João Silvério é proprietário de um restaurante em uma pequena cidade no interior do Paraná.
Em uma confraternização entre comerciantes da região, Carlos Daniel, empresário do ramo de
mineração, comentou com João Silvério que estava sendo processado na Justiça Estadual
do Paraná por, supostamente, ter praticado crime ambiental. Carlos disse também, que o
processo estava em fase instrutória, aguardando o laudo do perito para se ter a real
dimensão do dano ambiental. Por fim, Carlos consignou que o perito, nomeado pelo juiz da
causa, para a realização do laudo técnico pericial, se tratava da pessoa de José Heleno.
Diante disso, João Silvério, no intuito de auferir vantagem pecuniária para si, disse a Carlos
Daniel que o perito José Heleno é seu amigo íntimo e cliente assíduo do restaurante. Assim,
solicitou ao Carlos Daniel a quantia de cento e cinquenta mil reais para que pudesse influir
junto ao perito José Heleno para a elaboração de um laudo mais favorável a seus interesses
no processo. Por fim, justificou a quantia solicitada dizendo que seria cinquenta mil para
ele próprio por “intermediar” o assunto e o restante, cem mil reais, seriam destinados a
José Heleno.
Com base no caso acima reportado e levando em consideração que Carlos Daniel não pagou
qualquer quantia a João Silvério e, ainda, que João Silvério e José Heleno não são amigos e
não se conhecem, assinale a alternativa correta.
A conduta de solicitar dinheiro a pretexto de influir em órgão do Ministério Público, nos termos do Código Penal, configura o crime de
Jomar alega ser capaz de influir na decisão a ser tomada por um Juiz de Direito, solicitando certa quantia em dinheiro a Ovídio para garantir uma sentença favorável aos interesses deste. Jomar insinua, ainda, que parte do dinheiro será direcionada ao Juiz. Considerando que todas as alegações são fraudulentas, majoritariamente se afirma que a conduta de Jomar:
Julgue o item subsequente, relativos a crimes contra a administração pública.
A distinção fundamental entre os tipos penais tráfico de influência e exploração de prestígio diz respeito à pessoa sobre a qual recairá a suposta prática delitiva.
Abelardo é oficial de justiça e, atendendo a um pedido de um conhecido político da região, retardou ato de busca e apreensão de determinado bem. Se fosse preso, Abelardo responderia por crime de
Segundo o Código Penal, configura crime de exploração de prestígio a conduta de