Não há brasileiro de classe mais elevada, mesmo depois de nascido e criado depois de oficialmente abolida a escravidão, que não se sinta aparentado do menino Braz Cubas na malvadez e no gosto de judiar com negros. Aquele mórbido deleite em ser mau com os inferiores e com os animais é bem nosso: é de todo o menino brasileiro atingido pela influência do sistema escravocrata. (FREYRE, G. Casa-grande e senzala. Lisboa: Livros do Brasil, 1957. p. 361) Analisando os resquícios do escravismo na formação social brasileira, Gilberto Freyre destaca como características do nosso hibridismo cultural e racial: