O Programa Nacional de Enfrentamento às organizações Criminosas – ENFOC –, cujo público-alvo são os integrantes estratégicos e operacionais do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP –, em especial as polícias judiciárias e a sociedade, é de responsabilidade do
Ação penal pública é aquela em que o Estado busca a punição de um crime, independentemente da vontade da vítima, e é promovida pelo(a)
Sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, dar-se-á
O foco prioritário do Programa Nacional de Segurança Pública de combate ao crime organizado é identificado pelo seu caráter
O indivíduo que, em razão de sua predisposição biológica e hereditária para a criminalidade, cometer crimes será considerado
Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo
A vacinação é essencial e representa, além de atitude
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite,
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento.
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático,
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas,
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção.
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o
modelo campanhista. No primeiro caso, há o
acompanhamento total da criança durante a sua infância
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais,
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a
pandemia, casos de enfermidades como a meningite
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70
estão vacinados, a chance de o agente contagioso
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de
imunização de populações é um processo coletivo dentro
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um
mundo em transformação, com alta carga de informações
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo
acesso a uma forma muito violenta à informação sem
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida
como controlada em grande parte dos países
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados
apresentados demonstram o retrocesso recente nos
avanços da medicina. Além da queda da cobertura
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são
essenciais para mudar o cenário atual.
JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-
de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)
Em “As causas desse crescimento são diversas e variam de acordo com a localidade.” (linhas 11-12), o termo em destaque refere-se ao seguinte trecho:
Negacionismo científico influencia no aumento de doenças evitáveis por vacina no mundo
A vacinação é essencial e representa, além de atitude
individual, um ato coletivo, segundo o professor Gonzalo
Vecina Neto.
Nas últimas décadas, o avanço da medicina levou à
erradicação de algumas doenças mundiais. A criação de
vacinas e de tratamentos eficazes permitiram esse avanço
na saúde. Entretanto, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de doenças
evitáveis por vacina, como difteria, sarampo e meningite,
tem aumentado recentemente.
As causas desse crescimento são diversas e variam de
acordo com a localidade. Gonzalo Vecina Neto, professor
da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de
São Paulo (USP), comenta dos motivos desse aumento.
“Em regiões mais pobres, na África e no Sudeste Asiático,
a explicação desse crescimento é a escassez de vacinas,
falta de dinheiro para comprar essa forma de proteção.
Entretanto, nas outras regiões, desenvolvidas ou de renda
média, as razões são muito mais complexas, de modelo de
vacinação a negacionismo científico.”
Vacinação
Segundo o docente, atualmente existem duas formas de
vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o
modelo campanhista. No primeiro caso, há o
acompanhamento total da criança durante a sua infância
e o seu crescimento, analisando todo o quadro de saúde
do indivíduo. Por outro lado, as campanhas vacinais,
como o próprio nome diz, visam apenas à vacinação da
população. Mesmo os dois modelos sendo eficazes, a
puericultura é a mais indicada e eficiente a longo prazo.
O Brasil adota, desde 1975, o modelo campanhista de
vacinação. Até 2015, as campanhas atingiram cerca de
95% de cobertura vacinal da população. Contudo, após a
pandemia, casos de enfermidades como a meningite
voltaram a subir. Segundo a OMS, foram registrados, em
2024, 26 mil novos casos da doença e aproximadamente
1.400 mortes em 24 países.
Para o professor, a vacinação é, além de um ato
individual, uma atitude coletiva. “Quando você protege
mais de 70% da população, por alguma razão, o agente
infeccioso não consegue encontrar suscetíveis. Em uma
população de 100 habitantes, por exemplo, em que 70
estão vacinados, a chance de o agente contagioso
encontrar os outros 30 é muito pequena. É um evento
estatístico. Então, a proteção da sociedade protege a
todos. Mesmo aqueles que, por alguma razão, não
tiveram condição de ter acesso à vacina. O processo de
imunização de populações é um processo coletivo dentro
da saúde pública”, completa.
Negacionismo
Além dos modelos de imunização, a crescente onda
negacionista na ciência e a circulação de fake news têm
contribuído diretamente para o problema. “Uma mentira
bem contada e repetida muitas vezes se transforma em
uma verdade. E, dependendo do tipo de mentira que você
estiver tomando, existe risco de vida. Quando tratamos
de inverdades a respeito da vacina, isso pode colocar a
vida de pessoas em risco. Nós estamos vivendo em um
mundo em transformação, com alta carga de informações
compartilhadas. É um mundo onde nós estamos tendo
acesso a uma forma muito violenta à informação sem
regras”, defende Vecina Neto.
