Em “ameaçando o próprio futuro da espécie humana" (quarto parágrafo), o uso do termo em destaque enfatiza a relevância do que está sendo enunciado. Com o mesmo sentido e cumprindo idêntica função, é empregado na frase:
Sobre o processo de formação da palavra voracidade (quinto parágrafo), é incorreto afirmar que:
Na penúltima frase do texto, a conjunção “como" foi utilizada para introduzir uma oração que exprime:
Releia o seguinte trecho:
“Não corra esse risco! Procure um profissional de educação
física e peça uma prescrição de exercícios específicos para
você.”
Assinale a alternativa que traz o período corretamente
reescrito, após a transposição para a terceira pessoa do
plural.
Em um texto, as palavras cumprem papel expressivo na construção de sentidos. Assim, indique o par de palavras que, no poema, funcionam como sinônimos.
A expressão “O outro”, presente no último parágrafo encerra uma oposição que deve ser entendida como:
A preposição destacada acima tem seu emprego justificado por uma relação de regência cujo termo regente é:
Texto
Setenta anos, por que não?
Acho essa coisa da idade fascinante: tem a ver com o
modo como lidamos com a vida. Se a gente a considera uma
ladeira que desce a partir da primeira ruga, ou do começo de
barriguinha, então viver é de certa forma uma desgraceira
que acaba na morte. Desse ponto de vista, a vida passa a ser
uma doença crônica de prognóstico sombrio. Nessa festa sem
graça, quem fica animado? Quem não se amargura?
[...]
Pois se minhas avós eram damas idosas aos 50 anos,
sempre de livro na mão lendo na poltrona junto à janela, com
vestidos discretíssimos, pretos de florzinha branca (ou, em
horas mais festivas, minúsculas flores ou bolinhas coloridas),
hoje aos 70 estamos fazendo projetos, viajando (pode ser
simplesmente à cidade vizinha para visitar uma amiga), indo ao
teatro e ao cinema, indo a restaurante (pode ser o de quilo, ali
na esquina), eventualmente namorando ou casando de novo.
Ou dando risada à toa com os netos, e fazendo uma excursão
com os filhos. Tudo isso sem esquecer a universidade, ou
aprender a ler, ou visitar pela primeira vez uma galeria de arte,
ou comer sorvete na calçada batendo papo com alguma nova
amiga.
[...]
Não precisamos ser tão incrivelmente sérios, cobrar tanto
de nós, dos outros e da vida, críticos o tempo todo, vendo só
o lado mais feio do mundo. Das pessoas. Da própria família.
Dos amigos. Se formos os eternos acusadores, acabaremos
com um gosto amargo na boca: o amargor de nossas próprias
palavras e sentimentos. Se não soubermos rir, se tivermos
desaprendido como dar uma boa risada, ficaremos com a cara
hirta das máscaras das cirurgias exageradas, dos remendos
e intervenções para manter ou recuperar a “beleza". A alma
tem suas dores, e para se curar necessita de projetos e afetos.
Precisa acreditar em alguma coisa.
(LUFT, Lya. In: http://veja.abril.com.br. Acesso em 18/09/16)
Para ampliar a expressividade de seu texto, a autora faz uso reiterado da linguagem figurad em que NÃO se percebe um exemplo desse recurso linguístico.
Texto
Setenta anos, por que não?
Acho essa coisa da idade fascinante: tem a ver com o
modo como lidamos com a vida. Se a gente a considera uma
ladeira que desce a partir da primeira ruga, ou do começo de
barriguinha, então viver é de certa forma uma desgraceira
que acaba na morte. Desse ponto de vista, a vida passa a ser
uma doença crônica de prognóstico sombrio. Nessa festa sem
graça, quem fica animado? Quem não se amargura?
[...]
Pois se minhas avós eram damas idosas aos 50 anos,
sempre de livro na mão lendo na poltrona junto à janela, com
vestidos discretíssimos, pretos de florzinha branca (ou, em
horas mais festivas, minúsculas flores ou bolinhas coloridas),
hoje aos 70 estamos fazendo projetos, viajando (pode ser
simplesmente à cidade vizinha para visitar uma amiga), indo ao
teatro e ao cinema, indo a restaurante (pode ser o de quilo, ali
na esquina), eventualmente namorando ou casando de novo.
Ou dando risada à toa com os netos, e fazendo uma excursão
com os filhos. Tudo isso sem esquecer a universidade, ou
aprender a ler, ou visitar pela primeira vez uma galeria de arte,
ou comer sorvete na calçada batendo papo com alguma nova
amiga.
[...]
Não precisamos ser tão incrivelmente sérios, cobrar tanto
de nós, dos outros e da vida, críticos o tempo todo, vendo só
o lado mais feio do mundo. Das pessoas. Da própria família.
Dos amigos. Se formos os eternos acusadores, acabaremos
com um gosto amargo na boca: o amargor de nossas próprias
palavras e sentimentos. Se não soubermos rir, se tivermos
desaprendido como dar uma boa risada, ficaremos com a cara
hirta das máscaras das cirurgias exageradas, dos remendos
e intervenções para manter ou recuperar a “beleza". A alma
tem suas dores, e para se curar necessita de projetos e afetos.
Precisa acreditar em alguma coisa.
(LUFT, Lya. In: http://veja.abril.com.br. Acesso em 18/09/16)
Em “Não precisamos ser tão incrivelmente sérios"
(3º§), o vocábulo destacado poderia ser substituído,
sem prejuízo de sentido, por:
Assinale a alternativa cuja expressão entre parênteses apresenta sentido oposto ao da expressão destacada no trecho do texto.
A autora emprega constantemente no texto formas
verbais no pretérito imperfeito do indicativo, pois sua
intenção é fazer referência a eventos que se repetiam no
passado, como em: “No terreno das brincadeiras, a mais
comum era o caldo”.
Outro trecho do texto cuja forma verbal em destaque justifica
essa afirmação encontra-se em:
Considere a frase.
_____ escolas que______ em prática a troca
de mensagens, enviando frequentemente _____famílias
informações a respeito do desempenho dos filhos.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente,
as lacunas dessa frase.
Leia o texto.
Um homem que dorme mantém em círculo em torno
de si o fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos.
Ao acordar consulta-os instintivamente e neles verifica
em um segundo o ponto da terra em que se acha, o tempo
que decorreu até despertar; essa ordenação, porém,
pode se confundir e romper. Se acaso pela madrugada,
após uma insônia, vem o sono surpreendê-lo durante a
leitura, em uma posição muito diversa daquela em que
dorme habitualmente, basta seu braço erguido para deter
e fazer recuar o sol, e, no primeiro minuto em que desperte,
já não saberá da hora, e ficará pensando que acabou
apenas de deitar-se.
(Marcel Proust. No caminho de Swann. Trad. Mario Quintana. 17 ed.
São Paulo: Globo, 1995, p. 11 [Em busca do tempo perdido, v. 1])
Em consonância com o restante do texto, no trecho – Um
homem que dorme mantém em círculo em torno de si o
fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. –, empregam-se
termos com sentido figurado, atingindo, entre
outros efeitos, o de