Leia o texto, para responder à questão.
DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA
Fazer a diferença na vida das pessoas é uma vontade comum. Só que muitas vezes acreditamos que para isso precisamos de grandes atos, que exigem tempo e esforço e então sempre acabamos deixando para depois, para “a hora certa”.
“Se é verdade que as pessoas nos ganham nos detalhes, é verdade também que é nos detalhes que elas nos perdem”, escreveu a escritora Andréa Behegaray.
Não importa se no casamento, no trabalho, no namoro ou nas relações sociais, não há relacionamento que não se desgaste e são os detalhes que acabam fazendo a diferença. Conviver com os outros requer atenção e cuidados frequentes, o que poucos parecem estar dispostos a oferecer tanto quanto se precisa. Cada detalhe conta, cada pedacinho vazio faz falta, cada vacilo tem seu peso e pode colocar tudo a perder.
De acordo com Elaine Blum, escritora e dramaturga, “o mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos. Diminutos, invisíveis. O mundo é salvo pelo avesso da importância. Pelo antônimo da evidência. O mundo é salvo por um olhar, que envolve e afaga. Abarca. Resgata. Reconhece. Salva”.
Sempre estamos cheios de serviço, de estudo, de trabalho, de compromissos que não se relacionam à nossa vida afetiva. E sobra pouquíssimo tempo para nos debruçarmos sobre o que realmente importa, para ficarmos perto de quem nos ama de verdade, para alimentarmos nossa alma. Corremos atrás das contas, dos boletos, da manutenção da casa, do carro, das roupas. Enquanto isso, esquecidos ficam os remendos sentimentais que esvaziam, pouco a pouco, nossa carga afetiva. “Não procure felicidade na superfície, ela está enraizada nas miudezas, nos pequenos gestos de ternura”, aconselha a escritora Edna Frigato.
(Gisele Bortoleto, Revista Be Bem-estar, 19.05.2019. Adaptado)
O trecho do 5° parágrafo iniciado pela expressão “Enquanto isso” expressa, na associação com o trecho precedente, a ideia de
Leia o texto para responder à questão.
Sidarta Ribeiro tem um sonho: convencer educadores de que o sono é decisivo para o aprendizado. O neurocientista do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) trabalha há anos nessa vertente e agora traz novos dados para tornar esse sonho realidade. Durante seis semanas seu grupo testou a hipótese em 24 alunos de 5º ano do ensino fundamental, com resultados animadores.
Todas as “cobaias” assistiram às mesmas aulas de ciência e história, abrangendo temas curriculares. Na sequência, alguns alunos puderam tirar uma soneca, enquanto outros tiveram outra preleção sobre assunto diverso; outros, ainda, fizeram uma pausa do tipo recreio.
A oportunidade de dormir surgia às 8h15, logo após a primeira aula do dia. O artigo explica que o nascer do sol em Natal ocorre por volta das 5h e que os meninos acordam em geral ali pelas 5h30, chegando à escola bem zonzos, sem dificuldade para cair no sono.
O experimento comprovou que sonecas de 30 a 60 minutos de duração aumentaram em cerca de 10% a retenção do conteúdo. Por outro lado, não se observaram melhoras significativas nos casos em que os alunos dormiam menos de 30 minutos.
Para os autores do estudo, a melhora deve ter sido propiciada pelo estágio 2 de sono, benéfico para a memória declarativa, de curto prazo. Sonecas matutinas também envolvem sono com sonhos, o chamado estágio REM, mais associado com criatividade.
“Estou cada vez mais convencido de que a revolução educacional que o Brasil precisa fazer começa pelo aumento dos salários do magistério e passa em seguida pela otimização da fisiologia (sono, alimentação, exercício) e pela avaliação contínua personalizada via computador”, diz Ribeiro.
(Marcelo Leite. Sonecas de 30 minutos ou mais melhoram aprendizado
na escola. www1.folha.uol.com.br, 02.09.2018. Adaptado)
Segundo a notícia, é correto afirmar que o estudo de Sidarta Ribeiro
Leia o texto para responder à questão.
