As rotinas de expedição documental exigem rigor técnico e controle logístico. Uma prática adequada nesse processo é a(o):
A Lei n.º 8.427/1992, ao tratar das subvenções econômicas concedidas ao setor rural, estabelece regras claras para a correta utilização dos recursos e prevê a responsabilização do beneficiário em casos de aplicação irregular, buscando assegurar a integridade dos investimentos públicos no crédito rural. Sobre as hipóteses de aplicação irregular das subvenções econômicas concedidas, assinale a alternativa CORRETA.
A convivência institucional demanda elevada inteligência relacional, sendo imprescindível distinguir entre transparência ética e a preservação do sigilo necessário à integridade organizacional. Em relação a isso, assinale a alternativa que configura conduta coerente com tais exigências.
A comunicação institucional eficaz pressupõe não apenas clareza e precisão informacional, mas também congruência entre linguagem verbal e não verbal, bem como sintonia com o contexto organizacional. Dessa forma, uma prática comunicacional adequada no serviço público é a:
TEXTO I
A aprovação do III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) 2025-2027, principal instrumento da política brasileira de Segurança Alimentar e Nutricional, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5 de março. O III Plansan reforça o compromisso do Governo Federal de retirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026.
A decisão pela aprovação unânime foi tomada pelo Pleno Ministerial da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), ainda na segunda quinzena de fevereiro. O documento estabelece 18 estratégias intersetoriais e 219 iniciativas voltadas à segurança alimentar e nutricional e considera desafios como aumento dos preços de alimentos, fome em territórios específicos (Amazônia, povos indígenas e população em situação de rua) e impactos das mudanças do clima.
“É um marco no processo de reconstrução das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, e parte do esforço do governo brasileiro de erradicar novamente a fome e garantir o direito humano à alimentação adequada da população brasileira”, pontuou o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).
Disponível em: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2025/03/plano-de-seguranca-alimentar-e-nutricional-projeta-que-brasil-saira-do-mapa-da-fome-ate-2026. Adaptado. Acesso em: 20 de maio de 2025.
TEXTO II
A CASA QUE A FOME MORA
(...)
Eu pensava que a fome
Fosse magricela e feia,
Mas era uma sereia
De corpo espetacular
E quem iria culpar
Aquela linda princesa
De tirar o pão da mesa
Dos subúrbios da cidade
Ou pisar sem piedade
Numa criança indefesa?
Engoli três vezes nada
E perguntei o seu nome
Respondeu-me: sou a fome
Que assola a humanidade,
Ataco vila e cidade,
Deixo o campo moribundo,
Eu não descanso um segundo
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Dos governantes do mundo.
Me alimento das obras
Que são superfaturadas,
Das verbas que são guiadas
Pro bolsos dos marajás
E me escondo por trás
Da fumaça do canhão,
Dos supérfluos da mansão,
Da soma dos desperdícios,
Da queima dos artifícios
Que cega a população
(...)
Se vocês continuarem
Me caçando nas favelas,
Nos lamaçais das vielas,
Nunca vão me encontrar,
Eu vou continuar
Usando o terno xadrez,
Metendo a bola da vez,
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Da burrice de vocês.
Fonte: Melo, Antônio Francisco Teixeira. A casa que a fome mora. Fortaleza: Imeph, 2016. p. 8.
TEXTO III

Fonte: Portal DCM, Diário do Centro do Mundo. Disponível em: <https://shre.ink/eFqT>. A imagem mostra um homem com roupas remendadas e duas moedas na mão diante de um local com placa“ossougue”, onde estão expostos ossos. Acesso: 07 de junho de 2025
Com base na estrofe do Texto II a seguir, assinale a alternativa que melhor explica a distribuição de responsabilidade no texto.
“Se vocês continuarem / Me caçando nas favelas, / Nos lamaçais das vielas, / Nunca vão me encontrar, / Eu vou continuar / Usando o terno xadrez, / Metendo a bola da vez, / Atrofiando e matando, / Me escondendo e zombando / Da burrice de vocês.”
TEXTO I
A aprovação do III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) 2025-2027, principal instrumento da política brasileira de Segurança Alimentar e Nutricional, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5 de março. O III Plansan reforça o compromisso do Governo Federal de retirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026.
A decisão pela aprovação unânime foi tomada pelo Pleno Ministerial da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), ainda na segunda quinzena de fevereiro. O documento estabelece 18 estratégias intersetoriais e 219 iniciativas voltadas à segurança alimentar e nutricional e considera desafios como aumento dos preços de alimentos, fome em territórios específicos (Amazônia, povos indígenas e população em situação de rua) e impactos das mudanças do clima.
“É um marco no processo de reconstrução das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional, e parte do esforço do governo brasileiro de erradicar novamente a fome e garantir o direito humano à alimentação adequada da população brasileira”, pontuou o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).
