A Propaganda pode ser definida como divulgação intencional e constante de mensagens destinadas a um
determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou negativa de determinados fenômenos. A Propaganda
está muitas vezes ligada à idéia de manipulação de grandes massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios
da Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação, da deformação e da parcialidade.
(Adaptado de Norberto Bobbio, et al. Dicionário de Política)
Segundo o texto, muitas vezes a propaganda
No ano passado, o governo promoveu uma campanha a fim de reduzir os índices de violência. Noticiando o fato, um
jornal publicou a seguinte manchete:
CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE
A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. Considerando o objetivo da notícia, esse problema
poderia ter sido evitado com a seguinte redação:
Entre os procedimentos recomendados para reduzir acidentes com produtos de limpeza, aquele que deixou de ser
cumprido, na situação discutida na questão anterior, foi:
" Narizinho correu os olhos pela assistência. Não podia haver nada mais curioso. Besourinhos de fraque e flores na lapela
conversavam com baratinhas de mantilha e miosótis nos cabelos. Abelhas douradas, verdes e azuis, falavam mal das vespas de
cintura fina - achando que era exagero usarem coletes tão apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados excessivos que
as borboletas de toucados de gaze tinham com o pó das suas asas. Mamangavas de ferrões amarrados para não morderem. E
canários cantando, e beija-flores beijando flores, e camarões camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que é pequenino e
não morde, pequeninando e não mordendo."
LOBATO, Monteiro. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1947
No último período do trecho, há uma série de verbos no gerúndio que contribuem para caracterizar o ambiente fantástico descrito.
Expressões como "camaronando", "caranguejando" e "pequeninando e não mordendo" criam, principalmente, efeitos de
Só falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping
center , delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nessa valorosa luta
contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras
medidas que serão de extrema importância para a preservação da soberania nacional, a saber:
........
- Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer "Tu vai" em espaços públicos do território nacional;
- Nenhum cidadão paulista poderá dizer "Eu lhe amo" e retirar ou acrescentar o plural em sentenças como "Me vê um chopps
e dois pastel";
..........
- Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra "borraxaria" e nenhum dono de banca de jornal
anunciará "Vende-se cigarros";
..........
- Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a utilizar colocações pronominais como "casar-me-ei" ou "ver-se-ão".
PIZA, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8/04/2001
No texto acima, o autor
A crônica muitas vezes constitui um espaço para reflexão sobre aspectos da sociedade em que vivemos.
"Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha,
certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.
Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é
aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino
De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete,
trombadinha, ladrão. (...) Na verdade não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um menino está NA rua é
porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos
também são postos onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê."
COLASSANTI, Marina. In: Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1999
No terceiro parágrafo em "... não existem meninos De rua. Existem meninos NA rua.", a troca de De pelo Na determina que a
relação de sentido entre "menino" e "rua" seja

O problema enfrentado pelo migrante e o sentido da expressão “sustança" expressos nos
quadrinhos, podem ser, respectivamente, relacionados a
Os provérbios constituem um produto da sabedoria popular e, em geral, pretendem transmitir um ensinamento. A alternativa em que os dois provérbios remetem a ensinamentos semelhantes é:
Oxímoro (ou paradoxo) é uma construção textual que agrupa significados que se excluem
mutuamente. Para Garfield, a frase de saudação de Jon (tirinha abaixo) expressa o maior de
todos os oxímoros.

Nas alternativas abaixo, estão transcritos versos retirados do poema “O operário em
construção". Pode-se afirmar que ocorre um oxímoro em
Em uma conversa ou leitura de um texto, corre-se o risco de atribuir um significado inadequado a um termo ou expressão, e isso pode levar a certos resultados
inesperados, como se vê nos quadrinhos abaixo.

Nessa historinha, o efeito humorístico origina-se de uma situação criada pela fala da Rosinha no primeiro quadrinho, que é:
As histórias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagens e a eles
atribuem comportamento humano. O gato Garfield é exemplo desse fato.

O 3º quadrinho sugere que Garfield:
Em muitos jornais, encontramos charges, quadrinhos, ilustrações, inspirados nos fatos noticiados. Veja um exemplo:
O texto que se refere a uma situação semelhante à que inspirou a charge é: