No planejamento das ações governamentais, a segunda forma de regionalização apresenta a vantagem de
Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs uma divisão regional do país em regiões
geoeconômicas ou complexos regionais. Essa divisão baseia-se no processo histórico de formação do território
brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Dessa forma
do país e compreender seus mais profundos contrastes.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br. Acesso em: 23 ago. 2012 (adaptado).
A divisão em regiões geoeconômicas ou complexos regionais encontra-se na seguinte representação:
Relacionando as informações do mapa com o processo de ocupação brasileiro, as áreas de maior precariedade
estão associadas
Sabe-se o que era a mata do Nordeste, antes da monocultura da cana: um arvoredo tanto e tamanho e tão basto e de tantas prumagens que não podia homem dar conta. O canavial desvirginou todo esse mato grosso do modo mais cru: pela queimada. A fogo é que foram se abrindo no mato virgem os claros por onde se estendeu o canavial civilizador, mas ao mesmo tempo devastador. FREYRE, G. Nordeste. São Paulo: Global, 2004 (adaptado). Analisando os desdobramentos da atividade canavieira sobre o meio físico, o autor salienta um paradoxo, caracterizado pelo(a)
A formação do território da soja no Brasil refletiu a seguinte característica espacial:
Desde 2002, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (lphan) tem registrado certos bens imateriais como patrimônio cultural do país. Entre as manifestações que já ganharam esse status está o ofício das baianas do acarajé. Enfatize-se: o ofício das baianas, não a receita do acarajé. Quando uma baiana prepara o acarajé, há uma série de códigos imperceptíveis para quem olha de fora. A cor da roupa, a amarra dos panos e os adereços mudam de acordo com o santo e com a hierarquia dela no candomblé. O lphan conta que, registrando o ofício, "esse e outros mundos ligados ao preparo do acarajé podem ser descortinados".
KAZ, R. A diferença entre o acarajé e o sanduíche de Bauru. Revista de História da Biblioteca Nacional, n . 13, out. 2006 (adaptado).
De acordo com o autor, o lphan evidencia a necessidade de se protegerem certas manifestações históricas para que continuem existindo, destacando-se nesse caso a
As trajetórias de participação das regiões Sudeste e Nordeste, apresentadas no mapa, estão, respectivamente, associadas ao(à)
Pequeno no porte, magro e sóbrio de músculos; taciturno e desajeitado em descanso, intrépido e vibrátil quando solicitado para a ação, e o vaqueiro
do Nordeste um tipo característico do meio em que habita. Povoa o Sertão nordestino, pene plano de rochas cristalinas, terra atormentada ora pelas
secas causticantes, ora pelas chuvas torrenciais. Porco-do-mato, ema, tapir, suçuarana, eis algumas espécies de sua fauna bravia. E é neste cenário
que nasce, se agita e morre o vaqueiro nordestino — o mais bravio dos filhos do Sertão.
O seu tipo étnico provem do contato do branco colonizador
com o gentio, durante a penetração do gado nos sertões do Nordeste.
Por razoes econômicas e históricas adaptou-se a atividade criatória.
LAU, P. Tipos e aspectos do Brasil. São Paulo: Inep/MEC/Revista dos Tribunais, 1960.
O contexto natural imediato do típico vaqueiro mencionado e caracterizado pelo domínio da vegetação
O Ofício das Baianas de Acarajé constitui um bem
cultural de natureza imaterial, inscrito no Livro dos Saberes
em 2005, que consiste em uma prática tradicional de
produção e venda, em tabuleiro, das chamadas comidas
de baiana, feitas com azeite de dendê e ligadas ao culto
dos orixás, amplamente disseminadas na cidade de
Salvador, Bahia.
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).
O texto contém a descrição de um bem cultural que
foi reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio
Histórico Artístico Nacional) como patrimônio imaterial,
pois representa
A integração do espaço amazônico ao espaço
nacional se deu no contexto das questões de fronteiras
de políticas, no sentido do dinamismo pioneiro
da integração. Essas fronteiras foram elementos
fundamentais para a compreensão da geopolítica dos
militares, que não apenas objetivavam a posse do vazio
demográfico, mas representavam os interesses do
governo brasileiro em manter sob sua influência uma
grande área no interior do continente.
MELLO, N. A. Políticas territoriais na Amazônia. São Paulo: Annablume, 2006.
No texto, são apresentados fundamentos da política de
colonização de uma importante região brasileira, ao longo
do período dos governos militares. Uma estratégia estatal
para a ocupação desse espaço foi:
Em uma escola, com o intuito de valorizar a diversidade do patrimônio etno cultural brasileiro, os estudantes foram distribuídos em grupos para realizar uma tarefa referente as características atuais das diferentes regi6es brasileiras, a partir do seguinte quadro
Considerando a sequencia de características apresentadas, os elementos adequados para compor o quadro da Região Sudeste são
Desde o início da colonização, a Amazônia brasileira tem sido alvo de ação sistemática de extração de riquezas, que se configurou em diferentes modos de produção e de organização social e política [...]. Se a Amazônia dos rios foi o padrão que marcou mais de quatro séculos de ocupação europeia, a coisa começa a mudar de figura nas três últimas décadas do século XX. SAYAGO, D.; TOURRAND, J.F.; BURSZTYN, M. (Org.). Amazônia: cenas e cenários. Brasília: UnB, 2004
Entre as transformações ocorridas na Amazônia brasileira, nas três últimas décadas, destaca-se
Observe as seguintes estratégias para a ocupação da Amazônia Brasileira. I - Desenvolvimento de infra-estrutura do projeto Calha Norte; II - Exploração mineral por meio do Projeto Ferro Carajás; III - Criação da Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia; IV - Extração do látex durante o chamado Surto da Borracha. A ordenação desses elementos, desde o mais antigo ao mais recente, é a seguinte:
A tabela abaixo apresenta dados referentes à mortalidade infantil, à porcentagem de famílias de baixa renda com crianças
menores de 6 anos e às taxas de analfabetismo das diferentes regiões brasileiras e do Brasil como um todo.
Suponha que um grupo de alunos recebeu a tarefa de pesquisar fatores que interferem na manutenção da saúde ou no
desenvolvimento de doenças. O primeiro grupo deveria colher dados que apoiassem a idéia de que combatendo-se agentes
biológicos e químicos garante-se a saúde. Já o segundo grupo deveria coletar informações que reforçassem a idéia de que a
saúde de um indivíduo está diretamente relacionada à sua condição socioeconômica.
Os dados da tabela podem ser utilizados apropriadamente para