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Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue os itens subsecutivos.

Na linha 10, o pronome “Sua" delimita o significado do

substantivo “importância", funcionando, na oração em que

ocorre, como um termo acessório.

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os seguintes itens.

Conclui-se do texto que a concessão da gratuidade no acesso

à justiça originou-se de um dever legal do Estado de auxiliar os

pobres na resolução de suas demandas.

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os seguintes itens.

Sem prejuízo do sentido e da correção gramatical do texto, o

trecho “se o agravante (l...) custas de então" (l. 11 a 15) poderia

ser reescrito da seguinte forma: caso o agravante for muito

pobre a ponto de não ter bens móveis ou bens imóveis, e caso

nem tenha como pagar as custas do processo, se rezar um

Pai-Nosso na audiência em honra do rei de Portugal o

pagamento das custas da época será considerado liquidado.

No período: “ANS reforça campanha contra o mosquito transmissor da dengue e zika”. O termo em destaque refere-se a:

No período: “Para o pediatra Daniel Becker,

esses têm sido verdadeiros pecados cometidos

à infância, que prejudicarão as crianças até a

idade adulta". O verbo destacado está

respectivamente no modo e tempo do:

Na frase: Se não chover hoje à tarde faremos um belíssimo passeio. Há indicação de:

Na frase: “O livro que estou lendo é muito interessante”. A palavra destacada é um:

O tema central do texto a essência da infância refere-se:

No excerto: “Mas os avanços e as conquistas populares em direção a esses objetivos nem sempre se desenvolveram de forma pacífica.” A conjunção destacada expressa ideia de:

Na campanha de combate a Dengue,

Chikungunya e Zika Vírus. Cumpra seu dever!


O verbo em destaque indica:

No fragmento: “... além de um tempo reservado ao lazer com elas ...”. A palavra destacada expressa ideia de:

É possível reescrever o excerto: “Mas os avanços e as conquistas populares em direção a esses objetivos nem sempre se desenvolveram de forma pacífica.” Substituindo a conjunção destacada sem prejudicar o sentido da frase por:

O uso do imperativo no título do texto orienta o leitor a determinada ação. Sobre o emprego descrito anteriormente, considerando-se a situação de produção do enunciado, é correto afirmar que

Na construção do texto, a coerência e a coesão são de fundamental importância para que sua compreensão não seja comprometida. Alguns elementos são empregados de forma efetiva e explícita com tal propósito. Nos trechos a seguir foram destacados alguns elementos cuja função anafórica contribui para a coesão textual, com EXCEÇÃO de:

Quem sabe Deus está ouvindo

Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde

botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem

sequer me dar conta do que fazia.

Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da

terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara

para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas

novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:

– Você vai criar um cajueiro aí?

Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.

– Mas é melhor arrancar logo, não é?

Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um

silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns

centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a

empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria

capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas

que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas

igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.

Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – “seu Rubem, o cajueirinho..." – mas o telefone tocou, fui

atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e

transplantou para ele a mudinha.

Veio me mostrar:

– Eu comprei um vaso...

– Ahn...

Depois de um silêncio, eu disse:

– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...

Ela olhou a plantinha e disse com convicção:

– Esse aqui não vai morrer, não senhor.

Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve

para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse

pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo,

uma frase profética, dita apenas por dizer:

– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.

Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa

gravidade:

– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...

Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros

assuntos maiores.

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas igualmente ignaros: eu, o deus da Vida,

ela, o da Morte." (6º§) Nessa frase, a palavra “ignaros" significa, EXCETO:

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