A Filosofia de Wittgenstein foi um marco na história da reflexão sobre a relação entre filosofia e ciência. Quanto às teses da obra Tractatus logicophilosophicus, de Wittgenstein, assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A proposição é uma figuração da realidade.
( ) O pensamento é a proposição com sentido.
( ) A filosofia é uma das ciência naturais.
( ) O fim da filosofia é ser uma teoria da realidade.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
A dissolução e mesmo subversão intelectual dos fatos dados é a tarefa da dimensão filosófica. O método científico também vai além dos fatos e mesmo contra os fatos da experiência imediata. O método científico se desenvolve na tensão entre aparência e realidade. A mediação entre o sujeito e o objeto do pensamento, contudo, é essencialmente diferente.
Atente para o que se afirma a seguir e escreva 1 para o que corresponder a uma mediação própria do pensamento filosófico e 2 para o que corresponder a uma mediação própria da ciência.
( ) O intermediário é o sujeito que observa, calcula e experimenta despojado de todas as suas outras qualidades.
( ) Seus objetos estão relacionados a uma consciência para a qual as qualidades concretas entram nos conceitos e em sua inter-relação.
( ) O sujeito abstrato projeta e define o objeto abstrato.
( ) Seus conceitos conservam e explicam mediações que tornaram o mundo-objeto aquilo que ele realmente é em sua continuidade histórica.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Quando se analisa a relação entre as Ciências Humanas e a Filosofia, constata-se que obstáculos epistemológicos foram ultrapassados e, em razão disso, foi possível demonstrar que os fenômenos são dotados de sentido e significação pois_______________________________.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
É mais do que sabido que muito do método científico moderno é fortemente tributário da reflexão de Kant. Deve-se à Crítica da Razão Pura a mais influente caracterização moderna da relação entre sujeito e objeto. No entanto, somente depois do estabelecimento de um conceito claro e preciso de Natureza é que os desdobramentos reflexivos mais complexos sobre os mais variados objetos podem se desenvolver. Nesse sentido, Kant, em sua obra sobre a Lógica (2014; 25) trata logo no início de definir o conceito de Natureza. Portanto, aquilo que, segundo Kant, permite que a Natureza seja inteligível é:
Pode-se afirmar, grosso modo, que as Ciências Humanas são as ciências que tratam do aspecto humano do homem. Elas estão relacionadas à arte, à beleza, à filosofia e à comunicação, por exemplo. Se tomarmos as Ciências Humanas de acordo com seus campos de investigação, podemos distribuí-las da seguinte maneira (CHAUÍ, 2013).
Assinale a alternativa que apresenta somente campos de investigação das Ciências Humanas.
Segundo MARCONDES, Danilo: 2001; 261, "a filosofia analítica considera que o tratamento e a solução de problemas filosóficos devem se dar por meio da análise lógica da(o):
"A descoberta e o reconhecimento de uma terceira ordem, de um terceiro reino: o do simbólico" (DELEUZE, G: 1995; 259). O tipo de corrente de pensamento, no âmbito da filosofia contemporânea, que corresponde a essa caracterização é o:
A respeito das funções da retórica e da teoria da argumentação,
julgue os itens a seguir.
O principal objetivo da retórica consiste em descobrir e estabelecer as condições que permitam saber se determinadas proposições são verdadeiras ou plausíveis.
“Agora, pois, que meu espírito está livre de todos os cuidados, e que consegui um repouso assegurado numa pacífica solidão, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade em destruir em geral todas as minhas antigas opiniões. Ora, não será necessário, para alcançar esse desígnio, provar que todas elas são falsas, o que talvez nunca levasse a cabo; mas, uma vez que a razão já me persuade de que não devo menos cuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que às que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas. E, para isso, não é necessário que examine cada uma em articular, o que seria um trabalho infinito; mas, visto que a ruína dos alicerces carrega necessariamente consigo todo o resto do edifício, dedicar-me-ei inicialmente aos princípios sobre os quais todas as minhas antigas opiniões estavam apoiadas. Tudo o que recebi, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.”
(René Descartes, Meditações metafísicas. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011)
Nesse texto, René Descartes submete à crítica o conhecimento derivado dos sentidos e com isso justifica a assim chamada “dúvida metódica”. Esta última consiste em
Na “Fenomenologia do espírito”, Hegel descreve as etapas de formação da consciência até chegar ao espírito absoluto. É correto afirmar que, no sistema filosófico de Hegel:
Na elaboração de um projeto socioeducacional é preciso fundamentalmente
I. estabelecer o tema e/ou assunto a ser desenvolvido.
II. definir os objetivos.
III. avaliar a capacidade intelectual dos sujeitos envolvidos.
IV. determinar o público alvo.
V. fixar padrões de produtividade e eficiência.
VI. definir uma metodologia de trabalho.
Está correto o que se afirma APENAS em
Aristóteles foi o principal organizador da lógica clássica. Hegel, o primeiro a contrapor a lógica dialética à lógica formal ou aristotélica. Sobre isso é correto afirmar que:
Filósofo empirista radical, o escocês David Hume procurou aplicar o método experimental ao estudo da mente humana no seu “Tratado da natureza humana”. Entre as ideias abordadas por Hume, está a de que:
Diametralmente opostas, empirismo e racionalismo são as duas principais correntes da Filosofia moderna. Uma e outra encerram a possibilidade de o homem conhecer corretamente o real. É correto afirmar que:
Em sua obra “Crítica da razão pura”, Immanuel Kant indaga se é possível uma “razão pura”, independente da experiência. É correto afirmar que, nessa obra, o filósofo alemão: