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Milhares de questões atuais de concursos.

TEXTO I

É notório que o universo do futebol caracteriza–se

por ser, desde sua origem, um espaço eminentemente

masculino; como esse espaço não é apenas esportivo,

mas sociocultural, os valores nele embutidos e dele

derivados estabelecem limites que, embora nem sempre

tão claros, devem ser observados para a perfeita

manutenção da “ordem", ou da “lógica'" que se atribui ao

jogo e que nele se espera ver confirmada. A entrada das

mulheres em campo subverteria tal ordem, e as reações

daí decorrentes expressam muito bem as relações

presentes em cada sociedade: quanto mais machista, ou

sexista, ela for, mais exacerbadas as suas réplicas.

FRANZINI, F. Futebol é “coisa pra macho"? Pequeno esboço para uma história das mulheres

no país do futebol. Revista Brasileira de História, v. 25, n. 50, jul.–dez. 2005 (adaptado).

TEXTO II

Com o Estado Novo, a circularidade de uma prática

cultural nascida na elite e transformada por sua aceitação

popular completou o ciclo ao ser apropriada pelo Estado

como parte do discurso oficial sobre a nacionalidade.

A partir daí, o Estado profissionalizou o futebol e passou

a ser o grande promotor do esporte, descrito como uma

expressão da nacionalidade. O futebol brasileiro refletiria

as qualidades e os defeitos da nação.

SANTOS, L. C. V. G. O dia em que adiaram o carnaval: política externa e a construção do

Brasil. São Paulo: EdUNESP, 2010.

Os dois aspectos ressaltados pelos textos sobre a história

do futebol na sociedade brasileira são respectivamente:

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