Para além de objetos específicos, muitos movimentos
sociais interferem no contexto sociopolítico e ultrapassam
dimensões imediatas, como foi o caso das mobilizações
operárias, ocorridas em 1979 na cidade de São Paulo.
Nesse sentido, ao mesmo tempo em que lutavam por
seus direitos, essas mobilizações contribuíram com o(a)
TEXTO I
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como "os brasis", ou "gente brasília" e, ocasionalmente no século XVII, o termo
"brasileiro" era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos "negro da terra" e
"índios" eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro.
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência
brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).
TEXTO II
Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte
preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos
tão díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da
Uma scena franco-brazileira: "franco" - pelo local e os personagens, o local que é Paris e os personagens que são pessôas do povo da grande capital;
"brazileira" pelo que ahi se está bebendo: café do Brazil. O Lettreiro diz a verdade apregoando que esse é o melhor de todos os cafés. (Essa página foi
desenhada especialmente para A Illustração Brazileira pelo Sr. Tofani, desenhista do Je Sais Tout.)
A Illustração Brazileira, n. 2, 15 jun. 1909 (adaptado).
A página do periódico do início do século XX documenta um importante elemento da cultura francesa, que é revelador do papel do Brasil na economia mundial,
indicado no seguinte aspecto:
Na imagem, o autor procura representar as diferentes
gerações de uma família associada a uma noção
consagrada pelas elites intelectuais da época, que
era a de
Os versos fazem parte de um jongo, gênero poético-musical cantado por escravos e seus descendentes no Brasil no século XIX, e procuram expressar a
As informações sugeridas por Antônio Manuel estão imersas em um jornal dividido entre o "real" e o que podemos chamar de "situacional". O artista transforma todo o clima de repressão na própria matéria de seu trabalho, utilizando os meios de comunicação como arma (irônica) contra a estrutura de poder de um Estado autoritário.
SCOVINO, F. Com as armas do inimigo. Revista de História da Biblioteca Nacional, n, 84, seI. 2012 (adaptado)
No contexto histórico descrito, a estratégia adotada por alguns segmentos da imprensa para a construção de uma crítica sociopolítica foi a de
TEXTO II
A eleição dos novos bens, ou melhor, de novas formas de se conceber a condição do patrimônio cultural nacional, também permite que diferentes grupos
sociais, utilizando as leis do Estado e o apoio de especialistas, revejam as imagens e alegorias do seu passado, do que querem guardar e definir como próprio
e identitário.
ABREU, M.; SOIHET, R.; GONTIJO, R. (Org.). Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2007.
O texto chama a atenção para a importância da proteção de bens que, como aquele apresentado na imagem, se
identificam como:
O coronelismo era fruto da alteração na relação de forças entre os propiretários rurais e o governo, e significava o fortalecimento do poder do Estado
antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os
coronéis. O coronel tem o controle dos cargos públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo,
sobretudo na forma de voto.
CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).
No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na
Com seu manto real em verde e amarelo, as cores
da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam
também os tons da natureza do “Novo Mundo", cravejado
de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente
com o cabeção de penas de papo de tucano em volta
do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil.
O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos
de café e tabaco, coroado como um César em meio a
coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em
sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.
São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu
ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias.
A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de
tal estratégia era
Aquarela do Brasil
Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim!
Ah! Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do Cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Pra mim!
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver a sá dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim!
ARY BARROSO. Aquarela do Brasil, 1939 (fragmento).
Muito usual no Estado Novo de Vargas, a composição de
Ary Barroso é um exemplo típico de
Segundo a charge, os últimos anos da Monarquia foram
marcados por
O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das outras situações de contestação política na América portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente
não tocou somente na condição, ou no instrumento, da integração subordinada das colônias no império luso. Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas
Gerais (1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.
A diferença entre as sedições abordadas no texto encontrava-se na pretensão de
Quando a Corte chegou ao Rio de Janeiro, a
Colônia tinha acabado de passar por uma explosão
populacional. Em pouco mais de cem anos, o número
de habitantes aumentara dez vezes.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma Corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil.
São Paulo: Planeta do Brasil, 2008 (adaptado).
A alteração demográfica destacada no periódo teve como
causa a atividade
Mediante o Código de Posturas de 1932, o poder público enumera e prevê, para os habitantes de Fortaleza, uma série de proibições condicionadas pela hora: após as 22 horas era vetada a emissão de sons em volume acentuado. O uso de buzinas, sirenes, vitrolas, motores ou qualquer objeto que produzisse barulho seria punido com multa. No início dos anos 1940 o último bonde partia da Praça do Ferreira às 23 horas. SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secult, 2001 (adaptado).
Como Fortaleza, muitas capitais brasileiras experimentaram, na primeira metade do século XX, um novo tipo de vida urbana, marcado por condutas que evidenciam uma

No período de 1964 a 1985, a estratégia do Regime Militar
abordada na charge foi caracterizada pela