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Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o item subsequente.

A identidade do sertanejo, caracterizada por uma cultura específica e distinta da degenerada pelo cosmopolitismo, foi projetada, em grandes obras regionalistas da literatura brasileira — por exemplo, Os Sertões, de Euclides da Cunha — como uma possível identidade nacional em formação.

Um grupo indígena realiza uma celebração que engloba atividades de canto, dança, grafismo, artesanato e comensalidade. Tal celebração foi prestigiada por segmentos não indígenas da região e o grupo passou a ser convidado para apresentar parte de seus rituais como atração nas comemorações oficiais do município onde vive. Em decorrência disso, a secretaria de cultura do município solicitou ao IPHAN o registro dos ritos desse grupo como patrimônio cultural imaterial brasileiro no Livro das Celebrações.

Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item a seguir.

Apesar de ser um lugar com materialidade bem definida, o local de realização dos ritos do grupo indígena mencionado pode ser registrado pelo IPHAN como patrimônio cultural imaterial, em função dos seus significados específicos para a comunidade.

Para Antônio Carlos Diegues “Tradição é entendida não como algo imutável, mas como um processo histórico pelo qual elementos da cultura chamada moderna são continuamente reinterpretados e incorporados ao modo de vida" (DIEGUES, 2004, p.23)

Assinale a alternativa correta acerca da afirmação acima:

A sociologia contemporânea tem procurado superar as dicotomias da sociologia clássica, como aquelas entre teoria e ação, indivíduo e sociedade, cultura e natureza, nacionalismos e identidades regionais, trabalho e ócio, individualismo e solidariedade, globalização e regionalização. Dentre as várias correntes de pensamento sociológico contemporâneo, destaca-se a Escola de Frankfurt, ligada ao Instituto Para Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt, fundado em 1924. Um de seus mais famosos membros, Jürgen Habermas, procurou estudar os fracassos do movimento operário alemão, entre outras temáticas. Ao analisar a sociedade global Habermas

Temos, no Brasil, uma grande diversidade cultural e racial. Descendentes de povos africanos e de índios brasileiros, de imigrantes europeus, asiáticos e latino-americanos compõem o cenário brasileiro. Por conta disso, podemos que afirmar que

“A indústria cultural de hoje herdou a função civilizatória da democracia e da livre iniciativa, que de resto nunca manifestou uma sensibilidade muito refinada para com as diferenças espirituais. Todos são livres para dançar e se divertir, como, desde a neutralização histórica da religião, são livres para ingressar em uma das inumeráveis seitas. A liberdade na escolha das ideologias, contudo, que sempre reflete a pressão econômica, revela-se em todos os setores como liberdade do sempre igual. [...] As reações mais secretas dos homens são assim tão perfeitamente reificadas diante de seus próprios olhos que a ideia do que lhes é específico e peculiar apenas sobrevive sob a forma mais abstrata: personalidade não significa praticamente – para eles – outra coisa senão dentes brancos e liberdade de suor e de emoções. É o triunfo da propaganda na indústria cultural, a assimilação neurótica dos consumidores às mercadorias culturais [...].” (Adorno, 2007)
Tendo em vista a teoria de Adorno e suas concepções sobre “indústria cultural”, analise as afirmativas a seguir.
I. Na contemporaneidade, o “caos cultural” gerado pela diferenciação técnica e social, pela especialização e pela efervescência da liberdade e criatividade sem limites, suprime totalmente a possibilidade da arte sobreviver à indústria.
II. O cinema e o rádio e até outras mídias perdem muito sua característica como arte. São considerados negócios e divulgam ideologias que legitimam o que produzem de propósito.
III. A produção cultural assume-se enquanto indústria. Justifica o que produz na necessidade de obter lucros. Os valores do capital e da economia de mercado estabelecem-se como fatores que podem determinar a produção cultural.
IV. A estandardização dos produtos atinge escala regional, nacional e, muitas vezes, global, gerando a racionalização técnica no que diz respeito à produção e à distribuição da “arte”.
Estão corretas apenas as afirmativas

Analise os fragmentos a seguir. “Amigos, aí é que está: - o sujeito que quiser conhecer o Brasil terá que olhar o escrete. Não há nada mais Brasil do que Pelé. E repito: - todo o Brasil estava no goal que Pelé marcou, de cacetada, contra o País de Gales. Também a desgraça venta no futebol. Pior do que Canudos foi a vergonha épica de 50. No Maracanã inaugurado, o uruguaio Obdulio Varela venceu, no palavrão, o escrete e toda a nação.” (Nelson Rodrigues. O Brasil em campo.
Rio de janeiro: Nova Fronteira, 2012, p. 14)
“Evidentemente, existe “verdade” na literatura, mas é a verdade da literatura – da mesma forma que existe uma verdade da ciência, embora ela só possa ser a verdade da ciência. Em ambos os casos, as verdades de que estamos falando afirmam seu valor de verdade porque seguiram fielmente o código de procedimento prescrito. Não é uma questão de marcar pontos na mesma liga dos que se dedicam à busca da verdade, mas de competir em diferentes ligas para ganhar diferentes troféus. Em última instância, é a compreensão que cada um tem da vocação sociológica que determina sua escolha, e não a superioridade intrínseca de rivais e competidores na mesma corrida e na mesma pista.”
(Zygmunt Bauman. Para que serve a sociologia? Rio de Janeiro: Zahar, 2015, p. 30-31)
Com base nos trechos citados, sobre o uso sociológico da metáfora literária do Brasil como país do futebol, analise as afirmativas a seguir.
I. Tanto a sociologia quanto a literatura interpretam o futebol como fenômeno social, capaz de gerar identidade e mobilizar sentimentos e ações coletivas.
II. Para a literatura e a sociologia, na sociedade brasileira o futebol extrapola a dimensão esportiva e está associado ao imaginário coletivo.
III. Literatura e sociologia se aproximam na tentativa de explicar a realidade social captando aspectos materiais e simbólicos do cotidiano.
Está correto o que se afirma em

Musical sobre 100 anos de samba estreia temporada em São Paulo Luiz Fernando Vianna.
“A data é bastante discutível, mas há muito se convencionou que o sucesso de ‘Pelo Telefone’ no Carnaval de 1917 é o marco inicial do samba. As comemorações pelo centenário começam agora em grandes dimensões. ‘Sambra – 100 Anos de Samba’, que estreia nesta quinta (26) no Espaço das Américas, em São Paulo. O título une ‘samba’ e ‘Brasil’, mas também ‘Bradesco’, o patrocinador. O publicitário Washington Olivetto participou da concepção do projeto, que prevê site, livro e exposição.”
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/03/1607972-musical-sobre-100-anos-de-sambaestreia-temporada-em-sao-paulo.shtml.) “As múltiplas formas de produção e circulação das manifestações culturais – religiosidade, artes, narrativas, discursos, literatura – assumiram novos significados e contornos através das interfaces entre a indústria cultural e a tradição das culturas locais. Nesse sentido, cabe se atualizar algumas questões: qual o significado da memória das tradições culturais regionais e locais, representadas pela cultura imaterial? Qual o significado de redescobrir o passado ou reencontrar o passado no presente? A transmissão da tradição, ancorada nas lembranças e aprendizados passados que se alojam na memória individual e coletiva, através da experiência socialmente compartilhada, ressalta a importância da festa enquanto prática para a continuidade da cultura local.”
A partir das informações do enunciado e do contexto brasileiro atual em relação às práticas e representações culturais, é correto afirmar que

Na década de 1930, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda ficaram conhecidos como “Intérpretes do Brasil” e inauguraram, junto a outros autores, uma nova maneira de entender o país. Tendo em vista o pensamento, especificamente desses dois autores, podemos afirmar que um dos principais avanços da análise sociológica em relação ao Brasil foi:

Para Sérgio Buarque de Holanda (2005), um dos traços fundantes de nossa identidade, resultado de nosso passado de colônia portuguesa, seria a rejeição à impessoalidade e a busca por tratamentos especiais em situações que seriam, em outras culturas, tratadas a partir de critérios de universalidade - o famoso “jeitinho brasileiro”. Essa característica da identidade brasileira foi nomeada pelo autor como:

Em uma de suas principais formulações na obra “Raízes do Brasil”, Sérgio Buarque de Holanda (2005) afi rma que “somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra”. O autor busca analisar, a partir dessa constatação, as instituições, formas de convívio e ideais brasileiros, e considera como fator dominante nas origens da sociedade brasileira:

Depois que um casal do Zimbábue foi alvo de tiros no distrito de Alexandra — onde mais um imigrante foi morto — a África do Sul decidiu enviar o exército para o distrito, situado na maior cidade do país, Johannesburgo. O objetivo é tentar conter os ataques xenófobos que se alastraram pelo país e já deslocaram 5 mil imigrantes.

O Globo, 22/4/2015, p. 23 (com adaptações).

Considerando o fragmento de texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.

A xenofobia é uma expressão de nacionalismo radical, sociologicamente marcada pela negação do outro, que levou o mundo contemporâneo a viver situações de graves crises, algumas das quais contribuíram para a deflagração de guerras.

Não há brasileiro de classe mais elevada, mesmo depois de nascido e criado depois de oficialmente abolida a escravidão, que não se sinta aparentado do menino Braz Cubas na malvadez e no gosto de judiar com negros. Aquele mórbido deleite em ser mau com os inferiores e com os animais é bem nosso: é de todo o menino brasileiro atingido pela influência do sistema escravocrata. (FREYRE, G. Casa-grande e senzala. Lisboa: Livros do Brasil, 1957. p. 361) Analisando os resquícios do escravismo na formação social brasileira, Gilberto Freyre destaca como características do nosso hibridismo cultural e racial:

Para muitos pensadores do Pensamento Social Brasileiro, o Brasil dos séculos XIX e XX seria caracterizado por uma estrutura agrária arcaica e por uma consequente ausência de valores cívicos.
Ao mesmo tempo, teríamos produzido uma estrutura institucionallegal liberal considerada moderna para os padrões dos países em desenvolvimento. Essa representação do Brasil como moderno e arcaico pode ser condensada na categoria:

Em Casa-Grande e Senzala, Freyre (2005) discute como a casa grande reuniria ao redor do senhor de escravos todos aqueles que este considerava como seus bens: família, herdeiros, amantes, escravos, agregados, políticos, padres etc., incorporando todos à estrutura da propriedade, ao invés de separar e discriminar. Assim, Freyre apresenta a partir dessa metáfora um dos traços característicos da organização social e política do Brasil denominado:

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