Em uma elaboração do Planejamento Estratégico de uma câmara municipal, diversos fatores devem ser evidenciados para que o mesmo seja completo. Dentre as opções abaixo, assinale a que apresenta corretamente uma característica de um bom Planejamento Estratégico:
A análise empreendida por Antônio Octavio Cintra sobre o regime parlamentarista evidencia sua opinião sobre este regime e o atual modelo adotado no Brasil. Sobre essa percepção de Cintra assinale a opção que corresponde corretamente ao seu pensamento:
“Vigiar e punir é o livro que Foucault consagra ao nascimento da prisão, depois de conduzir um movimento que levara a pôr em questão de forma radical não apenas o sistema penitenciário, mas as redes de poder-saber a ele associadas em nossa sociedade". (MOTTA, M. B., 2010, p. XIII)
Assinale a alternativa correta:
Com relação ao Estado moderno e à dominação racional legal, julgue os itens a seguir.
Estado e governo se confundem, pois as instituições em uma
sociedade territorialmente definida são ocupadas por dirigentes
que governam em nome do Estado.
Com relação ao Estado moderno e à dominação racional legal, julgue os itens a seguir.
Quanto ao exercício do poder político, o Estado pode ser
considerado garantidor dos direitos individuais e de ações que
visem ao bem comum ou considerado um instrumento de
dominação de classe, que não está acima dos conflitos, mas
profundamente envolvido neles.
Com relação ao Estado moderno e à dominação racional legal, julgue os itens a seguir.
A racionalidade da tarefa burocrática pode estimular, na
sociedade, a luta por transformações estruturais, especialmente
quando ações de setores da burocracia se identificam com os
fins do Estado.
Trechos de “O príncipe”, de Maquiavel, 1513
“É necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter-se aprenda a agir sem bondade, faculdade que usará ou
não, em cada caso, conforme seja necessário. […] Naturalmente, seria muito louvável que um príncipe possuísse
todas as boas qualidades, mas como isso não é possível, pois as condições humanas não o permitem, é necessário que
tenha a prudência necessária para evitar o escândalo provocado pelos vícios que poderiam fazê-lo perder seus
domínios, evitando os outros, se for possível; se não for, poderá praticá-los com menores escrúpulos. [...] Os Estados
que se conquistam, e que estão habituados a viver com suas próprias leis e em liberdade, existem três modos de
conservá-los: o primeiro, arruiná-los; o outro, ir habitá-los pessoalmente; o terceiro, deixá-los viver com suas leis,
arrecadando um tributo e criando em seu interior um governo de poucos, que se conservam amigos, porque, sendo
esse governo criado por aquele príncipe, sabe que não pode permanecer sem sua amizade e seu poder, e há que fazer
tudo por conservá-los [...].”
(Maquiavel. O príncipe. Apud: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Maquiavel – A lógica da força. São Paulo: Moderna, 1993)
A partir dos trechos em destaque e do pensamento em geral de Maquiavel sobre o poder, é correto afirmar que para
o autor
“Aquele que estudar cuidadosamente o passado pode prever os
acontecimentos que se produzirão em cada Estado e utilizar os
mesmos meios que os empregados pelos antigos. Ou então, se
não há mais os remédios que já foram empregados, imaginar
outros novos, segundo a semelhança dos acontecimentos.”
(Nicolau Maquiavel. Discursos, livro I, cap. XXX [1513-17])
A filosofia política de Nicolau Maquiavel contribuiu para que a
sociologia clássica construísse a imagem do ser humano como um
ser político e social, privilegiando o adquirido sobre o inato e a
razão sobre a tradição. Com base no trecho citado, assinale a
opção que interpreta corretamente a relação entre natureza
humana, história e repetibilidade proposta pelo secretário
florentino.
Segundo Bobbio (2000), autores como Rousseu, Maquiavel
e Bodin não classifi cam a ditadura como uma forma de governo
corrompida; ela poderia ser justifi cada em momentos de excepcionalidade.
Contudo, Bobbio afi rma que o que distinguiria a ditadura
de formas negativas de governo como a tirania e o despotismo
seria sua natureza:
Em sua obra, Michel Foucault estabelece relações entre discurso e poder. Dadas essas relações, o autor demonstra que o conhecimento constrói:
Segundo Weber, quando o exercício do poder é visto como
legítimo trata-se de dominação, que ele classifi ca em três tipos.
Um deles é caracterizado pela confi ança na ordem, nas regras e
na competência técnica dos que exercem a dominação. A esse tipo
(puro) de dominação, o autor nomeia como:
Segundo Norberto Bobbio (2000), “Diante da variedade de formas de governo, há três posições possíveis: (A) todas as formas existentes são boas; (B) todas são más; (C) algumas são boas, outras são más”. Neste sentido, o autor argumenta que o cientista social e o escritor político buscam não apenas descrever as formas de governo, mas também aprová-las e desaprová-las, produzindo uma tipologia que classifi ca como:
Em Casa-Grande e Senzala, Freyre (2005) discute como a casa grande reuniria ao redor do senhor de escravos todos aqueles que este considerava como seus bens: família, herdeiros, amantes, escravos, agregados, políticos, padres etc., incorporando todos à estrutura da propriedade, ao invés de separar e discriminar. Assim, Freyre apresenta a partir dessa metáfora um dos traços característicos da organização social e política do Brasil denominado:
Em sua visão secularizada da sociedade e do poder político, Maquiavel propõe que
Numerosas são as teorias da origem do Estado moderno. O entendimento de que o surgimento do Estado moderno esteve relacionado às aspirações de domínio de uma nova classe em ascensão, a burguesa, se encontra em: