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Os dois parágrafos que compõem o texto constituem-se, respectivamente, de uma

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto Um amigo em talas, julgue os itens que se seguem.

Para caracterizar o personagem Amadeu Amaral Júnior, o narrador combina, no segundo parágrafo, recursos dos tipos textuais narrativo e descritivo.

Julgue os próximos itens, relativos a aspectos linguísticos e às ideias do texto CB2A2BBB.


Nesse texto, de natureza informativo-argumentativa, busca-se

convencer o leitor de que a integridade, como qualidade de

órgãos e entidades públicas, contribui para que os agentes do

serviço público atuem prevenindo a corrupção e em prol do

interesse público.

Quem sabe Deus está ouvindo

Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde

botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem

sequer me dar conta do que fazia.

Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da

terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara

para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas

novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:

– Você vai criar um cajueiro aí?

Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.

– Mas é melhor arrancar logo, não é?

Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um

silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns

centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a

empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria

capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas

que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas

igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.

Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – "seu Rubem, o cajueirinho..." – mas o telefone tocou, fui

atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e

transplantou para ele a mudinha.

Veio me mostrar:

– Eu comprei um vaso...

– Ahn...

Depois de um silêncio, eu disse:

– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...

Ela olhou a plantinha e disse com convicção:

– Esse aqui não vai morrer, não senhor.

Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve

para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse

pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo,

uma frase profética, dita apenas por dizer:

– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.

Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa

gravidade:

– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...

Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros

assuntos maiores.

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Outro dia..." / “Na semana seguinte..." / “Dois ou três dias depois..." As expressões anteriores constituem, dentro da

narrativa em questão, marcas de

Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia

Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015

O número de casos de microcefalia registrados

em Campinas chegou a dez, segundo informou na

última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de

Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos

os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são

de mães moradoras de Sumaré.

Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda

no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos

últimos dias — do final de novembro até ontem. A

média anual da doença até 2014 era de um registro, o

que torna os casos recentes uma preocupação para

os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a

relação dos casos com o zika vírus.

No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou

a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia

na região Nordeste do País. Até esta data, foram

notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em

311 municípios de 14 unidades da federação. Até

então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos

dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São

José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de

Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que

as autoridades tenham conhecimento.

Segundo Brigina, Campinas está contabilizando

os casos dos três residentes de Sumaré porque os

bebês nasceram na cidade. "A gente notifica, avisando

que é de outro município e esse município também

é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui

e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem

continuidade na cidade onde ela reside", explicou.

Ela informou que as crianças nasceram nas redes

pública e privada, sendo que a maior parte foi na

Maternidade de Campinas. "Quase todos", disse.

Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack.

"Mas todos os dez permanecem sob investigação

para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas

também não descartamos."

A diretora do Devisa acrescentou que as mães

estão recebendo toda a assistência necessária. "Se

alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia,

nós estamos fazendo."

Campinas tinha um caso de microcefalia por ano,

entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita.

Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos

de microcefalia por infecção congênita. "Mas a gente

acredita que esse era um número subnotificado.

Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as

notificações", disse.

Segundo Brigina, esse aumento da notificação

pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo

Ministério da Saúde.

Múltiplas causas

A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de

uma malformação congênita, em que o cérebro não

se desenvolve de maneira adequada. "É quando você

mede a cabeça e vê que está menor do que deveria

ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu",

explicou Brigina.

A especialista esclarece que a microcefalia pode

ser efeito de uma série de fatores de diferentes

origens. "Microcefalia não significa zika vírus.

É importante dizer isso para as pessoas não

relacionarem imediatamente esses 10 casos de

Campinas ao vírus", diz.

As causas, segundo ela, em geral são o uso

de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo,

bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da

cabeça do bebê durante a gestação, contato com

radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou

outros agentes infecciosos, chamados de infecção

congênita.

Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia

nas crianças é o que está em questão. "As notificações

chegaram para a gente e agora vamos investigar." De

acordo com ela, a investigação consiste num exame

de tomografia sem contraste, exames no sangue, na

urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso

da coluna.

As tomografias estão sendo feitas em Campinas,

mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto

Adolfo Lutz, na Capital. "Vai para o Lutz porque toda

doença sob vigilância e de importância para saúde

pública a gente tem que fazer num laboratório de

referência de saúde pública."

Vírus

Segundo as secretarias estadual e municipal

de Saúde, o vírus zika não está circulando em São

Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha

entrado no Estado e se mantém despercebido. "Só

posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo

que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou

amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual

de casos que não apresentam sintomas, e porque é

transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."

Desde junho, Campinas organizou cinco unidades

sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika

vírus. "A gente se organizou para tentar detectar,

mas isso não me dá garantia de dizer que não teve.

As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo

País."

(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rmc/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)

No excerto “(...) o cérebro não se desenvolve de maneira adequada.”, o “se” funciona como

Texto – A eficácia das palavras certas

Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um

boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava:

"Por favor, ajude-me. Sou cego". Um publicitário da área de

criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas

moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz

escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés

do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego

que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e

moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e

perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz,

sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o

conceito original, mas com outras palavras". E, sorrindo,

continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava

escrito, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é primavera em Paris e

eu não posso vê-la". (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre

e Maria Bernadete M. Abaurre)

“Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora”. O texto pertence ao modo narrativo de organização discursiva, caracterizado pela evolução cronológica das ações. O segmento que comprova essa evolução é:

O título do texto enumera duas ações entre as quais Aris – fotógrafo apresentado no texto – se divide. A partir da estrutura escolhida para transmitir tal informação, é correto afirmar que tais ações

Assinale o item que substitui corretamente o termo sublinhado do trecho que segue, sem mudar o sentido: “É, pois, função precípua dos Institutos Federais atuar a favor dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais.” (6º parágrafo)

No que se refere aos sentidos e às características tipológicas do texto, julgue os itens que se seguem.

Dada a assinatura “O amigo das letras" (l. 31), é correto

concluir que o trecho publicado no Jornal do Comércio é uma

carta.

A descrição, quanto à estrutura e à organização do texto, está correta no seguinte enunciado:

Julgue os próximos itens, relativos a aspectos linguísticos e às ideias do texto CB2A2BBB.

Nesse texto, de natureza informativo-argumentativa, busca-se

convencer o leitor de que a integridade, como qualidade de

órgãos e entidades públicas, contribui para que os agentes do

serviço público atuem prevenindo a corrupção e em prol do

interesse público.

No que se refere à tipologia e aos sentidos do texto CB8A1AAA, julgue os itens que se seguem.

O texto, predominantemente argumentativo, objetiva convencer o leitor de que decisões administrativas tomadas sem o recurso das audiências públicas carecem de legitimidade e transparência.

Texto para responderás questões de 01 a 10.

O espelho

Esboço de uma nova teoria da alma humana

    Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, emque as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.

    Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.

[...]

    Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.

- Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...

    -Duas?

    - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. Aalma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ''Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração." Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...

    [...]

ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova

Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

Tipo textual é amplamente tomado como uma categoria que se presta a pensar e caracterizar o funcionamento de um dos planos constitutivos do texto - a estrutura interna da configuração textual. Nessa perspectiva, é correto afirmar que o modo predominante de organização do texto e sua respectiva função de base estão em qual alternativa?

               

Com relação às tirinhas I e II apresentadas, julgue o seguinte item.

No título da tirinha II, a expressão “tivesse bombando” é característica da linguagem informal, típica do gênero textual tirinha.

O primeiro parágrafo do texto informa que vão ser contadas ao leitor “algumas histórias”, já classificando esses textos como narrativos. Sobre os narradores das três histórias contadas no
texto, a única afirmativa correta é:

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