De acordo com a Organização, 138 países reportaram
casos de sarampo nos últimos 12 meses, sendo que, em
61, foram registrados grandes surtos. A doença é tida
como controlada em grande parte dos países
desenvolvidos e subdesenvolvidos. Porém, os dados
apresentados demonstram o retrocesso recente nos
avanços da medicina. Além da queda da cobertura
vacinal, conflitos novos e as mudanças climáticas são
agravantes do problema. Dessa maneira, as vacinas são
essenciais para mudar o cenário atual.
JORNAL USP. Disponível em: https://jornal.usp.br/radiousp/negacionismo-cientifico-influencia-no-aumento-
de-doencas-evitaveispor-vacina-no-mundo/. Acesso em: 12 jun. 2025. (Adaptado)
No trecho “Segundo o docente, atualmente existem duas formas de vacinação adotadas pelas nações: a puericultura e o modelo campanhista.” (linhas 22-24), os dois-pontos são empregados com a função de
Criado por lei, o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas é uma unidade do(a)
A garantia constitucional do acesso à justiça é também denominada de princípio da
Considerando alguns aspectos que caracterizaram a História do Ceará, durante as primeiras três décadas do século passado, dentro do período denominado República Velha ou República das Oligarquias, analise os seguintes itens:
I. A Sedição de Juazeiro, que ocorreu quando tropas enviadas pelo governo de Franco Rabelo tentaram, em vão, invadir Juazeiro e destruir a resistência dos seus opositores que apoiavam a oligarquia Aciolina
II. A ação do bando de cangaceiros liderados por Lampião, que causou terror em ataques a diversas cidades do estado, como Crato, Juazeiro do Norte e Limoeiro do Norte
III. A criação dos Currais do Governo, como eram conhecidos os Campos de Concentração que impediam os retirantes da seca chegarem às grandes cidades
IV. A ampliação da influência do padre Cícero Romão Batista da esfera religiosa para a do poder político, tendo papel na emancipação de Juazeiro do Norte, cidade da qual foi o primeiro prefeito
V. O predomínio do clientelismo e controle político dos coronéis, poderosos proprietários que através do voto de cabresto garantiam o poder local e davam apoio aos governadores
Caracteriza a História do Ceará no período supracitado o que consta em
Denominada pejorativamente como Guerra dos Bárbaros, esse longo episódio marcou a história do Brasil durante a colonização. Considerando esse evento histórico, analise as seguintes afirmações:
I. Foi um conflito armado entre os colonizadores portugueses e os invasores franceses que se apropriaram de uma extensa faixa de terra litorânea localizada no norte do Ceará até São Luís do Maranhão
II. Tratou-se de uma guerra entre colonos portugueses e nativos de várias etnias que levou ao extermínio alguns grupos de indígenas e que teve no massacre dos Paiacu um dos seus episódios marcantes
III. Marcada pela colonização portuguesa no litoral, a região que hoje é o Ceará foi poupada de conflitos violentos na Guerra dos Bárbaros, já que os indígenas locais eram pacíficos e aliados aos lusitanos
IV. Entre os motivos que provocaram a Guerra dos Bárbaros podem ser elencadas a expansão da pecuária para o interior do nordeste e a disputa pelas terras entre colonizadores e indígenas
É correto o que se afirma somente em
Admita como sendo verdadeiras, simultaneamente, as seguintes afirmações:
I. Se chover em Nova Russas, então chove em Crateús;
II. Se chover em Crateús, então chove em Tauá;
III. Se chover em Tauá, então chove em Iguatu;
IV. Se chover em Iguatu, então chove em Nova Russas.
Analisando as afirmações, é possível concluir-se corretamente que
Sobre o Poder Legislativo federal, é correto afirmar que
Os dias da semana, que não são sábado nem domingo, são, no presente texto, denominados DIAS FEIRANTES. Sobre o total de dias feirantes do segundo semestre (isto é, de 1º de julho a 31 de dezembro) de um determinado ano, é correto afirmar que pode ser
Segundo a Constituição Federal, a soberania popular será exercida pelo