Texto II
Amanhã eu faço!
Ano novo, vida nova, novos planos para a futuro: cuidar melhor da saúde, aprender ou melhorar os conhecimentos de uma língua estrangeira, arrumar aquela peça quebrada do carro ou da casa e por aí vai. Mas, como bem sabemos, para a maioria das pessoas poucos desses planos terão realmente se concretizado ao final deste ano.
Dentro de todos nós (com variações, é claro) existe uma forte tendência ao adiamento, à ‘enrolação”, ao “amanhã eu começo”. Talvez não devesse haver qualquer surpresa nisso.
Mas não é só no país de Macunaíma ou dos nossos irmãos latino-americanos que viceja o “mañana”(= amanhã). Antes de ser um problema cultural regional, esse é um problema do ser humano.
A procrastinação, que é como se chama esse adiamento das tarefas ou das realizações, é, já há algum tempo, objeto de estudo da psicologia. Também, diversos desses livros de autoajuda ou guias de eficiência no trabalho ensinam como enfrentar e vencer a procrastinação. As estimativas disponíveis sugerem que entre 15% e 25% das pessoas adultas são, foram ou serão procrastinadoras em algum momento de suas vidas.
Nos Estados Unidos, berço da cultura antiprocrastinação, um estudo recente sugeriu que “a procrastinação se situa no núcleo de comportamentos, como o abuso de drogas, marcados por impulsividade e baixa capacidade de autocontrole”.
Nesse estudo, publicado na revista “Psychological Science” (novembro de 1997), Dianne Tice e Roy Baumeister compararam dados de estudantes universitários referentes ao estresse e aos sintomas gerais de saúde em relação às tarefas escolares daquele período. Os estudantes que se diziam procrastinadores tiveram notas piores e também relataram um maior estresse e uma frequência de gripes e resfriados. Na verdade, os procrastinadores se deram melhor no começo do ano, mas acabaram levando a pior no cômputo geral. Uma versão da fábula da cigarra e da formiga sob uma outra óptica. Assim, se, ao iniciar um trabalho, você precisa antes apontar todos os lápis, arrumar todos os papéis, tomar o último gole de água e resolver quaisquer outras coisas, cuidado (...).
Leia atentamente o fragmento do texto “Amanhã eu faço!”, como é comum em produções textuais, vários aspectos são abordados no seu desenvolvimento. Assim, dentre as alternativas abaixo, a que expõe o assunto geral tratado no texto.

Quanto ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
No texto, que se caracteriza como dissertativo-informativo, são apresentados percentuais que comprovam a expansão do setor de aquisição de imóveis residenciais no Brasil durante a pandemia de covid-19.
Infere-se do segundo parágrafo do texto que Simão Bacamarte classificava os loucos conforme o critério de idade, cuidando primeiro dos pacientes mais velhos.
A repetição da expressão “Foi um santo remédio”, no terceiro parágrafo do texto, enfatiza a opinião da personagem que a profere.

Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
No período ‘Posso ajudá-lo, cavalheiro?’ (segundo parágrafo), o personagem emprega uma forma pronominal de terceira pessoa para se dirigir diretamente ao seu interlocutor.

Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Em ‘Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo’ (décimo terceiro parágrafo), a palavra ‘aí’ expressa ideia de lugar.

Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.
Depreende-se do texto que o crescimento dos benefícios da Internet, da telemedicina e das tecnologias ecológicas garantirá a todos acesso a essas facilidades
“Há sempre uma casca de banana perto do local de uma tragédia.”
Nessa frase, a casca de banana significa
Um escritor francês compôs o seguinte pensamento: “No fim do dia, não lhes perguntaram o que tinham pensado, mas o que tinham feito”.
Nesse caso, segundo esse autor,
Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado, presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado, presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo, desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com adaptações).
No segundo parágrafo do texto CG1A1-I, o quarto, o quinto e o sexto períodos descrevem
“Quem fica olhando o vento jamais semeará, quem fica olhando as nuvens jamais colherá.”
Com esse pensamento, condena-se:
A expressão “ou melhor” na frase “Prefiro ser chamado de inclassificável. Ou melhor, um músico popular brasileiro.”, tem a função de:
“No Brasil, a diferença entre viver de arte e viver de ar é a sílaba ‘te’.”
Com esse pensamento, seu autor quer mostrar que:
Observe o seguinte diálogo de valor argumentativo:
“– O homenageado fez um discurso fantástico sobre as injustiças sociais.
– Ah, sim, o sujeito que já foi preso por tráfico!”
Nessa situação, a segunda frase se utiliza do seguinte processo argumentativo:
A conclusão do texto 2 pode ser expressa do seguinte modo: