Em todas as opções abaixo foi utilizada a expressão “toda a”; assinale a opção em que essa expressão não deveria vir acompanhada do artigo definido.
Assinale a frase abaixo em que predomina a função fática, a função de linguagem que centraliza seu interesse no contato social.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente,
as lacunas do texto a seguir.
Não foi_____ ao substituo do cronista a mínima
qualidade estilística. _____ abusava do talento,
abordava os assuntos sem traços de personalismo,_____
que fossem. Já _____ escreve
frases _____ ininteligíveis e trata de assuntos em _____
bojo coloca sempre uma crítica feroz.
Observe o seguinte fragmento, retirado de uma reportagem sobre uma cidade interiorana:
“Na praça central da cidadezinha havia a igreja e muitos bancos e mesas onde as famílias se reuniam nos momentos de lazer; por ali também passavam os poucos turistas, provenientes de cidades vizinhas. Nossa reportagem aproximou-se de um grupo de jovens sentado em torno de uma das mesas e perguntou-lhes sobre as possibilidades de lazer na cidade; as risadas que recebemos como resposta já mostrava a quase inexistência de diversão.”
Trata-se de um texto predominantemente narrativo; assinale a opção que mostra o fato que dá início a essa narração.
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 08.
Pessoas do bem
Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura
existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um
lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta
fácil, porque não envolve compromisso nem esforço.
Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa
maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós
temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a
prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou
inconscientemente.
Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a
confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco,
as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em
outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma
linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer
que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar
para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis
das pessoas.
Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos,
ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás,
não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso
é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e
discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no
grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não
tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo,
há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas
do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro;
sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas
que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por
estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com
a comunidade.
E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa.
Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem
são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no
tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao
lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são
hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para
a felicidade.
O final dessa história, portanto, leva a um estado de
espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta,
com todas as fichas, é que existe um elo de sequência,
quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do
bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam
felizes.
E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada
é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos,
portanto, das pessoas do bem.
(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
De acordo com o texto, pessoas do bem
Leia o texto para responder às questões de números 05 a 12.
Recentemente, a população mundial excedeu a mar-
ca de 8 bilhões, o que representa um aumento de mais um
1 bilhão de seres humanos em pouco mais de uma década.
Mas o relatório recente da ONU alertou que o crescimento
populacional seria uma das maiores causas do aumento das
emissões de gases causadores do efeito estufa e da destrui-
ção ecológica. Cada pessoa a mais aumenta o desgaste dos
recursos biológicos exauríveis do planeta.
“Perda de biodiversidade, mudanças climáticas, desma-
tamento, escassez de água e alimentos – tudo isso é exacer-
bado pelos nossos números enormes, que aumentam conti-
nuadamente”, avalia a ONG Population Matters, com sede no
Reino Unido.
Sara Hertog, especialista em populações das Nações
Unidas, afirmou que não é difícil atribuir o consumo não sus-
tentável e os hábitos de produção à explosão populacional,
especialmente nos países em desenvolvimento no hemisfério
sul. No entanto, ela considera um erro esperar que a desace-
leração do crescimento populacional possa ser a única solu-
ção para esses problemas.
“O aumento da renda tem sido muito mais importante do
que o aumento das populações para impulsionar o consumo
e a poluição a ele associada”, observou, destacando que os
países mais ricos, onde o crescimento populacional foi desa-
celerado ou até revertido, são os que utilizam mais recursos
per capita.
Os países mais pobres e em desenvolvimento na África
Subsaariana e em partes da Ásia, que deverão ter o maior
incremento populacional nas próximas décadas, são respon-
sáveis por apenas uma fração das emissões e da utilização
dos recursos globais.
Segundo a ONG ambientalista Global Footprint Network,
se todos no mundo vivessem como os cidadãos dos Estados
Unidos, seriam necessários os recursos de pelo menos cinco
planetas Terra. Já o modo de vida de um cidadão na Nigéria,
por exemplo, requereria somente 70% dos recursos anuais
do planeta.
(Martin Kuebler. Como 8 bilhões podem dividir um planeta de modo
sustentável? Adaptado)
No 1 o parágrafo, o vocábulo “exauríveis” significa
Leia o texto para responder às questões de números 76 a 79.
Moscas, e teto azul
Amigos dizem-me: pinte o teto de sua cozinha de azul, assim não entrarão moscas.
Desço a escada sonhador e perplexo; será verdade? Quem descobriu que moscas não amam o azul, esse delicadíssimo segredo da construção civil, fino mergulho na sensibilidade aérea do inseto aborrecido para nós, mas em si mesmo respeitável como todo ser?
Faz o homem a sua casa e não quer moscas, pinta de azul seu teto, moscas chegam até a janela, olham lá dentro para cima, pensam: pintou de azul o teto, ele não nos ama, adeus.
A relação mosca-homem é incessante no mundo, tanto que o homem a chama oficialmente Musca domestica, celebrando seu amor à casa do homem, imaginando talvez que não havia moscas antes de haver casas, como certamente não existiam andorinhas sem beirais para viver e fios telefônicos onde se encontrarem as amigas e bater um papo olhando a tarde; uma criança nascida em Brasília que não sair de lá morrerá sem ver andorinhas, triste sina.
Cuida o leitor que estou escrevendo bobagens, e é certo. Mas eu sei das bobagens minhas, elas possuem um enredo íntimo.