Disponível em: https://www.gov.br/secom/pt-br/assuntos/noticias/2025/03/plano-de-seguranca-alimentar-e-nutricional-projeta-que-brasil-saira-do-mapa-da-fome-ate-2026. Adaptado. Acesso em: 20 de maio de 2025.
TEXTO II
A CASA QUE A FOME MORA
(...)
Eu pensava que a fome
Fosse magricela e feia,
Mas era uma sereia
De corpo espetacular
E quem iria culpar
Aquela linda princesa
De tirar o pão da mesa
Dos subúrbios da cidade
Ou pisar sem piedade
Numa criança indefesa?
Engoli três vezes nada
E perguntei o seu nome
Respondeu-me: sou a fome
Que assola a humanidade,
Ataco vila e cidade,
Deixo o campo moribundo,
Eu não descanso um segundo
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Dos governantes do mundo.
Me alimento das obras
Que são superfaturadas,
Das verbas que são guiadas
Pro bolsos dos marajás
E me escondo por trás
Da fumaça do canhão,
Dos supérfluos da mansão,
Da soma dos desperdícios,
Da queima dos artifícios
Que cega a população
(...)
Se vocês continuarem
Me caçando nas favelas,
Nos lamaçais das vielas,
Nunca vão me encontrar,
Eu vou continuar
Usando o terno xadrez,
Metendo a bola da vez,
Atrofiando e matando,
Me escondendo e zombando
Da burrice de vocês.
Fonte: Melo, Antônio Francisco Teixeira. A casa que a fome mora. Fortaleza: Imeph, 2016. p. 8.
TEXTO III

Fonte: Portal DCM, Diário do Centro do Mundo. Disponível em: <https://shre.ink/eFqT>. A imagem mostra um homem com roupas remendadas e duas moedas na mão diante de um local com placa“ossougue”, onde estão expostos ossos. Acesso: 07 de junho de 2025
Em “Me alimento das obras / Que são superfaturadas, / Das verbas que são guiadas / Pro bolsos dos marajás”, os períodos subordinados expressam:
O zelo pelo patrimônio público não se limita à guarda física de bens, mas compreende o uso responsável, legal e funcional dos recursos, vedando quaisquer desvios, ainda que minimamente justificáveis. Nesse sentido, assinale a alternativa eticamente CORRETA.
O processo de controle organizacional não se encerra na perspectiva sistêmica da administração, o controle ultrapassa a mera aferição de resultados, exigindo uma retroalimentação contínua do processo decisório, com intervenções imediatas e eficazes diante de não conformidades. Assinale a alternativa que CORRETAMENTE ilustra essa função corretiva.
Dada a natureza política, técnica e institucional das decisões em estruturas públicas, o delineamento das decisões requer integração de saberes, delimitação de competências e mecanismos que assegurem legitimidade e eficácia funcional. Assinale a alternativa que reflete CORRETAMENTE essa lógica decisória.
A inteligência emocional, ao integrar autorregulação, consciência social e empatia, é decisiva para a qualidade das relações profissionais. Considerando essa habilidade, assinale a alternativa que expressa sua aplicação no cotidiano organizacional.
O planejamento operacional traduz as diretrizes estratégicas em ações que possam ser concretizadas. Nessa perspectiva, esse planejamento se expressa na(o):
Uma caixa contém seis bolas brancas e quatro bolas azuis, todas de mesmo tamanho.
Se sortearmos ao acaso 3 dessas bolas, sem reposição, a probabilidade de que todas sejam brancas é igual a
A integridade ética na função pública não se traduz apenas na ausência de ilicitudes, mas na capacidade ativa de resistir a pressões de cunho pessoal, institucional ou político que comprometam a isenção decisória. Assinale a alternativa que reflete, com fidelidade, essa disposição ética.
Cientistas dos Estados Unidos mediram como assistir a um filme altera a capacidade de entender as emoções e suas posições morais sobre o sistema criminal de Justiça.
O novo estudo, publicado dia 21 de outubro de 2024 na revista PNAS, constatou que assistir a um documentário sobre os esforços para libertar um homem condenado injustamente ao corredor da morte aumentou a empatia em relação aos encarcerados e o apoio às reformas do sistema de Justiça dos EUA.
O estudo sugere que “o filme tornou os participantes mais dispostos ou mais capazes de compreender outro ser humano, apesar dos estigmas sociais contra ele. É mais do que um sentimento passageiro, e sim uma habilidade”, diz Marianne Reddan, cientista cognitiva da Universidade de Stanford, nos EUA, que co-liderou o estudo.
“Isso nos diz que expor alguém a experiências pessoais de quem vive vidas muito diferentes da sua é essencial para o desenvolvimento de comunidades saudáveis e estruturas políticas saudáveis.”
Em 1986, Walter McMillian, um madeireiro negro de 45 anos que vivia no Alabama, foi preso por assassinato. Ele era inocente: quando o crime ocorreu, estava em outro lugar, numa reunião de família –, porém foi condenado com base no depoimento falso de uma testemunha ocular. Ele passou seis anos no corredor da morte, até que um tribunal anulasse sua condenação.
