Julgue o próximo item, relativo a riscos associados a fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) e a valor em risco (VaR).
VaR é uma técnica usada para avaliar o impacto que eventos extremos ou mudanças significativas nas condições de mercado geram sobre o valor de um portfólio.
A sociedade empresária Óleo Essencial de Barreto Ltda. fabrica, há cinquenta anos, o produto que originou o nome empresarial, criado pelo fundador da indústria e amplamente utilizado pelo público como item pessoal para várias utilidades, sobretudo como pós−banho.
Recentemente, ao concluir uma pesquisa científica, um químico da fábrica levou ao conhecimento da diretoria o fato de que o uso do produto Óleo Essencial de Barreto pode causar queimaduras graves em um certo grupo de pessoas, caso seja associado a um novo tipo de protetor solar, cujo uso vem crescendo no país.
Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
Mariana e Manuela celebraram contrato escrito de locação de imóvel urbano para fim residencial, pelo prazo de 30 meses. Decorrido o prazo previsto no contrato, Manuela, locatária, permaneceu no imóvel, e Mariana, locadora, periodicamente recebe e dá quitação dos aluguéis recebidos.
Sobre a situação de Mariana, passados três meses do prazo fixado no contrato, assinale a afirmativa correta.
Text I
Shock of the old: Believe it or not, battery-powered vehicles
have been around since Victorian times.
The history of the electric car is surprisingly enraging. If you
imagine early electric vehicles at all (full disclosure: I didn’t until
recently), it will probably be as the quixotic and possibly dangerous
dream of a few eccentrics, maybe in the 1920s or 1930s, when
domestic electrification became widespread. It’s easy to imagine
some stiff-collared proto-Musk getting bored of hunting and
affairs, eyeing his newly installed electric lights speculatively, then
wreaking untold havoc and mass electrocutions. The reality is
entirely different.
By 1900, a third of all cars on the road in the US were electric;
we’re looking at the history of a cruelly missed opportunity, and it
started astonishingly early. The Scottish engineer Robert Anderson
had a go at an electric car of sorts way back in the 1830s, though
his invention was somewhat stymied by the fact rechargeable
batteries were not invented until 1859, making his crude carriage
something of a one-trick pony (and far less useful than an actual
pony).
It’s debatable whether or not Scotland was ready for this brave
new world anyway: in 1842, Robert Davidson (another Scot, who
had, a few years earlier, also tried his hand at an electric vehicle)
saw his electric locomotive Galvani “broken by some malicious
hands almost beyond repair” in Perth. The contemporary
consensus was that it was attacked by railway workers fearful for
their jobs.
Despite this unpromising start, electric vehicles had entered
widespread commercial circulation by the start of the 20th
century, particularly in the US. Electric cabs crisscrossed
Manhattan, 1897’s bestselling US car was electric and, when he
was shot in 1901, President McKinley was taken to hospital in an
electric ambulance. London had Walter Bersey’s electric taxis, and
Berlin’s fire engines went electric in 1908; the future looked bright,
clean and silent.
By the 1930s, however, the tide had definitively turned against
electric, cursed by range limitations and impractical charging times
while petrol gained the upper hand thanks partly – and ironically –
to the electric starter motor. The Horseless Age magazine, which
vehemently backed the petrol non-horse, would have been
delighted. There was a brief resurgence of interest in the late
1960s, when the US Congress passed a bill promoting electrical
vehicle development, but nothing much actually happened until
the Nissan Leaf sparked interest in 2009. Electric still isn’t quite
there yet, battling infrastructure and battery problems that might
have been familiar to Anderson and friends.
Adapted from The Guardian, Tuesday 24 October 2023, p. 6
https://www.theguardian.com/lifeandstyle/series/shock-of-the-old/2023/oct/24/all
The phrase “wreaking […] havoc” (1st paragraph) is similar in meaning to:
Los últimos días del sitio de Tenochtitlán
Y todo esto pasó con nosotros.
Nosotros lo vimos,
nosotros lo admiramos.
Con esta lamentosa y triste suerte
nos vimos angustiados.
En los caminos yacen dardos rotos,
los cabellos están esparcidos.