(Rubem Braga, 200 Crônicas Escolhidas. Fragmento)
As perguntas presentes no segundo parágrafo do texto devem ser entendidas como
A frase do 2 o quadro está reescrita em concordância com o sentido original e com a norma-padrão em:
A partir da leitura, é correto concluir que o pensamento do garoto no último quadro expressa
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 08.
Pessoas do bem
Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura
existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um
lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta
fácil, porque não envolve compromisso nem esforço.
Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa
maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós
temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a
prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou
inconscientemente.
Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a
confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco,
as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em
outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma
linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer
que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar
para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis
das pessoas.
Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos,
ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás,
não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso
é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e
discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no
grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não
tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo,
há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas
do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro;
sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas
que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por
estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com
a comunidade.
E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa.
Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem
são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no
tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao
lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são
hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para
a felicidade.
O final dessa história, portanto, leva a um estado de
espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta,
com todas as fichas, é que existe um elo de sequência,
quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do
bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam
felizes.
E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada
é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos,
portanto, das pessoas do bem.
(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
A alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de concordância é:
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 08.
Pessoas do bem
Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura
existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um
lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta
fácil, porque não envolve compromisso nem esforço.
Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa
maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós
temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a
prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou
inconscientemente.
Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a
confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco,
as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em
outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma
linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer
que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar
para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis
das pessoas.
Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos,
ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás,
não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso
é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e
discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no
grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não
tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo,
há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas
do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro;
sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas
que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por
estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com
a comunidade.
E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa.
Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem
são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no
tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao
lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são
hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para
a felicidade.
O final dessa história, portanto, leva a um estado de
espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta,
com todas as fichas, é que existe um elo de sequência,
quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do
bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam
felizes.
E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada
é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos,
portanto, das pessoas do bem.
(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
Em sua argumentação, o autor defende a ideia de que
Dentre as diversas substâncias psicoativas, a nicotina e
o álcool são as únicas que têm uso recreativo permitido
no Brasil e na maioria dos países do mundo ocidental.
Entretanto o consumo legalizado não implica desregulação.
A proibição de venda para menores de 18 anos é um
exemplo, e a punição para quem dirige bêbado, outro.
Em relação ao último, o brasileiro ainda demonstra uma
atitude irresponsável que pode ser fatal.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 25.12.2022. Adaptado)
O tópico frasal do texto apresentado é:
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 18.
Folia agigantada
São Paulo prepara-se para ser palco do maior Carnaval
de rua de sua história. Pela primeira vez, a cidade, que já foi
apelidada de “túmulo do samba”, terá desfiles em todas as
suas 32 subprefeituras.
Também em número de blocos, a folia promete expansão
inédita. Os números são preliminares, mas as 490 agremiações
do ano passado deverão ser largamente suplantadas,
com aumento previsto de 70%. Novas atrações também animarão
a festa, como o famoso Galo da Madrugada, de Pernambuco.
Levantamentos preliminares sugerem que a capital paulista
poderá ser o principal destino turístico do país durante os
festejos, suplantando Rio de Janeiro e Salvador. Com isso,
projeta-se aumento da circulação de dinheiro, em favor de
hotéis, bares, comércio etc.
No cenário animador, um certo clima de ufanismo parece
contagiar quadros da prefeitura, que tem em seus membros
um carnavalesco conhecido – o secretário de Cultura, Alê
Youssef, fundador do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta.
O carnavalesco, que representa uma face mais progressista
do governo municipal, vê no Carnaval também um meio de
manifestação política. O secretário já declarou que pretende
fazer com que a festa seja um contraponto a ameaças à liberdade
de expressão.
A expansão do Carnaval de rua é um fenômeno que se
observa há anos em diversas cidades. No Rio, por exemplo,
os blocos começaram a reconquistar as ruas a partir da primeira
década do século. O retorno do que seria um tipo mais
autêntico de comemoração provocou simpatias e elogios da
população e de cronistas da festa.
Com o tempo, contudo, a outra face do crescimento
da folia foi-se mostrando problemática – a insuficiência de
banheiros públicos, o aumento de furtos, o trânsito interrompido,
as áreas protegidas ocupadas por blocos não autorizados
e o excesso de barulho.
A Prefeitura de São Paulo afirma que reestruturou o planejamento
do evento com vistas a diminuir os transtornos.
Ao longo de 37 reuniões, os trajetos passaram pelo crivo de
diversos órgãos, como CET, SPTrans (responsável pelos ônibus),
polícia e GCM (Guarda Civil Metropolitana). Medidas
em outras áreas também foram anunciadas.
Cabe às autoridades, agora, fazer com que a propalada
reorganização saia do papel e garanta à cidade e a seus moradores
um padrão aceitável de funcionamento.
(Editorial, “Folia agigantada”. Folha de S.Paulo, 05.02.2020. Adaptado)
No editorial, identifica-se linguagem denotativa na passagem
Leia o texto a seguir.
Não se deve negar ____ crianças o di-
reito de conhecer o mar e de brincar em meio _____
ondas. Por esse motivo, as praias devem ser
acessíveis _____ todas as pessoas, independente-
mente da classe social.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-
mente, as lacunas
No 4 o parágrafo do texto, os travessões servem para des-
tacar uma