A substituição periódica dos presidentes da República — sempre eleitos pelo Congresso Nacional ou pelo Colégio Eleitoral, ainda que de modo meramente homologatório — abriu, em duas circunstâncias, espaço para que a oposição apresentasse seu programa, mesmo sob a vigência do Ato Institucional n.º 5 (AI–5). A anticandidatura de Ulysses Guimarães, em 1973, e a candidatura do general Euler Bentes Monteiro, em 1978, caracterizaram momentos em que o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) usou com habilidade as brechas da legislação autoritária para apresentar ideias e criticar duramente o regime.
Marco Antonio Villa. Ditadura à brasileira: 1964–1985 – A democracia golpeada à esquerda e à direita. São Paulo: LeYa, 2014, p. 374-5 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando fatos e personagens que se destacaram ao longo do regime autoritário instaurado, no Brasil, em 1964, julgue os itens de 161 a 166.
Considerado por muitos o “golpe dentro do golpe", o AI–5, editado em dezembro de 1968 por Costa e Silva, aprofundou o caráter discricionário do regime, evidenciado pela cassação de mandatos, suspensão de direitos políticos, que atingiu a magistratura, pela ampliação da censura à imprensa e às artes, entre outras manifestações típicas de uma “ditadura escancarada", segundo Elio Gaspari.
“O quinze de novembro é uma data sem
prestígio no calendário cívico brasileiro. Ao
contrário do Sete de Setembro, Dia da
Independência, comemorado em todo país com
desfiles escolares e militares, o feriado da
Proclamação da República é uma festa tímida,
geralmente ignorada pela maioria das pessoas”.
(GOMES, Laurentino. 1889: como um imperador cansado, um marechal vaidoso e
um professor injustiçado contribuíram para o fim da monarquia e a proclamação da
República no Brasil. São Paulo: Globo, 2013. p.17.)
Com base nos conhecimentos sobre os principais
fatores que levaram à ocorrência da Proclamação
da República no Brasil, assinale a alternativa
incorreta:
A aprovação da lei de terras no segundo reinado foi um momento de consolidação plena
da hegemonia da aristocracia rural na gestão dos negócios de Estado no Brasil. A
aprovação desta lei, segundo José de Souza Martins, tinha por objetivo:
A expressão "Nova Lisboa", utilizada em alguns panfletos nordestinos da primeira metade
do século XIX, referia-se ao Rio de Janeiro e às elites imperiais em geral.
A origem dessa avaliação política pode ser encontrada CORRETAMENTE
Observe com atenção a charge a seguir, que apresenta três
momentos de Getúlio Vargas.

Considerando as datas, os trajes e as falas da personagem,
assinale a alternativa que melhor explica os diferentes discursos
de Vargas.
O texto abaixo contextualiza o tema tratado nas questões de 41 a 43.
Leia-o atentamente.
"A Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou nesta quinta-feira, 15, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra seis agentes do regime militar acusados de envolvimento no atentado do Riocentro, em 30 de abril de 1981. A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 69 Vara Criminal Federal, entendeu que o caso cabe à Justiça comum - e não militar - e que os crimes de tentativa de homicídio, associação em organização criminosa, transporte de explosivos e fraude processual não estão prescritos por terem sido cometidos de forma sistemática e frequente durante a ditadura."
(Disponívelem: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,justica-acata-denuncia-contra-acusados-pelo-atentado-do-riocentro,1167081,0.htm, em 15 de maio de 2014, às 12606.)
Quando tal fato ocorreu, em 1981, o Brasil vivia os últimos momentos da Ditadura Militar e era governado pelo último
presidente militar, representante deste regime de exceção. Trata-se de
Novembro de 1880. O chefe de polícia da Bahia, Virgílio Silvestre de Faria, tinha, entre as atribuições do dia, mais um caso de fuga de escravo. Questão corriqueira. Dessa vez, tratava-se de Alexandrina, uma parda clara, quase branca, com dezoito ou dezenove anos, propriedade do professor Rafael Montalvão. Nada incomum haveria nessa história se o chefe de polícia não considerasse que aquela infeliz escrava merecia outro destino, outro lugar naquela sociedade. Decidido a ajudá-la, Virgílio Faria propôs ao senhor de Alexandrina que não alimentasse qualquer capricho contra ela e aceitasse alforriá-la por um preço razoável. O empenho e a sensibilidade da autoridade policial tinham uma razão nada fortuita: Alexandrina era mulher quase branca que se [viu] entregue às durezas da escravidão.
Wlamyra R. de Albuquerque. Introdução. In: O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 32-33 (com adaptações).
Considerando os sentidos do texto acima e a temática nele abordada, julgue os itens a seguir.
A história do movimento negro no Brasil teve início na década de setenta do século XX com a criação do Movimento Negro Unificado.
Acerca da história social e política do Brasil, julgue os itens subsecutivos.
Em novembro de 1904, ocorreu, no Rio de Janeiro a Revolta da Vacina, manifestação popular de grandes proporções e cujo estopim foi a recusa das autoridades em proceder à vacinação em massa da população contra a varíola
Em relação à participação do Brasil na 2.ª Guerra Mundial, é correto afirmar que o país
Com o fim da ditadura e o restabelecimento da normalidade
democrática, a escolha do Presidente da República
passou a ocorrer por meio do voto popular, exigindo que os
candidatos expusessem suas propostas e o histórico de sua
atuação política. Nos anos 1980 e 1990, respectivamente,
o Brasil conheceu um candidato popularmente chamado de
“O caçador de marajás” e outro que, enquanto foi Ministro
da Fazenda, ganhou notoriedade pela implantação do Plano
Real, responsável pela estabilização da economia nacional.
Esses presidentes foram, respectivamente,
Observe a figura e leia o texto a seguir:

Com base na figura, no texto e nos conhecimentos
sobre o processo de independência brasileira,
considere as afirmativas a seguir:
I – A montaria usada por D. Pedro nem de longe
lembrava o fogoso alazão que, meio século mais
tarde, o pintor Pedro Américo colocaria no quadro
“Independência ou Morte", também chamado de “O
Grito do Ipiranga", a mais conhecida cena do
acontecimento.
II – O príncipe regente não estava vestido com trajes
reais. Suas vestimentas no dia da proclamação da
independência brasileira eram de um simples
tropeiro e ainda por cima com cólicas intestinais.
III – D. Pedro era um homem corajoso e decidido,
no dia 7 de setembro de 1822, leu uma
correspondência oficial portuguesa informando
sobre um embarque de soldados lusitanos para
atacar a cidade do Rio de Janeiro, e após uma breve
reflexão, proferiu as palavras de “Independência ou
morte".
IV – Segundo o relato do Padre Belchior, presente
na hora do ato de independência, demonstra um
príncipe menos heroico, que se manifestou perante
poucas pessoas, de forma mais branda: “– De hoje
em diante estão quebradas as nossas relações. Nada
mais quero com o governo português e proclamo o
Brasil, para sempre, separado de Portugal.". Pela
descrição do padre Belchior não houve sobre a
colina do Ipiranga o brado “Independência ou
Morte".
Assinale a alternativa correta:
Leia o texto:

Com base na letra da música podemos relacioná–la e
interpretá–la como crítica da:
Sobre a formação do Estado Nacional no Brasil do século XIX, é CORRETO afirmar que
Sobre o Brasil da Primeira República, é CORRETO afirmar que
Assinale a alternativa que resume CORRETAMENTE o golpe civil-militar de 1964.