Destechadas están las casas,
enrojecidos tienen sus muros.
Gusanos pululan por calles y plazas,
y en las paredes están salpicados los sesos.
Rojas están las aguas, están como teñidas,
y cuando la bebimos,
es como si bebiéramos agua de salitre.
Manuscrito anónimo de Tlatelolco, 1528. Disponível em:
www.biblioweb.tic.unam.mx. Acesso em: 13 out. 2021 (fragmento).
Nesse poema, o eu lírico representa a voz de um sobrevivente asteca que testemunha a
Diversas organizações da sociedade civil organizada peticionaram ao governador do estado Alfa solicitando que fossem adotadas as medidas necessárias para a decretação de intervenção estadual no município Beta. A solicitação decorria do fato de, há três exercícios financeiros, não serem prestadas as contas devidas, conforme prescrito em lei.
Ao consultar o procurador-geral do estado em relação à possibilidade, ou não, de ser decretada a intervenção almejada, foi corretamente informado ao chefe do Poder Executivo que:
O mercado procura por empresas sustentáveis, que demonstram
preocupação com o uso sustentável de energia.
Dentro desse contexto, edificações podem atestar sua eficiência
energético por meio da obtenção do selo Procel.
Nesse contexto, assinale a opção que indica um parâmetro a ser
atendido por uma edificação para obter o Selo A Procel.
A Constituição Federal de 1988 estabelece que a Administração Pública no Brasil pode ser direta ou indireta. Essa estrutura visa
promover a eficiência, transparência e responsabilidade na prestação de serviços públicos e na execução de políticas
governamentais.
A entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei
para a exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa, é denominada

Disponível em: www.clickhole.com. Acesso em: 26 out. 2015.
A carta da editora Stephanie Allen-Nichols à escritora Alice Walker tem o propósito de
Considere o código a seguir, escrito na linguagem de programação Python (versão 3.11.3).
<1> x = {i: i ** 2 for i in range(10,0,-1)}
<2> y = sorted(x)
<3> z = (x[1], y[0], y[1])
Assinale a opção que indica o valor que z recebe na linha <3>.
Evanildo Bechara prepara a sua aposentadoria de pouco em pouco, como se a adiasse ao máximo. Aos 95 anos, o imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) alcançou um status de astro pop no mundo da filologia e da gramática. Quando ainda tinha saúde para viagens mais longas, o filólogo lotava plateias em suas palestras na Europa e no Brasil, que não raro terminavam com filas para selfies.
A idade acentuou o lado “cientista” e professoral de Bechara, que adota um tom técnico na conversa até mesmo diante das perguntas mais pessoais. — “Qual o seu tipo preferido de leitura?”. — “A minha leitura está dividida em duas partes, a científica e a literária, estabelecendo uma relação de causa e efeito entre elas.” — responde.
Ainda adolescente, Bechara descobriu a lexicologia. Um “novo mundo” se abriu para o pernambucano, que se mantém atento às metamorfoses do nosso idioma. Seu colega de ABL, o filólogo Ricardo Cavaliere, se lembra de quando deu carona para o mestre e este encucou com os estrangeirismos do aplicativo de navegação instalado no veículo. — “A vozinha do aplicativo avisou que havia um radar de velocidade ‘reportado’ à frente”, lembra Cavaliere. — “Esse ‘reportado’ é uma importação, né?”, notou Bechara.
Disponível em: https://oglobo.globo.com.
Acesso em: 3 jan. 2024 (adaptado).
Nesse texto, as falas atribuídas a Evanildo Bechara são representativas da variedade linguística
Expressões e termos utilizados no Amazonas
são retratados em livro e em camisetas
“Na linguagem, podemos nos ver da forma mais verdadeira: nossas crenças, nossos valores, nosso lugar no mundo”, afirmou o doutor em linguística e professor da Ufam em seu livro Amazonês: expressões e termos usados no Amazonas. Portanto, o amazonense, com todas as suas “cunhantãs” e “curumins”, acaba por encontrar um lugar no mundo e formar uma unidade linguística, informalmente denominada de português “caboco”, que muito se diferencia do português “mineiro”, “gaúcho”, “carioca” e de tantos outros espalhados pelo Brasil. O livro, que conta com cerca de 1100 expressões e termos típicos do falar amazonense, levou dez anos para ser construído. Para o autor, o principal objetivo da obra é registrar a linguagem.
