Segundo o filósofo francês André Comte-Sponville: “é o que chamo de felicidade em ato, que outra coisa não é senão o próprio ato como felicidade: desejar o que temos, o que fazemos, o que é — o que não falta. Em outras palavras, gozar e regozijar-se… Essa é uma ‘felicidade desesperada, pelo menos em certo sentido: é uma felicidade que não espera nada’”. (A felicidade desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 49). A partir do texto, pode-se afirmar que
A maneira de considerar os princípios da justiça, que John Rawls chamou de justiça como equidade, pode ser definida como
Leia o texto a seguir:
“Para Husserl, a consciência não é uma coisa entre as coisas, não é um fato observável, nem uma substância pensante. A consciência é pura atividade, o ato de constituir essências ou significações, dando sentido ao mundo das coisas. A essência da consciência é ser sempre consciência de alguma coisa, a que Husserl dá o nome de intencionalidade" (CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994. p. 237. Adaptado).
Segundo o texto acima, intencionalidade, para Husserl, é
A dimensão metafísica, formalmente um campo genuíno do pensamento racional, se torna irracional e não científica. O esforço contemporâneo em reduzir o escopo e a verdade da filosofia é percebido devido
I. Ao fato de os próprios filósofos proclamarem a modéstia e a ineficácia da filosofia.
II. a linguagens que revelam a mutilação do homem e da natureza.
III. a posições que contrariam o espírito de satisfação de Hume quanto às limitações da razão.
IV. a posições que deixam intacto o status quo e abominam a transgressão.
Estão corretas somente as complementações contidas em
Sobre a “Ética do Discurso" de Habermas, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) Procura um fundamento metafísico no discurso argumentativo.
( ) Desconsidera a guinada pragmática da linguagem na filosofia contemporânea e continua se embasando na guinada hermenêutica da linguagem.
( ) Habermas apresenta sua ética do discurso como sendo cognitivista, solipsista e procedimentalista.
( ) Constitui-se, dentre outras coisas, de uma reformulação do imperativo categórico kantiano na busca de uma fundamentação última baseada na linguagem.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Leia atentamente o seguinte trecho retirado da obra Language and Science de Stanley Gerr: “O raciocínio tecnológico tende a identificar as coisas às suas funções. [...] a característica do operacionalismo torna o conceito sinônimo do conjunto correspondente de operações. Neste universo comportamental, as palavras e conceitos tendem a coincidir, ou melhor, o conceito tende a ser absorvido pela palavra".
No que diz respeito à relação entre filosofia, arte e ciências, assinale com V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações, a partir do trecho citado.
( ) Este tipo de narrativa milita contra todo o desenvolvimento do significado.
( ) O enfraquecimento do significado previne a consciência da alienação.
( ) A padronização funcionalista inibe a capacidade criativa.
( ) A pesquisa do processual esgota a compreensão da contingência do status quo.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Em uma aula de Filosofia, o Professor pode apresentar aos seus alunos a charge a seguir:
Esta charge representa oportunidade de ampliar saberes e conhecimentos dos alunos a respeito da seguinte temática:
A base de uma caracterização ético-política do conceito de justiça deve constar (HELLER, Agnes1998;79) a:
François Châtelet foi um importante filósofo francês do século XX. Coube-lhe dirigir a organização de uma das mais significativas coletâneas que tratam da história da filosofia. Na introdução que escreve especialmente para o volume (de sua História da Filosofia) que trata especificamente da filosofia contemporânea ele registra a interferência, na atual reflexão filosófica, de uma miríade de questões as quais até então não faziam parte da agenda filosófica. "Objetos quebrados, partidos, ou evanescentes (aos olhos da tradição especulativa) impõem-se: o inconsciente, a linguagem, a ciência (já não apenas como conhecimento, mas como prática e como instituição política), a guerra, o (diz-se) partido, a (diz-se) loucura, o (diz-se) crime, o (diz-se) primitivo, a arte como atividade, como máscara e como efeito" (CHÂTELET: 1995; 10). Seguindo esse raciocínio, à base de todo esse processo de ressignificação da filosofia encontra-se como vetor o(a):
No que se refere ao conceito de ideologia, julgue os itens a seguir.
No âmbito da ciência política, o termo ideologia passou a ter conotação mais significativa após os estudos do filósofo Karl Marx.