Com base na norma-padrão da língua escrita, analise as propostas de alteração do texto I: I.Caso reescrevêssemos o 9º parágrafo retirando o adjunto adverbial “nas suas tiradas anticapitalistas”, assim o registraríamos: “Karl Marx, nunca poupou o seu próprio povo – um povo de trambicagens que alimentavam a máquina capitalista e retardavam a revolução”. II.Em 2 de maio de 2016, data de publicação do artigo “Judeus, solitários & fantasmas”, Ken Livingstone era o único ex-mayor (ex-prefeito) de Londres. O cargo de mayor (prefeito) da capital londrina foi criado em 2000. Na data presente, são dois os ex-mayors (ex-prefeitos) de Londres: Kevin Livingstone e Boris Johnson, este último governou a capital londrina até 8 de maio de 2016. Com base nessas informações, se o artigo em questão fosse escrito hoje, as vírgulas a separar o nome “Ken Livingstone” deveriam ser suprimidas, de modo que a 1ª frase do 5º parágrafo fosse assim registrada: Agora, veio o escândalo maior: o exmayor de Londres Ken Livingstone defendeu a camarada e acrescentou alguns “pensamentos” sobre a matéria. III.No 2º parágrafo, além de adaptar o texto à nova Ortografia Oficial, os parênteses poderiam ser substituídos por travessões, o que não implicaria a exclusão da vírgula presente na linha 6, de modo que a 2ª frase do parágrafo fosse assim registrada: Lembrando as célebres palavras do satirista Karl Kraus (1874-1936) sobre a Viena do seu tempo – “O antissemitismo é tão comum que até os judeus o praticam” –, deixei de prestar atenção aos delírios antissemitas que se produzem todos os dias. IV. A vírgula que isola o adjunto adverbial “Agora” (linha 22) pode ser retirada sem prejuízo para a correção do texto. V. Nas linhas 38-40, além de adequar o texto à nova Ortografia Oficial, poderíamos, sem prejuízo para a coerência e a norma-padrão, substituir os dois pontos por vírgula e empregar a conjunção “tendo em vista que”, de modo que a frase fosse assim registrada: “Sobre o antissemitismo da direita, há poucas dúvidas e poucas surpresas, tendo em vista que o ódio aos judeus sempre fez parte da cartilha mais radical”. Assinale a alternativa correta:
Assinale a afirmação correta a respeito dos trechos selecionados do texto.
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 6 a 9.
O conceito de infância, como o conhecemos, consolidou-se no Ocidente a partir do século XVIII. Até o século XVI, pelo menos,
assim que conseguissem se virar sem as mães ou as amas, as crianças eram integradas ao mundo dos adultos. A infância, como
idade da brincadeira e da formação escolar, ao mesmo tempo com direito à proteção dos pais e depois à do Estado, é algo relativamente
novo.
A infância não é um conceito determinado apenas pela biologia. Como tudo, é também um fenômeno histórico implicado nas
transformações econômicas e sociais do mundo, em permanente mudança e construção.
Hoje há algo novo nesse cenário. Vivemos a era dos adultos infantilizados. Não é por acaso que proliferaram
os coaches. Coach, em inglês, significa treinador. Originalmente, treinador de esportistas. Nesse conceito importado dos Estados
Unidos, país que transformou a infância numa bilionária indústria de consumo, a ideia é a de que, embora estejamos na idade adulta,
não sabemos lidar com a vida sozinhos. Precisamos de um treinador que nos ajude a comer, conseguir amigos e emprego, lidar com
conflitos matrimoniais e profissionais, arrumar as finanças e até mesmo organizar os armários. Uma espécie de infância permanente
do indivíduo.
Os adultos infantilizados desse início de milênio encarnam a geração do “eu mereço". Alcançar sonhos, ideais ou mesmo
objetivos parece ser compreendido como uma consequência natural do próprio existir, de preferência imediata. Quando essa crença
fracassa, é hora de buscar o treinador de felicidade, o treinador de saúde. É estarrecedor verificar como as gerações que estão aí
parecem não perceber que dá trabalho conquistar o que se deseja. E, mesmo que se esforcem muito, haverá sempre o que não foi
possível alcançar.
(Adaptado de: BRUM, ELIANE. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca)
Atente para as afirmações abaixo. I.No texto, assinala-se a infantilização dos adultos de hoje que, de um lado, precisam de ajuda para resolver diversos tipos de conflito e, de outro, creem que atingirão suas metas sem maiores esforços. II.As mudanças históricas ocorridas no conceito de infância fizeram com que esta passasse de uma fase de brincadeiras criativas e formação educacional a um período de consumo extremo, amplamente explorado pelo mercado. III.A tendência atual de buscar “treinadores” que interferem em diversas áreas da vida, seja solucionando conflitos pessoais ou promovendo atitudes positivas no trabalho, é reflexo do aumento da competitividade, que faz com que os indivíduos tenham que se esforçar ao máximo para atingir suas metas. Está correto o que se afirma APENAS em
Atenção: Leia o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 5.
