Releia o seguinte trecho: “pense nisto: quando nos comunicamos, produz-se outro dos “mistérios linguísticos”, pois lançamos ao ar um conjunto de sons que são portadores de sentidos”. O termo destacado introduz um segmento
Texto 1
O mundo: um espaço construído
O mundo, para Hannah Arendt, não é simplesmente o que nos rodeia, mas um espaço construído pelo trabalho e constituído pela ação. Construções e artefatos garantem aos seres humanos um lugar duradouro no meio da vida e da natureza, onde tudo aparece e desaparece, isto é, vida e morte se alternam constantemente. Nesse espaço construído, os seres humanos podem criar formas de convivência e interação que vão além da preocupação com a mera sobrevivência ou continuidade da espécie, embora as necessidades básicas não deixem de existir e precisem ser supridas antes de termos a possibilidade de participar no mundo.
Arendt distingue entre a atividade humana que se preocupa com as necessidades vitais – o labor – e as atividades que dizem respeito ao mundo humano – o trabalho, a ação e o pensamento. O labor corresponde a uma das condições da nossa existência na Terra: a vida. Para cuidar da nossa vida, precisamos satisfazer nossas necessidades, assim como o faz também qualquer outra espécie de seres vivos. Para satisfazer a fome, por exemplo, produzimos alimentos que, em seguida, consumimos. Esse ciclo de produção e consumo, originariamente ligado aos processos biológicos, na modernidade, extrapola cada vez mais a satisfação das necessidades meramente biológicas e se estende a outras. Não consumimos apenas alimentos, mas estilos de vida, produtos “culturais”, emoções, imagens. Contudo, embora o processo de produção e consumo seja cada vez mais exacerbado, a lógica que lhe é inerente continua sendo a mesma: a satisfação das necessidades sejam essas biológicas ou não.
O trabalho, por sua vez, está relacionado à mundanidade do ser humano, isto é, à necessidade de construir um espaço duradouro no meio de uma natureza onde tudo aparece e desaparece constantemente. Assim, o ser humano fabrica artefatos, objetos de uso e espaços que não se destinam ao consumo imediato, mas que lhe possam ser úteis e que lhe garantem uma estabilidade para ter um lar que ele não possui por natureza. A ação é a atividade mais especificamente humana. O que nos impele a agir é a condição da pluralidade dos seres humanos. A ação diz respeito à convivência entre seres humanos, que são singulares, mas não vivem no singular e sim no plural, ou seja, com outros. Essa é a característica fundamental da existência humana.
A pluralidade possibilita aos seres humanos constituírem um âmbito de ação no qual cada um pode se revelar em atos e palavras, o que não faria sentido de modo isolado, mas ganha sua relevância numa esfera que se estabelece entre as pessoas. É com suas ações que as pessoas constantemente criam e recriam o “espaço-entre” e, assim, estabelecem um mundo comum. A comunicação é fundamental para que possamos estabelecer algo compartilhado por todos. É por meio dela que a subjetividade de nossas percepções adquire uma objetividade. Assim, a existência de uma diversidade de pontos de vista é constitutiva para o mundo comum, que partilhamos com nossos contemporâneos, mas também com aqueles que nos anteciparam e com os que darão continuidade à nossa ação depois de nós.
ALMEIDA, Vanessa Sievers de. Educação e liberdade em Hannah Arendt. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n.3, p. 465-479, set./ dez. 2008. [Adaptado]
Assinale a alternativa correta, com base no texto 1.
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Em “Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante.” (Linhas 16-17).
Nos enunciados acima, a relação semântica entre a oração introduzida pelos conectivos destacados e a oração imediatamente anterior é, respectivamente, de
Texto para a questão
“É aqui que eu trato da alma e da mente" (linha 8)
O termo grifado no trecho acima se classifica, no texto, como:
“O racismo é burrice, mas o burro não é o racista". A conjunção grifada expressa a ideia de:
Em “Mas não durante anos seguidos”, o termo “Mas” ( ) funciona como elemento de coesão que cria uma relação de contradição entre os segmentos do texto. ( ) apresenta um desvio de norma no nível de morfologia, comprometendo a argumentação do enunciado. ( ) exerce papel de encadeador discursivo que, associado ao termo negativo, determina a orientação argumentativa. Após o preenchimento adequado com V ou F a alternativa que melhor corresponde à associação é
Leia o poema a seguir e responda à questão.
A respeito do título do poema, “Seiscentos e sessenta e seis”, assinale a alternativa INCORRETA.
Texto para responder à questão
"Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê o admira porque ele está nadando na praia deserta." A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir. I. O autor deveria ter colocado vírgula após CERTAMENTE. II. O {de) QUE é uma conjunção integrante. III. Em todas as ocorrências a palavra O é pronome demonstrativo. Está correto apenas o que se afirma em:
Texto para responder à questão.
O termo em destaque em "Só vou dizer que era uma idade em que tudo ISSO já era bastante constrangedor." remete à relação de um elemento do texto em referência a outro, presente no contexto verbal. Essa referência é denominada:
Texto para responder à questão.
O elemento destacado em "Mas desejo TAMBÉM que desejes com audácia" estabelece com o restante da frase o sentido de:
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Na linha 26, temos o emprego da conjunção “mas”. Ela poderia ser substituída por _____________, que também expressa a ideia de _____________, desde que _____________ alterações no período. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
"(...) atitude esta que deve ser combatida para que possamos formar uma sociedade que esteja baseada na tolerância e respeito ao próximo (...)".Os termos grifados, no texto, possuem o valor semântico de:
Texto para responder à questão
"Admiro-o." (5° parágrafo) Para manter coerência com a ideia desenvolvida no texto, ao conectar a frase citada com aquela que a antecede, pode ser empregada a seguinte expressão:
El término “Aunque" (R.19) puede sustituirse por la construcción concesiva A pesar de que, sin que ocurran cambios semánticos significativos.