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Assinale o item que apresenta o vocábulo destacado do TEXTO 02 que NÃO faz referência ao termo FLOR, no verso 3.

O verso – A morte é uma certeza invencível – pode ser

parafraseado da seguinte forma, em conformidade com a

norma-padrão e com o sentido do poema:

Leia o texto abaixo para responder as questões 1, 2, 3, e 4:

Para Quem Quer Aprender a Gostar

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu

amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte deamar bonito. Gostar é tão fácil

que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de

entrega, doação e dádiva. Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos. Apenas isso: bonitos, belos ou

embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tãosomente

porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de

compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de

razões. Ter razão é o maior perigo do amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar,

de exigir justiça, eqüidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de

sua vida no qual não possa Ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado

com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de Ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do

gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria, do encontro, da dor do desencontro a maior beleza

possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes

necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em

quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de

ser alegre, igual, irmão, criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de

quem você ama. Saia cantando e olhe alegre.

Recomendam-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não

atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, 'aquela conversa importante que

precisamos ter'; arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama, toda

atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção poder ser toda a atenção possível. Quem

ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de Ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como a criança de nariz

encostado na vitrina cheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor; ame. Siga o destino dos

sentimentos aqui e agora.

Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer

(sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente.

Jogue por alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio

ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de

ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando

flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que intuiu em criança.

Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo o seu amor, ou

amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira

expressão de tudo o que você é, e nunca: deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.

Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da

forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para

ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz."

Texto Retirado do Livro de Crônicas de Artur da Távola : "Alguém que já não fui" - página 149º

O tema dessa crônica é

Leia o texto abaixo para responder as questões 1, 2, 3, e 4:

O HOMEM QUE CONHECEU O AMOR

Do alto de seus oitenta anos, me disse: “na verdade, fui muito amado." E dizia isto com tal plenitude como quem

dissesse: sempre me trouxeram flores, sempre comi ostras à beira-mar.

Não havia arrogância em sua frase, mas algo entre a humildade e a petulância sagrada. Parecia um pintor, que,

olhando o quadro terminado, assina seu nome embaixo. Havia um certo fastio em suas palavras e gestos. Se

retirava de um banquete satisfeito. Parecia pronto para morrer, já que sempre estivera pronto para amar.

Se eu fosse rei ou prefeito teria mandado ergue-lhe uma estátua. Mas, do jeito que falava, ele pedia apenas que

no seu túmulo eu escrevesse: “aqui jaz um homem que amou e foi muito amado". E aquele homem me confessou

que amava sem nenhuma coerção. Não lhe encostei a faca no peito cobrando algo. Ele que tinha algo a me

oferecer. Foi muito diferente daqueles que não confessam seus sentimentos nem mesmo debaixo de um “pau de

arara": estão ali se afogando de paixão, levando choques de amor, mas não se entregam. E, no entanto, bastalhes

a ficha que está tudo lá: traficante ou guerrilheiro do amor.

Uns dizem: casei várias vezes. Outros assinalam: fiz vários filhos. Outro dia li numa revista um conhecido ator

dizendo: tive todas as mulheres que quis. Outros ainda, dizem: não posso viver sem fulana (ou fulano). Na Bíblia

está que Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó e Jacó gerou as doze tribos de Israel. Mas nenhum deles disse:

“Na verdade, fui muito amado".

Mas quando do alto de seus oitenta anos aquele homem desfechou sobre mim aquela frase, me senti não apenas

como o homem que quer ser engenheiro como o pai. Senti-me um garoto de quatro anos, de calças curtas, se

dizendo: quando eu crescer quero ser um homem de oitenta anos que diga: “amei muito, na verdade, fui muito

amado." Se não pensasse nisto não seria digno daquela frase que acabava de me ser ofertada. E eu não poderia

desperdiçar uma sabedoria que levou 80 anos para se formar. É como se eu não visse o instante que a lagarta se

transformara em libélula.

Ouvindo-o, por um instante, suspeitei que a psicanálise havia fracassado; que tudo aquilo que Freud sempre

disse, de que o desejo nunca é preenchido, que se o é, o é por frações de segundos, e que a vida é insatisfação e

procura, tudo isto era coisa passada. Sim, porque sobre o amor há várias frases inquietantes por aí... Bilac nos

dizia salomônico: “eu tenho amado tanto e não conheci o amor". O Arnaldo Jabor disse outro dia a frase mais

retumbante desde “Independência ou morte" ao afirmar: “o amor deixa muito a desejar". Ataulfo Alves dizia: “eu era

feliz e não sabia".

Frase que se pode atualizar: eu era amado e não sabia. Porque nem todos sabem reconhecer quando são

amados. Flores despencam em arco-íris sobre sua cama, um banquete real está sendo servido e, sonolento, olha

noutra direção.

Sei que vocês vão me repreender, dizendo: deveria ter nos apresentado o personagem, também o queríamos

conhecer, repartir tal acontecimento. E é justa a reprimenda. Porque quando alguém está amando, já nos

contamina de jasmins. Temos vontade de dizer, vendo-o passar - ame por mim, já que não pode se deter para me

amar a mim. Exatamente como se diz a alguém que esta indo a Europa: por favor, na Itália, coma e beba por mim.

Ver uma pessoa amando é como ler um romance de amor. É como ver um filme de amor. Também se ama por

contaminação na tela do instante. A estória é de outro,

mas passa das páginas e telas para a gente.

Todo jardineiro é jardineiro porque não pode ser flor.

Reconhece-se a 50m um desamado, o carente. Mas reconhece-se a 100m o bem amado. Lá vem ele: sua luz nos

chega antes de suas roupas e pele. Sinos batem nas dobras de seu ser. Pássaros pousam em seus ombros e

frases. Flores estão colorindo o chão em que pisou. O que ama é um disseminador. Tocar nele é colher virtudes. O bem amado dá a impressão de inesgotável. E é o contrário de Átila: por onde passa renascem cidades. O bem amado é uma usina de luz. Tão necessário à comunidade, que deveria ser declarado um bem de utilidade pública. SANT'ANNA, Affonso Romano. O homem que conheceu o amor. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

O tema desse texto é o Senhor de 80 anos

Ao atribuir às outras pessoas a condição de semideuses, o eu lírico utiliza-se de:

Ao falar de si mesmo, o eu lírico apresenta algumas ideias em oposição, como pode ser confirmado nos versos:

Em relação à questão anterior, os versos que comprovam esse estado de espírito do eu-lírico:

Em relação à questão anterior, os versos que comprovam esse estado de espírito do eu-lírico:

Em relação aos recursos de estilo usado no poema-canção, o trecho transcrito que corresponde à figura indicada a seguir é

Provas: Ranking - UFPR 2015
Disciplina:

Literatura

O trecho a seguir integra o romance A última quimera, de Ana Miranda:

Meus sofrimentos sempre foram menores diante dos de Augusto, sempre competimos de certa maneira sobre quem sofria mais grandiosamente, como um jogo de xadrez em que as peças não fossem cavalos, bispos, torres, reis, rainhas mas a angústia, a dor física, a dor mental, o vazio existencial, a depressão, as forças subterrâneas, a morbidez, a neurose, o pesadelo, a convulsão de espírito, a negação, o não ser, a mágoa, a miséria humana, o uivo noturno, as carnações abstêmias, os lúbricos arroubos, a fome incoercível, a paixão pelas mulheres impossíveis, a morte; e nesse momento ele parece zombar de mim, como se dissesse: “Vê, como são tolos seus sofrimentos? Você perdeu um amigo e eu perdi a vida". (p. 192)

Com base nesse trecho específico e na totalidade da obra, considere as seguintes afirmativas:

1.O romance cita documentos para confirmar os fatos históricos narrados, além de expor informações biográficas precisas sobre dois poetas brasileiros, que ficaram conhecidos pelo rigor científico e pelo estilo descritivo.

2.O estilo poético de Augusto dos Anjos, um dos personagens centrais da obra, está exemplificado em vários trechos do romance. São exemplos disso a enumeração de vocábulos de teor melancólico e pessimista e o uso de imagens que recriam uma atmosfera mórbida.

3.O narrador do romance adota uma perspectiva distanciada em relação à história e aos personagens reais que recria, contribuindo para reforçar o seu caráter documental e o efeito de veracidade que pretende.

4.A construção dos personagens Olavo Bilac e Augusto dos Anjos combina dados biográficos dos dois poetas com cenas domésticas e particulares, que conferem a eles uma inegável complexidade humana e psicológica.

5.A dimensão temporal-espacial do romance recria, ficcionalmente, a cidade do Rio de Janeiro, no final do século XIX, descrevendo o ambiente material da cidade, os fatos de sua história no período e também a atmosfera intelectual da Belle Époque.

Assinale a alternativa correta.

Provas: Ranking - UFPR 2015
Disciplina:

Literatura

Leia, atentamente, o seguinte poema:

Que pode uma criatura senão,

entre criaturas, amar?

amar e esquecer,

amar e malamar,

amar, desamar, amar?

sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,

sozinho, em rotação universal, senão

rodar também, e amar?

amar o que o mar traz à praia,

e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,

é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,

o que é entrega ou adoração expectante,

e amar o inóspito, o áspero,

um vaso sem flor, um chão de ferro,

e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,

distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,

doação ilimitada a uma completa ingratidão,

e na concha vazia do amor a procura medrosa,

paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa

amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

O poema “Amar" integra a segunda parte, “Notícias Amorosas", do livro Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade. Sobre esse poema, assinale a alternativa correta.

Provas: Ranking - UFPR 2015
Disciplina:

Literatura

A respeito do narrador do romance Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha, assinale a alternativa correta.

Provas: Ranking - UFPR 2015
Disciplina:

Literatura

Considere o trecho abaixo, que integra o livro Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar:

“[...] aprenderei ainda muitas outras tarefas, e serei sempre zeloso no cumprimento de todas elas, sou dedicado e caprichoso no que faço, e farei tudo com alegria, mas pra isso devo ter um bom motivo, quero uma recompensa para o meu trabalho, preciso estar certo de poder apaziguar a minha fome neste pasto exótico, preciso do teu amor, querida irmã, e sei que não exorbito, é justo o que te peço, é a parte que me compete, o quinhão que me cabe, a ração a que tenho direito", e, fazendo uma pausa no fluxo da minha prece, aguardei perdido em confusos sonhos, meus olhos caídos no dorso dela, meu pensamento caído numa paragem inquieta, mas tinha sido tudo inútil, Ana não se mexia, continuava de joelhos, tinha o corpo de madeira, nem sei se respirava [...] (p. 124)

Sobre esse trecho, assinale a alternativa correta.

Provas: Ranking - UFPR 2015
Disciplina:

Literatura

O soneto “No fluxo e refluxo da maré encontra o poeta incentivo pra recordar seus males", de Gregório de Matos, apresenta características marcantes do poeta e do período em que ele o escreveu:

Seis horas enche e outras tantas vaza

A maré pelas margens do Oceano,

E não larga a tarefa um ponto no ano,

Depois que o mar rodeia, o sol abrasa.

Desde a esfera primeira opaca, ou rasa

A Lua com impulso soberano

Engole o mar por um secreto cano,

E quando o mar vomita, o mundo arrasa.

Muda-se o tempo, e suas temperanças.

Até o céu se muda, a terra, os mares,

E tudo está sujeito a mil mudanças.

Só eu, que todo o fim de meus pesares

Eram de algum minguante as esperanças,

Nunca o minguante vi de meus azares.

De acordo com o poema, é correto afirmar:

Provas: Ranking - UFPR 2015
Disciplina:

Literatura

Considere as seguintes afirmativas feitas em relação a alguns contos do livro Várias Histórias, de Machado de Assis:

1.O conto “Um homem célebre" assinala que nem a arte, nem o artista conseguem ficar alheios aos interesses mercadológicos e às motivações mais torpes da política.

2.“A Causa Secreta" apresenta uma relação peculiar entre dois homens e uma mulher, na qual a efetivação da relação adúltera entre dois amantes alegra um marido masoquista.

3.O “Conto de escola" indica que, mesmo no ambiente corretivo e punitivo de uma escola severa, é possível aprender valores morais deturpados e nocivos.

4.O conto “D. Paula" é narrado a partir de uma perspectiva feminina, e nele a mulher pode escolher o seu destino, mesmo que a ordem patriarcal estabelecida a impeça.

5.O conto “O Cônego ou a metafísica do estilo" apresenta várias teorias sobre a natureza do estilo; entre elas, uma segundo a qual as palavras possuem sexo e residem em áreas diferentes do cérebro.

Assinale a alternativa correta.

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