Um designer amazonense também acha o amazonês “xibata”, tanto é que criou uma série de camisetas estampadas com o nome de Caboquês Ilustrado, que mistura o bom humor com as expressões típicas da região. A coleção conta com sete modelos já lançados, entre eles: Leseira Baré, Xibata no Balde e Até o Tucupi, e 43 ainda na fila de espera. Para o criador, as camisas têm como objetivo “resgatar o
orgulho do povo manauara, do povo do Norte”.
Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 15 jan. 2024 (adaptado).
A reportagem apresenta duas iniciativas: o livro Amazonês e as camisetas do Caboquês Ilustrado. Com temática em comum, essas iniciativas
Até ali que sabia das misérias do mundo? Nada. Aquela noite do Castelo, tão simples, tão monótona, fora uma revelação! Era bem certo que a lágrima existia, que irrompiam soluços de peitos oprimidos, que para alguém os dias não tinham cor nem a noite tinha estrelas! Ela, criada entre beijos, no aroma dos seus jardins, com as vontades satisfeitas, o leito fofo, a mesa delicada, sentira sempre no coração um desejo sem nome, um desejo ou uma saudade absurda, a saudade do céu, como dizia o dr. Gervásio, e que não era mais que a doida aspiração da artista incipiente, que germinava no seu peito fraco.
E aquela mesma mágoa parecia-lhe agora doce e embaladora, comparando-se à outra, a Sancha, da sua idade, negra, feia, suja, levada a pontapés, dormindo sem lençóis em uma esteira, comendo em pé, apressada, os restos parcos e frios de duas velhas, vestida de algodões rotos, curvada para um trabalho sem descanso nem paga!
Por quê? Que direito teriam uns a todas as primícias e regalos da vida, se havia outros que nem por uma nesga viam a felicidade?
ALMEIDA, J. L. A falência. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 28 dez. 2023.
Nesse fragmento do romance de Júlia Lopes de Almeida, escrito no cenário brasileiro pós-abolição, a narradora exprime um olhar crítico sobre a
Por trás do universo “masculino” das lutas, é cada vez mais notório o aumento da participação de mulheres nessa prática corporal. Algumas situações reforçam esse fenômeno de ocupação em ambientes de lutas: a inclusão de mulheres em combates de artes marciais mistas, ou MMA, a transmissão televisiva de lutas de mulheres e a criação de horários específicos para elas em academias que ensinam
lutas. Uma pesquisa científica mostrou menor participação e mobilização das meninas em comparação com os meninos nas aulas de Educação Física. Entre as justificativas discentes para essa situação está o fato de que eles relacionam a luta como uma expressão corporal masculina e, por consequência, não adequada aos interesses femininos. Dessa forma, o ensino de lutas nas aulas de Educação Física é atravessado por tensões relacionadas às questões de gênero e sexualidade, o que, por sua vez, pode favorecer a sua exclusão do conteúdo próprio da disciplina.
SO, M. R.; MARTINS, M. Z.; BETTI, M. As relações das meninas
com os saberes das lutas nas aulas de Educação Física.
Motrivivência, n. 56, dez. 2018 (adaptado).
Segundo o texto, apesar do aumento da participação de mulheres em lutas, a realidade na escola ainda é diferente em razão do(a)
— Vá para o inferno, Gondim. Você acanalhou o troço. Está pernóstico, está safado, está idiota. Há lá ninguém que fale dessa forma!
Azevedo Gondim apagou o sorriso, engoliu em seco, apanhou os cacos da sua pequenina vaidade e replicou amuado que um artista não pode escrever como fala.
— Não pode? — perguntei com assombro. E por quê? Azevedo Gondim respondeu que não pode porque não pode.
— Foi assim que sempre se fez. A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.
RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2009.
Nesse fragmento, a discussão dos personagens traz à cena um debate acerca da escrita que