A regência verbal da forma destacada atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
Considere a tira com os personagens Garfield e seu dono Jon para responder à questão.
Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal e nominal.
A questão refere-se ao Texto II.
Assinale a alternativa em que a Regência Verbal exija um complemento preposicionado, no contexto apresentado pelo Texto II.
Está correta, de acordo norma culta vigente, a regência na frase da alternativa:
A tecnologia está destruindo a juventude
Pouco tempo atrás, a tecnologia era a indústria mais legal. Todos queriam trabalhar no Google,
no Facebook e na Apple. Mas no último ano, essa atitude mudou.
Agora, alguns acreditam que a tecnologia seja semelhante __ indústria do tabaco – corporações
que ganham milhões de dólares ................... um vício destrutivo. Alguns acreditam que seja como
a NFL – milhares de pessoas adoram, mas todos sabem os estragos que causa __ pessoas.
Obviamente que o pessoal da tecnologia – que geralmente procura melhorar o mundo – não
quer seguir esse caminho. Será interessante observar se irá tomar as atitudes necessárias para impedir
que suas empresas se transformem em párias sociais.
Há três críticas primordiais __ grandes companhias de tecnologia.
A primeira é que ela está destruindo a juventude. As redes sociais prometem acabar com a
solidão, mas na verdade promovem o aumento do ................... e uma intensa sensação de
................. social. Mensagens de texto e outras tecnologias lhe dão mais poder sobre sua interação
social, mas também levam a interações mais frágeis e menos engajamento com o mundo real.
Como escreveu Jean Twenge em um livro e artigo, desde a popularização dos smartphones,
os adolescentes estão muito menos ................. a sair com os amigos, a namorar e a trabalhar.
Alunos do oitavo ano que passam 10 horas ou mais em redes sociais têm 56% mais tendência
a dizer que são infelizes do que os que passam menos tempo. Esses alunos que são usuários
constantes de redes sociais têm um risco 27% maior de desenvolver depressão. Adolescentes que
passam três horas ou mais em aparelhos eletrônicos são 35% mais propensos a exibir um
comportamento suicida, como criar um plano para fazer isso. Meninas são especialmente afetadas,
com um aumento de 50% nos sintomas de depressão.
A segunda crítica __ indústria da depressão é a de que ela está viciando as pessoas de
propósito para ganhar dinheiro. As empresas de tecnologia sabem o que causa surtos de dopamina
no cérebro e mostram seus produtos com "técnicas de sequestro" que nos atraem e criam "laços de
..................".
O Snapchat tem o Snapstreak, que recompensa amigos que trocam snaps todos os dias,
encorajando assim o comportamento viciante. Feeds de notícias são estruturados como "poços sem
fundo", em que uma página leva a outra, e a outra e assim por diante, sem fim. A maioria das redes
sociais cria recompensas dadas em intervalos irregulares de tempo; você precisa checar seu aparelho
compulsivamente porque nunca sabe quando haverá uma explosão de afirmação social gerada pelas
curtidas do Facebook.
A terceira crítica é que Apple, Amazon, Google e Facebook são quase monopólios que usam
seu poder de mercado para invadir as vidas privadas de seus usuários e impor condições desleais __
criadores de conteúdo e concorrentes menores. O ataque político nessa frente está ganhando força.
Obviamente, a jogada inteligente seria a indústria da tecnologia sair na frente e limpar sua
própria poluição. Há ativistas como Tristan Harris, do Time Well Spent (Tempo Bem Gasto), o qual
está tentando levar o mundo da tecnologia para a direção certa. Há também algumas boas respostas
de engenharia. Eu uso um aplicativo chamado Moment, que rastreia e controla meu uso do telefone.
(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2017/12 – texto adaptado)
Em relação à frase “Será interessante observar se irá tomar as atitudes necessárias para impedir que suas empresas se
transformem em párias sociais” retirada do texto, afirma-se que:
I. Evidencia-se no período a ocorrência de uma oração subordinada substantiva subjetiva.
II. A palavra ‘que’ poderia ser substituída por ‘as quais’.
III. A substituição de ‘transformem’ por tornem implicaria alteração de regência.
Quais estão INCORRETAS?
Os segmentos destacados nos trechos:
I. Estruturas políticas se encaminham lentamente para o leito de morte.
II. As leis de mercado são hoje um eufemismo para a combinação entre controle oligopolista e hegemonia do capital financeiro.
III. O capitalismo solapa as democracias.
estão, correta e respectivamente, substituídos, quanto ao sentido, em
Assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas do trecho. Se as ideias de Abranches ___________ a ser adotadas, talvez elas ___________ a ordem estabelecida. E, se os governos ___________ o avanço das mudanças climáticas, talvez haja esperanças para o futuro da humanidade.
É adequado o uso da expressão Em privá-los, no início de um período do texto, porque aqui
No 8º parágrafo, encontra-se o seguinte trecho: “A encruzilhada de fatores tão complexos [...] resultou numa série de concepções”. Assinale a alternativa em que as normas de regência verbal seriam atendidas, mantendo a coerência desse trecho, se ele fosse alterado.
Assinale a alternativa em que a substituição dos trechos destacados na passagem – O paulistano, contudo, não é de jogar a toalha – prefere estendê-la e se deitar em cima, caso lhe concedam dois metros quadrados de chão. – está de acordo com a norma-padrão de crase, regência e conjugação verbal.
Assinale a alternativa em que não há problema de regência.
Selfies
Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso
indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já
seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias,
e com isso somos invadidos no Facebook com
imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de
cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo,
brownie e feijoada. Se depender do que vejo com
meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos "selfies"
está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam
a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos
em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de
preconceito para com os colegas.
"'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho."
Hábito que pode ser compreensível, contudo.
Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma
física, registrando seus progressos semanais. Ou
apenas entregue, no início da adolescência, à
descoberta de si mesmo.
A bobeira se revela em outras situações: é o
caso de quem tira um "selfie" tendo ao fundo a torre
Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou
Cauã Reymond.
Seria apenas o registro de algo importante
que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais
complicado se pensarmos no caso das fotos de
comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma
espécie de degradação da experiência.
Ou seja, é como se aquilo que vivemos de
fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante
- não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.
Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na
viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar
fugindo das minhas próprias sensações. [...]
Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo
não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação
não surge do sujeito, surge do objeto. O que me
incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que
fazer de minha relação com a torre Eiffel?
Poderia unir-me a paisagem, sentir como
respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e
nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro
rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir
entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem
clero e sem paredes.
Perco tempo no centro imóvel desse
mecanismo, que é como o ponteiro único de um
relógio que tem seu mostrador na circunferência do
horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem,
há ruídos e crianças.
Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto
de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no
visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo
uma careta idiota: dou de costas para o monumento,
mas estou na verdade dando as costas para a vida.
[...]
T a lv e z as c o is a s não se ja m tão
desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos,
depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe
climática que destruam o mundo civilizado, um
pesquisador recupere os "selfies" e as fotos de batata
frita.
"Como as pessoas eram felizes naquela
época!" A alternativa seria dizer: "Como eram tontas!
Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador.
C O E L H O , Ma r c e l o . D i s p o n í v e l em:
http://www1 .foi ha. uol.co m.b r/fsp/ilu str ad a / 162525-
selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017
De acordo com a norma culta, em apenas uma das
frases a seguir o verbo foi corretamente empregado
com a preposição A, como em: “de todo modo
chegando ao fim.". Aponte-a.
No quadrinho, ao substituir “é mais fácil" por “é preferível" e adequando a frase à norma gramatical, obtém-se:
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma entre parênteses sobre o excerto.