Com seu manto real em verde e amarelo, as cores
da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam
também os tons da natureza do “Novo Mundo", cravejado
de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente
com o cabeção de penas de papo de tucano em volta
do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil.
O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos
de café e tabaco, coroado como um César em meio a
coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em
sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.
São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu
ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias.
A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de
tal estratégia era