Agora o filho começava a andar, brincava com barcos que o velho Francisco fazia. Abandonados num canto, sem um olhar do garoto sequer, um trem de ferro que Rodolfo trouxera, o ursinho barato que Lívia comprara, o palhaço que era presente dos tios de Lívia. O barco feito de um pedaço de mastro que o velho dera valia por tudo. Na bacia onde Lívia lavava roupa o filho navegava. O menino falava na sua língua que lembrava o árabe: — Vovô, fá petá.
O velho Francisco sabia que ele queria que a tempestade desencadeasse sobre a bacia. Como Iemanjá que fazia o vento cair sobre o mar, o velho Francisco inchava as bochechas e desencadeava o nordeste sobre a bacia. O pobre barco rodava sobre si mesmo, andava ao léu do vento rapidamente, o garoto batia palmas com as mãozinhas sujas. O velho Francisco inchava mais as bochechas, fazia o vento
mais forte. As águas da bacia, calmas como as de um lago, se agitavam, ondas varriam o barco que terminava por se encher de água e afundar lentamente. O garoto batia palmas, o velho Francisco via sempre com tristeza o barco ir ao fundo.
Lívia olhava com medo o urso, o palhaço, o trem abandonados. Nunca o garoto fizera o trem descarrilar no passeio da casa. Nunca fizera o urso matar o palhaço. Os destinos da terra não interessavam ao filho. Seus olhos vivos seguiam o pequeno barco na sua luta contra a tempestade que saía das
bochechas do velho Francisco.
(Jorge Amado. Mar morto. Companhia das Letras, 2008. Adaptado)
Segundo o texto, é correto afirmar, quanto aos personagens, que
Assinale a alternativa em que a ideia central do texto está corretamente expressa.
A respeito do título do texto “Porque não.”, assinale a alternativa correta.
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Não publique aquela foto do seu filho nas redes sociais
Três em cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos na Internet. Deveríamos frear esse costume?
Nossas redes sociais estão repletas de imagens de crianças fazendo fofices. Nas férias, sua superexposição aumenta mais ainda, se é que isso é possível. Cada foto é compartilhada – sem consentimento algum – pelo pai, a mãe ou algum familiar ou amigo, para orgulho de quem compartilha e para deleite de seus conhecidos. Recebe-se um monte de curtidas e até algum elogio, o que leva a reincidir. É assim há vários anos, sem que ninguém pense nas consequências. Até que, acompanhando os crescentes receios em torno das redes sociais, uma dúvida começou a se espalhar: será que estamos fazendo mal ao postar tantas fotos de crianças?
Três de cada quatro crianças com menos de 2 anos têm fotos on-line, segundo um estudo da empresa de segurança digital AVG com dados de cidadãos de 10 países (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França, Espanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia e Japão). A emoção de ser pai ou mãe é uma das causas por trás dessa compulsão, a versão atualizada dos retratinhos guardados na carteira. Em média, os pais de crianças menores de 6 anos publicam 2,1 informações por semana sobre elas, segundo um estudo com informação de 1.300 pais norte-americanos do aplicativo Local Babysitter. Dos 6 aos 13 há uma queda na corujice: 1,9 informação por semana. Quando o(a) adolescente completa 14 anos, o ímpeto se reduz a menos de uma menção por semana (0,8). Na Espanha, segundo a AVG, os pais são os mais preocupados com as futuras consequências para seus filhos da enorme quantidade de informação on-line que proporcionam a respeito deles (avaliam seu grau de preocupação em 3,9 sobre 5). Esta preocupação possivelmente tenha sido reforçada quando se soube que Mark Zuckerberg – o homem que mais fez para compartilharmos como compartilhamos – considera que o futuro, em vez de aberto, como sustentava até agora, será privado.
