nos últimos cinquenta anos, compõe-se de obras ambientadas predominantemente no meio rural.

Atenção: Para responder às questões de números 16 a 20,

considere o poema abaixo.

As questões 16 e 17 se baseiam também nos

textos III e IV.



Banguê

Cadê você meu país do Nordeste

que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra?

Ah, Usina, você engoliu os banguezinhos do país das

Alagoas!

Você é grande, Usina Leão!

Você é forte, Usina Leão!

..................

Onde é que está a alegria das bagaceiras?

O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas?

A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás?

Onde é que mugem os meus bois trabalhadores?

Onde é que cantam meus caboclos lambanceiros?

Onde é que dormem de papos para o ar os bebedores

de resto de alambique?

E os senhores de espora?

E as sinhás-donas de cocó?

........................

O meu banguezinho era tão diferente,

vestidinho de branco, o chapeuzinho do telhado sobre os

olhos,

fumando o cigarro do boeiro pra namorar a mata virgem.

Nos domingos tinha missa na capela

e depois da missa uma feira danada:

a zabumba tirando esmola para as almas;

e os cabras de faca de ponta na cintura,

a camisa por fora das calças:

"Mão de milho a pataca!"

"Carretel marca Alexandre a doistões!"

Cadê você meu país de banguês

com as cantigas da boca da moenda:

"Tomba cana João que eu já tombei!"

E o eixo de maçaranduba chorando

talvez os estragos que a cachaça ia fazer!

.......................

Cadê a sua casa-grande, banguê,

...............

com as suas Donanas alcoviteiras?

Com seus Totôs e seus Pipius corredores de cavalhadas?

E as suas molecas catadoras de piolho,

e as suas negras Calus, que sabiam fazer munguzás,

manuês,

cuscuz,

e suas sinhás dengosas amantes dos banhos de rio

e de redes de franja larga!

Cadê os nomes de você, banguê?

...........................................

Ah, Usina Leão, você engoliu

os banguezinhos do país das Alagoas!

...............................

Glossário - banguê: engenho de açúcar primitivo, movido a

força animal.

(LIMA, Jorge de. Poesias Completas. Rio de Janeiro: José

Aguilar, 1974, v. I, p. 161-163)

Retomando as observações constantes dos Textos III e

IV, a afirmativa correta sobre Jorge de Lima, a exemplo

do poema transcrito, é:

Pode-se afirmar que é função da literatura, EXCETO:

Leia as seguintes estrofes do texto Aos poetas clássicos, de Patativa do Assaré.

Sobre o texto é possível afirmar, corretamente, que:

Assinale a alternativa que aponta, respectivamente, o significado literário, que o autor, Eugênio de Andrade, atribui às palavras destacadas no texto.

No texto, as principais características da mulher são:

É correto afirmar que a complicação do miniconto “De um certo tom azulado” é:

Sobre ambos os textos é INCORRETO afirmar que:

Nos versos 10 e 11 “Um movimento universal de insânia/Arrancará da insciência o homem precito...” (Ultima Visio), o vocábulo destacado traz para a compreensão do texto que:

É característica do modernismo e está presente nesse poema de Carlos Drummond de Andrade:

As rimas dos textos 1 e 2 quanto à sua posição nas duas primeiras estrofes, podem ser classificadas como:

"FIM DE SEMANA NO PARQUE"

Racionais MC'S

"[...] A molecada lá da área como é que tá.

Provavelmente correndo pra lá e pra cá.

Jogando bola descalços nas ruas de terra.

É, brincam do jeito que dá.

[...]

Milhares de casas amontoadas!

Ruas de terra, esse é o morro, a minha área me espera!

Gritaria na feira 'vamos chegando!'

Pode crer, eu gosto disso, mais calor humano

Na periferia a alegria é igual!

É quase meio dia, a euforia é geral!

É lá que moram meus irmãos, meus amigos.

E a maioria por aqui se parece comigo

E eu também sou bambambã e eu que mando

O pessoal desde as 10 da manhã está no samba.

Preste atenção no repique atenção no acorde

'Como é que é Mano Brown?'

'Pode crer, pela ordem!' [...]"

Trecho da música "Fim de semana no parque", composição de Mano Brown/Edy Rock.

Utilize o texto acima para responder as questões de 1 a 6.

Qual o sentimento do autor em relação ao local descrito por ele?

Assinale opção que apresenta a classificação correta da rima.

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282