Essa história real foi transformada no filme biográfico Luta por justiça, lançado em 2019 e estrelado pelo vencedor do Oscar Jamie Foxx como McMillan.
Depois de assistirem ao longa, os participantes do estudo obtiveram maiores pontuações no teste de empatia em relação a homens que haviam estado na prisão. Esses efeitos foram encontrados tanto em participantes de esquerda quanto de direita.
“Este estudo mediu mais do que o sentimento de empatia, mas também a capacidade dos participantes de entenderem as emoções de alguém que já esteve preso, e que eles nunca chegaram a conhecer”, sublinha Reddan.
Assistir ao filme também aumentou o apoio a reformas judiciais, como a ideia de usar dinheiro dos impostos para financiar programas educacionais nas prisões ou aumentar a oposição à pena de morte.
Os pesquisadores também descobriram que aqueles que assistiram a Luta por justiça tinham 7,7% mais chances de assinar uma petição de apoio à reforma penal do que os participantes do grupo de controle.
“Esse estudo ressalta a influência do audiovisual na formação da opinião pública e na possível motivação de ações coletivas. Luta por justiça mudou a percepção das pessoas e também o seu comportamento”, afirma Jose Cañas Bajo, pesquisador de ciência cognitiva e estudos cinematográficos da Universidade de Jyvaskyla, na Finlândia, que não participou do estudo.
Cañas Bajo avalia que a novidade desse estudo está no método de quantificar como os filmes podem mudar a percepção e o comportamento dos espectadores, especialmente como “um filme como Luta por justiça pode funcionar como um chamado à ação”.
Mas a ideia de que uma obra de ficção pode mudar mentes não é nova. “Os cineastas são como mágicos. Eles vêm pesquisando como influenciar as percepções e emoções dos espectadores com truques de edição desde os primórdios do cinema”, ressalta.
Alfred Hitchcock demonstrou esse efeito aofilmar uma cena de uma mulher com uma criança, que depois corta para um homem sorrindo, aparentemente expressando ternura. Mas se a cena de uma mulher e seu filho for substituída por uma mulher de biquíni, segundo Hitchcock, o sorriso do homem parecerá lascivo. É o “efeito Kuleshov”, técnica de montagem desenvolvida no início do século 20 pelo cineasta e teórico russo Lev Kuleshov.
O pesquisador explica que os cineastas muitas vezes jogam com o conhecimento de que um filme é um espaço seguro onde os espectadores podem experimentar emoções que normalmente não sentem. “Por esse motivo, os cineastas têm responsabilidades para com seus espectadores ao contar histórias.”
Os realizadores de Luta por justiça usaram suas habilidades para influenciar a empatia dos espectadores em relação a um homem preso por um assassinato que nunca cometeu. O filme foi usado como uma ferramenta para a mudança social progressiva no sistema penal.
No entanto, cineastas podem usar os mesmos truques para criar antipatia em relação a quem retratam de forma negativa. Há muito tempo, filmes de propaganda são usados para desumanizar e justificar a violência ou a guerra, ou para promover narrativas falsas ou pseudociência.
“Alguns documentários sobre crimes provocam antipatia em relação aos criminosos, o que pode alimentar as demandas por medidas mais punitivas, inclusive pela pena capital”, afirma Cañas Bajo.
Uma pergunta em aberto desse estudo é quanto tempo duram os sentimentos de empatia: assistir a um filme basta para criar mudanças duradouras em opiniões políticas ou morais? A equipe de Reddan está realizando atualmente um novo estudo sobre a durabilidade desses efeitos num período de três meses.
“Indícios preliminares sugerem que alguns desses efeitos persistem por pelo menos três meses.No momento, também estamos coletando dados de neuroimagem desse paradigma para entender como o filme influencia o processamento empático no nível cerebral”, afirma a cientista cognitiva.
Mas a dificuldade é desvendar o efeito de um filme por si só, ressalta Cañas Bajo. Pois o espectador está sempre comparando-o com nossas próprias lembranças e com outros filmes já vistos. Eles não precisam ser feitos pelo mesmo autor para ser emocionalmente interligados: isso acontece na cabeça dos espectadores.
Segundo Reddan, por isso se deve estar atento ao tipo de mídia consumida, a qual, apesar de ser “em grande parte para entretenimento, tem um impacto significativo sobre como nos relacionamos uns com os outros”.
Fonte: Schwaller, Fred. Como filmes podem influenciar opiniões políticas. Artigo publicado na página da Deutsche Welle Brasil. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-br/como-filmespodem-influenciar-opiniões-políticas/a-70600763>. Último acesso no dia 26 de outubro de 2024. (Texto adaptado).
Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo para a palavra destacada na seguinte frase: “o sorriso do homem parecerá lascivo”.
O índice de rentabilidade do patrimônio líquido mede o retorno auferido pelos acionistas. Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE essa relação.