Enquanto o setor da comunicação se vê obrigado a proteger a identidade dos menores que saem em suas páginas, a publicação maciça de imagens sem filtro de crianças nas redes sociais transformou a proteção em ironia. O fenômeno é tamanho que deu origem a um novo termo: sharenting, a soma de share (compartilhar) e parenting (criação). [...] a primeira pessoa a escrever um estudo detalhado sobre esse difundido fenômeno foi a advogada Stacey Steinberg, que em 2016 publicou o relatório intitulado Sharenting, com o subtítulo de “a privacidade das crianças na era das redes sociais”. Essa professora de Direito da Universidade da Flórida, e mãe, estudou em profundidade as implicações desse hábito planetário instalado há mais de uma década. Os pais são, por um lado, “os guardiões da informação pessoal de seus filhos e, por outro, os narradores da sua vida”, escreve Steinberg. Ao narrar, compartilhamos informação sobre os filhos ao mesmo tempo em que os privamos do direito a fazê-lo eles mesmos em seus próprios termos. E isso é uma fonte potencial de dano à qual prestamos pouca atenção.
Os riscos aos quais os menores se veem submetidos são vários. Para começar, facilitamos que criminosos e pervertidos os localizem fisicamente. Mas há também outros riscos de origem digital. Se alguém capturar uma imagem ou um vídeo de um menor, pode simular que este sofre algum tipo de ameaça e exigir um resgate. Também pode suplantar sua identidade nas redes, como já aconteceu com várias influencers. Se, além disso, ao anunciar o nascimento de um bebê acrescentamos a data (coisa que muitos pais fazem), poderíamos estar propiciando o roubo de sua identidade. Para não falar do ciberbullying que poderemos causar ao postar uma foto ridícula do nosso filho (calcula-se que 59% dos menores tenham passado por isso em 2018, segundo o instituto Pew Research).
Mas há outra consequência mais óbvia que tampouco costumamos levar em conta: a opinião do menor. Na opinião de 58% dos pais norte-americanos que compartilham fotos, não há nada de errado em postar sem o consentimento dos filhos, segundo a empresa de segurança McAfee. E 40% acreditam que a foto poderia acabar envergonhando a criança, mas que esta não se importará, ou acabará superando. Entretanto, o que se está comprovando é justamente o contrário: que muitos não gostam do uso que seus pais fazem de sua imagem. Assim se manifestou a filha da atriz Gwyneth Paltrow quando esta publicou uma imagem de ambas em que a menina usava óculos de esqui que cobriam seu rosto: “Mamãe, já falamos disso. Você não pode publicar minhas fotos sem meu consentimento”, queixava-se Apple. Ao que Paltrow respondeu: “Mas se nem dá para ver a sua cara!”.
[...]
“Há uma realidade”, opina Laura Baena, publicitária e criadora do site Malasmadres. “As fotos de crianças bombam. Postamos as imagens porque tocam nossa parte emocional, ou realmente estamos mercantilizando as crianças?”
[...]
Stacey fecha seu texto com várias recomendações aos pais interessados em proteger seus filhos: familiarizar-se às políticas de privacidade das redes em que postam fotos; criar alertas que avisem quando o nome de seu filho sair em algum resultado de busca no Google; cogitar não revelar a identidade da criança na hora de contar algo; pedir permissão a elas antes de compartilhar uma informação a seu respeito; nunca publicar fotos delas com pouca roupa; e, finalmente, considerar se essa informação que você está cogitando compartilhar pode ter algum efeito sobre o bem-estar e o desenvolvimento psicológico do pequeno.
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/05/actualidad/1562335565_606827.html>.
Acesso em: 8 jul. 2019 (Adaptação).
Analise as afirmativas a seguir a respeito da caracterização do texto em questão.
I. O texto utiliza, como forma de estratégia de convencimento, verbos na primeira pessoa do plural, objetivando promover uma identificação do leitor com o autor,
PORQUE
II. os artigos de opinião, gênero no qual o texto se encaixa, intencionam expor o posicionamento do autor e persuadir o leitor sobre determinado tema.
Assinale a alternativa correta.
Analise o trecho: “Puxa, ecologia da orelha? O que é isso? Seria tudo aquilo que nasce, cresce e morre em nossas orelhas? De certa forma sim, desde que não pensemos em coisas materiais e palpáveis.” (Linhas 1-3). Considerando os sinais de interrogação e afirmação utilizados pelo autor no trecho, é possível afirmar que:
Depois de décadas de repressão, enfim as políticas de legalização da maconha começam a pipocar pelo mundo. Primeiro foi o Uruguai, que em 2013 se tornou o primeiro país do mundo a legalizar a maconha em todas as esferas. Em 2018 foi a vez do Canadá, o primeiro país do ‘primeiro mundo’ a legalizar a erva. Outro postulante a pioneirismo, nesse sentido, é Luxemburgo, um país que faz fronteira com França, Alemanha e Bélgica e tem pouco mais de meio milhão de habitantes. Se tudo der certo, ele será o primeiro país da Europa a legalizar a cannabis.
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br. Acesso em: 18 ago. 2019. (Adaptado)
Sobre os elementos destacados no trecho apresentado, assinale a alternativa INCORRETA.
Leia atentamente o texto adaptado a seguir e responda a questão:
Comunidades tradicionais apresentam artesanato tocantinense na 19ª Agrotins
A diversidade do artesanato do Tocantins produzido de forma sustentável pelas mãos talentosas dos artesãos das comunidades tradicionais encanta pela delicadeza, criatividade e originalidade. [...]
No estande da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), os artesãos de várias regiões do estado estão expondo e comercializando as peças produzidas com capim dourado, sementes, madeira, bucha vegetal, além de biojoias. No local, também estão em exposição: a famosa paçoca de carne de sol do município de Arraias, o biscoito amor perfeito da cidade de Natividade, licores com frutos do Cerrado.
[...]
Para o presidente da Adetuc, Tom Lyra, a Agrotins representa uma vitrine para que os visitantes conheçam nossos potenciais turísticos e culturais. “A feira atrai milhares de visitantes, sendo uma grande oportunidade para apresentarmos nossos roteiros turísticos, além do artesanato e as manifestações culturais do nosso estado, o que fomenta a economia criativa, gerando mais empregos e renda”, enfatizou.
[...]
(Disponível em: https://conexaoto.com.br/2019/05/08/comunidades-tradicionais-apresentam-artesanato-tocantinense. Acesso em 21/05/2019.)
A respeito do texto, assinale a afirmativa correta.
A respeito da tira, analise as afirmativas.
I. Chico Bento, personagem-aluno advindo do meio rural, emprega uma linguagem diretamente ligada ao seu grupo social e ao seu grau de instrução, o que muitas vezes leva ao preconceito linguístico.
II. A postura corporal e a expressão facial de Chico Bento são as mesmas nos dois quadrinhos, pois ele tenta não sofrer castigo possível de ser infringido pela professora.
III. Na conversa com a professora, Chico Bento tem um objetivo específico: contar a ela que não conseguiu fazer a lição de casa, mas, para não ser repreendido, antecipou o compromisso da professora em não repreendê-lo.
IV. A fala de Chico no segundo quadrinho, na variedade culta da linguagem, seria: Ainda bem, professora, porque eu não fiz a lição de casa hoje.
Estão corretas as afirmativas

Disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,bom-exemplo-na-saude,70002493782. Acesso em 11/07/2019 (adaptado)
A partir da leitura do texto é possível afirmar que a parceria de ele que fala já resultou em:
Leia a passagem a seguir:
“Nunca repassei nada, acho corrente uma chatice, mas o texto em questão vale a pena ser mencionado, e o faço para bem mais de 10 pessoas, o que talvez me garanta vida eterna.”
O trecho destacado refere-se:

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto, julgue:
Infere-se do emprego do termo “consequente” (ℓ.32) que a existência de projetos dedicados ao aproveitamento da sucata eletrônica no Brasil depende de informações quantitativas a respeito desse material.