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“Os que se dedicam à critica das ações humanas jamais se sentem tão embaraçados

como quando procuram agrupar e harmonizar sob uma mesma luz todos os atos dos

homens, pois estes se contradizem comumente e a tal ponto que não parecem provir de

um mesmo indivíduo. (...). Nossa maneira habitual de fazer está em seguir os nossos

impulsos instintivos para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo, segundo

as circunstâncias. Só pensamos no que queremos no próprio instante em que o queremos,

e mudamos de vontade como muda de cor o camaleão".

MONTAIGNE, M. Ensaios. Livro II. Cap. I. Trad. Sérgio Milliet. São Paulo: Nova cultural, 1991. P.157.

Em conformidade com o fragmento acima, sobre as condições do agir humano, é

CORRETO afirmar que

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Visto que na alma se encontram três espécies de coisas ___ paixões, faculdades e

disposições de caráter ___ a virtude deve pertencer a uma destas. (...) A virtude é, pois,

uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consistente numa mediania, isto é,

a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do

homem dotado de sabedoria prática (...). Pois, tornamo-nos justos praticando atos justos,

moderados praticando ações moderadas, e corajosos praticando ações corajosas.

[...] Ora, julga-se que é cunho característico de um homem dotado de sabedoria prática o

poder deliberar bem sobre o que é bom e conveniente para ele, não sob um aspecto

particular, como por exemplo sobre as espécies de coisas que contribuem para a saúde e

o vigor, mas sobre aquelas que contribuem para a vida boa em geral.

Aristóteles, Ética a Nicômaco. Livro II e VI. São Paulo: Nova cultural, 1991, p.31 . 33 104

Com base nesse trecho e em outras informações sobre o pensamento aristotélico, é

CORRETO afirmar que a virtude

À primeira vista, nada pode parecer mais ilimitado do que o pensamento humano, que

não apenas escapa a toda autoridade e a todo poder do homem, mas também nem

sempre é reprimido dentro dos limites da natureza e da realidade. (...). Entretanto, embora

nosso pensamento pareça possuir esta liberdade ilimitada, verificaremos, através de um

exame mais minucioso, que ele está realmente confinado dentro de limites muito

reduzidos e que todo poder criador do espírito não ultrapassa a faculdade de combinar,

de transpor, aumentar ou de diminuir os materiais que nos foram fornecidos pelos

sentidos e pela experiência. (...)

HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Seção II. Da origem das ideias.

Trad. Anoar Aiex. 5 edição. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1992, p.70

Na disputa com Renê Descartes, sobre a possibilidade de ideia inata e universal, é

CORRETO afirmar que David Hume considera que

O ramo da filosofia que trata dos costumes ou dos deveres

do homem para com seus semelhantes e para consigo,

sobre como se deve viver e, portanto, sobre a natureza de

certo e errado, bem e mal, dever e obrigação, faz parte dos

conceitos da:

As relações entre ciência e senso comum sempre foram polêmicas, seja por que buscou se ver na primeira a evolução do segundo, seja por que foram definidos como formas de conhecimento excludentes entre si. Tendo em vista essas correlações, é correto afirmar que o conhecimento científico

O docente propõe a leitura de um texto com o objetivo de exercitar a capacidade de os alunos reconhecer em uma suposição implícita:

Muitos motoristas desrespeitam deliberadamente o Código de Trânsito, seja porque estão convencidos de haver poucas possibilidades de serem surpreendidos, seja porque, se isto acontecesse, as multas não constituiriam um desestímulo suficiente. Por exemplo, pessoas que jamais roubariam dinheiro mesmo se precisassem dele, não teriam problemas em ultrapassar um limite de velocidade de 20 km/h, inclusive em uma rua onde há crianças brincando. Fica claro, portanto, que uma redução substancial dos acidentes de trânsito só pode ser obtida identificando os motoristas infratores e incrementando as multas para os transgressores.

Assinale a alternativa que identifica corretamente a suposição implícita sobre a qual se baseia o fragmento.

O estudante Rafael Rogara, 17, a dona de brechó Denise Pini, 50 e o médico pernambucano Mozart Cabral, 42, vivem em mundos completamente diferentes. Mas os três reservam pelo menos uma noite por mês para tentar entender o que está por trás de sentimentos tão díspares quanto coragem, desejo e medo da morte. Com a ajuda de filósofos e historiadores, buscam decifrar o sentido dos acontecimentos cotidianos para viver melhor.
(Daniela Falcão, “ Filosofia e história ajudam a entender cotidiano e comportamento” in Folha de São Paulo, 21/06/2001, http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u173.shtml)

A notícia descreve a proliferação de espaços em que diferentes pessoas se encontram para refletir e dialogar filosoficamente.
Nesses contextos, a filosofia é um exercício de

Os fragmentos 1 e 2 são representativos, respectivamente, da tradição racionalista e da empirista em teoria do conhecimento.

1- Arquimedes, para tirar o globo terrestre de seu lugar e transportá lo para outra parte, não pedia nada mais exceto um ponto fixo e seguro. Assim, terei o direito de conceber altas esperanças, se for bastante feliz para encontrar somente uma coisa que seja certa e indubitável.
2- Uma ideia clara consiste naquilo que a mente adquiriu através de uma percepção completa e evidente recebida do objeto externo (...); portanto, uma ideia distinta consiste na percepção da mente diferenciando a de todas as outras, ao passo que uma ideia confusa não pode ser suficientemente distinguida da outra
(...).

Com relação aos argumentos que identificam a tradição racionalista e a tradição empirista, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O fragmento 1 pertence à tradição racionalista, pois a exigência de “ uma coisa certa e indubitável” aponta para uma ordem de razões negativa, que elimina as possibilidades de erro, e positiva, que encontra um conhecimento verdadeiro.
( ) Ao considerar que a mente adquire ideias claras e distintas na percepção do objeto externo, o fragmento 2 fundamenta o conhecimento empírico como correspondência entre as ideias mentais e as coisas da realidade que elas denotam.
( ) A clareza e distinção das ideias como critério do conhecimento verdadeiro é uma característica comum ao racionalismo e ao empirismo, pois ambos consideram que a mente tem ideias claras e distintas quando as percebe independentemente da realidade externa.

As afirmativas são, respectivamente,

Analise os fragmentos a seguir.

1- Deus deu o mundo em comum aos homens; mas como o fez para o benefício deles e as maiores conveniências da vida que fossem capazes de retirar dele, não é possível supor tivesse em mente que devesse ficar em comum e inculto.
2- Ainda que a terra e todas as criaturas inferiores pertençam em comum a todos os homens, cada um guarda a propriedade de sua própria pessoa; sobre esta ninguém tem qualquer direito, exceto ela. Podemos dizer que o trabalho de seu corpo e a obra produzida por suas mãos são propriedade sua.

(Traduzido de LOCKE, John. Two Treatises of government. Londres: Cambridge Univ. Press, 1970, V, 34, p. 309;V, 27, pp. 305 6.)

A partir dos fragmentos acima, assinale a alternativa que caracteriza corretamente o conceito de propriedade em Locke.

A nossa época é a época da crítica, à qual tudo tem que submeter se. A religião, pela sua santidade, e a legislação, pela sua majestade, querem igualmente subtrair se a ela. Mas então suscitam contra elas justificadas suspeitas e não podem aspirar ao sincero respeito, que a razão só concede a quem pode sustentar o seu livre e público exame.
(KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura (Edição A). Lisboa: Calouste Goulbenkian, 1997, p. 5.)

A partir do texto, assinale a alternativa que relaciona corretamente o uso livre e público da razão à ideia kantiana de esclarecimento.

Na gravura a seguir, lê se, à esquerda, o “ vício” com a inscrição respectiva: “ superabundância ou muito” ; ao centro, a “ virtude” com a inscrição respectiva: “ o meio está aqui” ; à direita, sem identificação legível acima da figura, a inscrição respectiva: “ carência ou pouco” .


O professor utiliza a imagem acima no contexto da explicação da noção aristotélica de meio termo, informando aos alunos que foi retirada da tradução manuscrita da Ética a Nicômaco, de Aristóteles.
As alternativas a seguir identificam corretamente características da noção aristotélica de virtude como meio termo, à exceção de uma.

Assinale a.

No capítulo IX de sua Poética, Aristóteles situa o discurso poético em relação ao discurso histórico, destacando especificidades de seu conteúdo e de seu valor. Para o filósofo grego, no capítulo em questão, a poesia é:

Spinoza, na sua Ética, investigou “a potência do intelecto ou a liberdade humana”, o que constitui a quinta parte de seu livro. Logo no primeiro axioma desta parte, ele define sua posição sobre o problema da contradição entre duas ações em um mesmo sujeito. Segundo tal axioma, se, em um mesmo sujeito, são suscitadas duas ações contrárias, é correto afirmar que:

Immanuel Kant dedicou sua Crítica da razão pura à questão do conhecimento. De acordo com o que escreve o filósofo alemão na abertura da parte sobre a “razão em geral” desta obra, todo o nosso conhecimento começa:

Theodor Adorno esteve sempre atento, em seu pensamento, aos variados perigos que rondam o exercício da filosofia durante a época contemporânea, a partir do século XX. No fragmento “Dentro e fora”, de Minima moralia, ele destacou que a filosofia estava ameaçada no espaço acadêmico e no espaço extra-acadêmico, respectivamente, pelas pressões

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