Com a literatura de cordel como aliada, o clichê de "mudar o mundo" não soa tão inalcançável. Os folhetos de cordel são
baratos, acessíveis e extremamente fáceis de transportar e de compartilhar com outras pessoas. Melhor ainda: são ideais para a sala
de aula. Entre rimas, estrofes e melodias, muitos assuntos pertinentes podem ser tratados e debatidos.
Nos últimos quatro anos, desde que comecei a publicar os meus cordéis, recebi centenas de mensagens com depoimentos de
educadores que compram meus folhetos e utilizam minhas rimas para falar sobre questões raciais, de gênero, de diversidade sexual e
história. Com a série Heroínas Negras na História do Brasil, séculos de esquecimento começam a ser rompidos e muita gente escuta
falar, pela primeira vez, sobre as mulheres negras que foram líderes quilombolas e guerreiras na luta contra a escravidão.
Pelo cordel, nomes como Tereza de Benguela, Dandara dos Palmares, Zacimba Gaba e Mariana Crioula protagonizam
discussões acaloradas sobre racismo e machismo; até mesmo uma aula de português pode ser a oportunidade perfeita para colocar
essas questões em pauta.
Esse tipo de cordel com proposta social é chamado de Cordel Engajado e pode trazer política, defesa de causas e críticas
sociais para a literatura de uma maneira profundamente envolvente. Afinal, a literatura de cordel é excelente para a transformação da
sociedade em uma realidade onde exista mais equidade e respeito pela diversidade.
Esse respeito, aliás, pode começar pela própria valorização do cordel, algo que só deve acontecer quando todos os
empecilhos preconceituosos forem tirados do caminho. Ainda há muito a se caminhar, sobretudo com o alarme do tempo piscando e
gritando que um dia, infelizmente, o cordel pode virar artigo de museu.
(Adaptado de: ARRAES, Jarid. "A literatura de cordel...", Blooks. Rio de Janeiro: Ginga Edições, 2016, p. 12-13)
... uma realidade onde exista mais equidade e respeito pela diversidade. (4o parágrafo). A respeito do verbo sublinhado acima, afirma-se corretamente:
Leia o fragmento seguinte para responder às questões 04 e 05: "Logo digitei o inevitável "ops errei", ele respondeu que já havia cometido mancadas muito piores, hahahaha, kkkkkkk, e por fim a despedida sóbria, como convém a dois estranhos." (linhas 15-18)
Considere a frase: “Às vezes tenho vontade
de esganar Steve Jobs, Mark Zuckerberg e demais
gênios do Vale do Silício que inventaram essas
geringonças eletrônicas para conectar povos e de
quebra perpetuar gafes universais" (linhas 19-23).
A expressão destacada é empregada para
A questão 13 é baseada no Texto I e no Texto II.
O trecho do Texto I que melhor se relaciona com a crítica apresentada no Texto II é o seguinte:
Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes.", os termos em destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem que houvesse prejuízos para o sentido expresso, respectivamente, por

As palavras do filósofo espanhol Fernando Fernández-Savater Martín:
O texto lido:
“E, apesar deste cenário dramático, olho em minha volta..." (penúltimo parágrafo). Nesse contexto, o termo em destaque explicita a seguinte relação de sentido:
“Ela foi transformada em sua base físico-química-ecológica de forma tão profunda que acabou perdendo seu equilíbrio interno." (primeiro parágrafo). A relação lógica que existe entre as orações dessa frase é alterada ao reescrevê-la da seguinte forma:
Elipse é a omissão, numa enunciação linguística, de um termo que pode ser depreendido pelo contexto. Em “Cria novas ordens, equilibra os climas...” (segundo parágrafo), ocorre elipse do sujeito, que também se verifica em:
Número de armas
Em boa hora uma pesquisa realizada pelo Ministério Público de São Paulo e pelo instituto Sou da Paz vem solapar ao menos dois argumentos tão incorretos quanto frequentes
nas discussões relativas à área da segurança pública.
Primeiro, a maior parte das armas com as quais se praticam crimes em território paulista não tem sua origem no exterior, mas na própria indústria brasileira.
De acordo com o levantamento, consideradas 10 666 armas de fogo apreendidas em 2011 e 2012, nada menos que 78% delas tinham fabricação nacional – proporção que sobe para 82% quando se levam em conta somente artefatos confiscados vinculados a roubos e 87% no caso de homicídios.
O segundo argumento atingido pelo relatório costuma ser usado por quem apregoa a facilitação do comércio de armas sustentando que as restrições afetam só o “cidadão de bem”, deixando-o indefeso diante de bandidos armados.
Ocorre que, se os artefatos utilizados nos crimes são nacionais, isso significa que um dia eles foram vendidos legalmente no país.
Ou seja, se há muitos criminosos armados, isso se deve, em larga medida, ao comércio legal de armas, que abastece o mercado ilegal; obstruir esse duto resulta num benefício à população, e não o contrário.
Daí a importância de campanhas como a “DNA das Armas”, promovida pelo Ministério Público e pelo Sou da Paz a fim de implantar, no Brasil, um sistema de marcação indelével dos artefatos de fogo.
(Folha de S.Paulo, 05.06.2015. Adaptado)
De acordo com o texto, os dois argumentos incorretos e frequentes nas discussões relativas à área da segurança pública são:
Conforme os versos mostram, o heterônimo Álvaro de Campos caracteriza-se por ser