Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia
Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015
O número de casos de microcefalia registrados
em Campinas chegou a dez, segundo informou na
última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de
Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos
os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são
de mães moradoras de Sumaré.
Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda
no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos
últimos dias — do final de novembro até ontem. A
média anual da doença até 2014 era de um registro, o
que torna os casos recentes uma preocupação para
os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a
relação dos casos com o zika vírus.
No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou
a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia
na região Nordeste do País. Até esta data, foram
notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em
311 municípios de 14 unidades da federação. Até
então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos
dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São
José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de
Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que
as autoridades tenham conhecimento.
Segundo Brigina, Campinas está contabilizando
os casos dos três residentes de Sumaré porque os
bebês nasceram na cidade. "A gente notifica, avisando
que é de outro município e esse município também
é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui
e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem
continuidade na cidade onde ela reside", explicou.
Ela informou que as crianças nasceram nas redes
pública e privada, sendo que a maior parte foi na
Maternidade de Campinas. "Quase todos", disse.
Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack.
"Mas todos os dez permanecem sob investigação
para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas
também não descartamos."
A diretora do Devisa acrescentou que as mães
estão recebendo toda a assistência necessária. "Se
alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia,
nós estamos fazendo."
Campinas tinha um caso de microcefalia por ano,
entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita.
Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos
de microcefalia por infecção congênita. "Mas a gente
acredita que esse era um número subnotificado.
Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as
notificações", disse.
Segundo Brigina, esse aumento da notificação
pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo
Ministério da Saúde.
Múltiplas causas
A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de
uma malformação congênita, em que o cérebro não
se desenvolve de maneira adequada. "É quando você
mede a cabeça e vê que está menor do que deveria
ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu",
explicou Brigina.
A especialista esclarece que a microcefalia pode
ser efeito de uma série de fatores de diferentes
origens. "Microcefalia não significa zika vírus.
É importante dizer isso para as pessoas não
relacionarem imediatamente esses 10 casos de
Campinas ao vírus", diz.
As causas, segundo ela, em geral são o uso
de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo,
bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da
cabeça do bebê durante a gestação, contato com
radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou
outros agentes infecciosos, chamados de infecção
congênita.
Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia
nas crianças é o que está em questão. "As notificações
chegaram para a gente e agora vamos investigar." De
acordo com ela, a investigação consiste num exame
de tomografia sem contraste, exames no sangue, na
urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso
da coluna.
As tomografias estão sendo feitas em Campinas,
mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto
Adolfo Lutz, na Capital. "Vai para o Lutz porque toda
doença sob vigilância e de importância para saúde
pública a gente tem que fazer num laboratório de
referência de saúde pública."
Vírus
Segundo as secretarias estadual e municipal
de Saúde, o vírus zika não está circulando em São
Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha
entrado no Estado e se mantém despercebido. "Só
posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo
que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou
amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual
de casos que não apresentam sintomas, e porque é
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."
Desde junho, Campinas organizou cinco unidades
sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika
vírus. "A gente se organizou para tentar detectar,
mas isso não me dá garantia de dizer que não teve.
As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo
País."
(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rmc/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)
Na oração “As investigações iniciais ocorrem aqui e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem continuidade na cidade onde ela reside”, o pronome pessoal “ela” funciona como elemento coesivo, retomando o sintagma
Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia
Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015
O número de casos de microcefalia registrados
em Campinas chegou a dez, segundo informou na
última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de
Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos
os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são
de mães moradoras de Sumaré.
Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda
no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos
últimos dias — do final de novembro até ontem. A
média anual da doença até 2014 era de um registro, o
que torna os casos recentes uma preocupação para
os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a
relação dos casos com o zika vírus.
No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou
a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia
na região Nordeste do País. Até esta data, foram
notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em
311 municípios de 14 unidades da federação. Até
então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos
dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São
José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de
Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que
as autoridades tenham conhecimento.
Segundo Brigina, Campinas está contabilizando
os casos dos três residentes de Sumaré porque os
bebês nasceram na cidade. "A gente notifica, avisando
que é de outro município e esse município também
é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui
e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem
continuidade na cidade onde ela reside", explicou.
Ela informou que as crianças nasceram nas redes
pública e privada, sendo que a maior parte foi na
Maternidade de Campinas. "Quase todos", disse.
Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack.
"Mas todos os dez permanecem sob investigação
para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas
também não descartamos."
A diretora do Devisa acrescentou que as mães
estão recebendo toda a assistência necessária. "Se
alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia,
nós estamos fazendo."
Campinas tinha um caso de microcefalia por ano,
entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita.
Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos
de microcefalia por infecção congênita. "Mas a gente
acredita que esse era um número subnotificado.
Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as
notificações", disse.
Segundo Brigina, esse aumento da notificação
pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo
Ministério da Saúde.
Múltiplas causas
A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de
uma malformação congênita, em que o cérebro não
se desenvolve de maneira adequada. "É quando você
mede a cabeça e vê que está menor do que deveria
ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu",
explicou Brigina.
A especialista esclarece que a microcefalia pode
ser efeito de uma série de fatores de diferentes
origens. "Microcefalia não significa zika vírus.
É importante dizer isso para as pessoas não
relacionarem imediatamente esses 10 casos de
Campinas ao vírus", diz.
As causas, segundo ela, em geral são o uso
de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo,
bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da
cabeça do bebê durante a gestação, contato com
radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou
outros agentes infecciosos, chamados de infecção
congênita.
Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia
nas crianças é o que está em questão. "As notificações
chegaram para a gente e agora vamos investigar." De
acordo com ela, a investigação consiste num exame
de tomografia sem contraste, exames no sangue, na
urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso
da coluna.
As tomografias estão sendo feitas em Campinas,
mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto
Adolfo Lutz, na Capital. "Vai para o Lutz porque toda
doença sob vigilância e de importância para saúde
pública a gente tem que fazer num laboratório de
referência de saúde pública."
Vírus
Segundo as secretarias estadual e municipal
de Saúde, o vírus zika não está circulando em São
Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha
entrado no Estado e se mantém despercebido. "Só
posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo
que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou
amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual
de casos que não apresentam sintomas, e porque é
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."
Desde junho, Campinas organizou cinco unidades
sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika
vírus. "A gente se organizou para tentar detectar,
mas isso não me dá garantia de dizer que não teve.
As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo
País."
(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rmc/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)
Observe o excerto: “Todos os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são de mães moradoras de Sumaré.” Como é classificada a oração iniciada pela conjunção “mas”?
Se 300g de atum custam R$5,10, então quanto custa 1 kg de atum?
Um usuário do MS-Word pressionou a
opção de menu ribbon (faixa), destacada
por um círculo e apontada por uma seta na
figura a seguir. Sabendo disso, assinale a
alternativa correta que corresponda a uma
das possibilidades do comando disparado
com o clique do mouse nessa opção do menu
ribbon do MS-Word.
Um dos critérios mais relevantes para a classificação de planos é o da permanência. Com base na notícia veiculada no site da CASAN de que as “Inscrições para o concurso público da CASAN vão até 7 de janeiro”, assinale a alternativa que apresenta o instrumento do plano temporário que é caracterizado por essa notícia.
Uma das características da organização por processos é medida por um indicador de desempenho. Considerando a informação retirada de uma notícia veiculada no site da CASAN de que “Em 2015 o call center da CASAN realizou uma série de melhorias que proporcionaram mais facilidade de acesso. O tempo médio de espera em uma ligação, que era superior a 90 segundos, em 2014 caiu para 15 segundos em média. E 97% das ligações recebidas são atendidas, sendo que as 3% restantes recebem retorno dos atendentes.”, responda qual é esse indicador.
Os grupos formais, também chamados equipes de trabalho, são aqueles criados pela administração para equipar qualquer unidade de trabalho. Há dois tipos principais de grupos formais ou equipes de trabalho nas organizações. A notícia no site da CASAN de que “força-tarefa da CASAN duplica equipes para última semana do ano” pertence a qual tipo de equipe de trabalho?
Uma boa administração de materiais requer alguns fatores para que a organização disponha, de modo contínuo, dos insumos necessários para suas atividades. Assinale a alternativa que apresenta o fator que demonstra a importância de se ter na organização mecanismos competentes de especificação, recebimento, triagem, monitoração e avaliação.
Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia
Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015
O número de casos de microcefalia registrados
em Campinas chegou a dez, segundo informou na
última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de
Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos
os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são
de mães moradoras de Sumaré.
Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda
no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos
últimos dias — do final de novembro até ontem. A
média anual da doença até 2014 era de um registro, o
que torna os casos recentes uma preocupação para
os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a
relação dos casos com o zika vírus.
No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou
a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia
na região Nordeste do País. Até esta data, foram
notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em
311 municípios de 14 unidades da federação. Até
então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos
dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São
José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de
Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que
as autoridades tenham conhecimento.
Segundo Brigina, Campinas está contabilizando
os casos dos três residentes de Sumaré porque os
bebês nasceram na cidade. "A gente notifica, avisando
que é de outro município e esse município também
é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui
e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem
continuidade na cidade onde ela reside", explicou.
Ela informou que as crianças nasceram nas redes
pública e privada, sendo que a maior parte foi na
Maternidade de Campinas. "Quase todos", disse.
Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack.
"Mas todos os dez permanecem sob investigação
para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas
também não descartamos."
A diretora do Devisa acrescentou que as mães
estão recebendo toda a assistência necessária. "Se
alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia,
nós estamos fazendo."
Campinas tinha um caso de microcefalia por ano,
entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita.
Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos
de microcefalia por infecção congênita. "Mas a gente
acredita que esse era um número subnotificado.
Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as
notificações", disse.
Segundo Brigina, esse aumento da notificação
pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo
Ministério da Saúde.
Múltiplas causas
A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de
uma malformação congênita, em que o cérebro não
se desenvolve de maneira adequada. "É quando você
mede a cabeça e vê que está menor do que deveria
ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu",
explicou Brigina.
A especialista esclarece que a microcefalia pode
ser efeito de uma série de fatores de diferentes
origens. "Microcefalia não significa zika vírus.
É importante dizer isso para as pessoas não
relacionarem imediatamente esses 10 casos de
Campinas ao vírus", diz.
As causas, segundo ela, em geral são o uso
de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo,
bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da
cabeça do bebê durante a gestação, contato com
radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou
outros agentes infecciosos, chamados de infecção
congênita.
Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia
nas crianças é o que está em questão. "As notificações
chegaram para a gente e agora vamos investigar." De
acordo com ela, a investigação consiste num exame
de tomografia sem contraste, exames no sangue, na
urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso
da coluna.
As tomografias estão sendo feitas em Campinas,
mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto
Adolfo Lutz, na Capital. "Vai para o Lutz porque toda
doença sob vigilância e de importância para saúde
pública a gente tem que fazer num laboratório de
referência de saúde pública."
Vírus
Segundo as secretarias estadual e municipal
de Saúde, o vírus zika não está circulando em São
Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha
entrado no Estado e se mantém despercebido. "Só
posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo
que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou
amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual
de casos que não apresentam sintomas, e porque é
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."
Desde junho, Campinas organizou cinco unidades
sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika
vírus. "A gente se organizou para tentar detectar,
mas isso não me dá garantia de dizer que não teve.
As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo
País."
(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rmc/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)
Qual é o assunto central abordado pelo texto?
Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia
Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015
O número de casos de microcefalia registrados
em Campinas chegou a dez, segundo informou na
última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de
Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos
os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são
de mães moradoras de Sumaré.
Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda
no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos
últimos dias — do final de novembro até ontem. A
média anual da doença até 2014 era de um registro, o
que torna os casos recentes uma preocupação para
os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a
relação dos casos com o zika vírus.
No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou
a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia
na região Nordeste do País. Até esta data, foram
notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em
311 municípios de 14 unidades da federação. Até
então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos
dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São
José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de
Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que
as autoridades tenham conhecimento.
Segundo Brigina, Campinas está contabilizando
os casos dos três residentes de Sumaré porque os
bebês nasceram na cidade. "A gente notifica, avisando
que é de outro município e esse município também
é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui
e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem
continuidade na cidade onde ela reside", explicou.
Ela informou que as crianças nasceram nas redes
pública e privada, sendo que a maior parte foi na
Maternidade de Campinas. "Quase todos", disse.
Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack.
"Mas todos os dez permanecem sob investigação
para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas
também não descartamos."
A diretora do Devisa acrescentou que as mães
estão recebendo toda a assistência necessária. "Se
alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia,
nós estamos fazendo."
Campinas tinha um caso de microcefalia por ano,
entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita.
Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos
de microcefalia por infecção congênita. "Mas a gente
acredita que esse era um número subnotificado.
Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as
notificações", disse.
Segundo Brigina, esse aumento da notificação
pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo
Ministério da Saúde.
Múltiplas causas
A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de
uma malformação congênita, em que o cérebro não
se desenvolve de maneira adequada. "É quando você
mede a cabeça e vê que está menor do que deveria
ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu",
explicou Brigina.
A especialista esclarece que a microcefalia pode
ser efeito de uma série de fatores de diferentes
origens. "Microcefalia não significa zika vírus.
É importante dizer isso para as pessoas não
relacionarem imediatamente esses 10 casos de
Campinas ao vírus", diz.
As causas, segundo ela, em geral são o uso
de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo,
bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da
cabeça do bebê durante a gestação, contato com
radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou
outros agentes infecciosos, chamados de infecção
congênita.
Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia
nas crianças é o que está em questão. "As notificações
chegaram para a gente e agora vamos investigar." De
acordo com ela, a investigação consiste num exame
de tomografia sem contraste, exames no sangue, na
urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso
da coluna.
As tomografias estão sendo feitas em Campinas,
mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto
Adolfo Lutz, na Capital. "Vai para o Lutz porque toda
doença sob vigilância e de importância para saúde
pública a gente tem que fazer num laboratório de
referência de saúde pública."
Vírus
Segundo as secretarias estadual e municipal
de Saúde, o vírus zika não está circulando em São
Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha
entrado no Estado e se mantém despercebido. "Só
posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo
que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou
amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual
de casos que não apresentam sintomas, e porque é
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."
Desde junho, Campinas organizou cinco unidades
sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika
vírus. "A gente se organizou para tentar detectar,
mas isso não me dá garantia de dizer que não teve.
As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo
País."
(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rmc/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)
O que podemos inferir sobre o zika vírus, conforme os dados apresentados pelo texto?
Campinas tem alerta após 10 casos de microcefalia
Por Inaê Miranda – publicado em 05/12/2015
O número de casos de microcefalia registrados
em Campinas chegou a dez, segundo informou na
última sexta-feira (4) a diretora do Departamento de
Vigilância em Saúde (Devisa), Brigina Kemp. Todos
os bebês nasceram em Campinas, mas três deles são
de mães moradoras de Sumaré.
Uma criança nasceu no mês de outubro, a segunda
no dia 3 de novembro e as outras oito nasceram nos
últimos dias — do final de novembro até ontem. A
média anual da doença até 2014 era de um registro, o
que torna os casos recentes uma preocupação para
os Serviços de Saúde da cidade. O município apura a
relação dos casos com o zika vírus.
No último sábado, o Ministério da Saúde confirmou
a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia
na região Nordeste do País. Até esta data, foram
notificados 1.248 casos suspeitos, identificados em
311 municípios de 14 unidades da federação. Até
então, São Paulo não figurava nesta lista e os únicos
dois casos registrados ocorreram em Sumaré e São
José do Rio Preto. Segundo a Secretaria Municipal de
Saúde, o vírus pode ter ocorrido na cidade sem que
as autoridades tenham conhecimento.
Segundo Brigina, Campinas está contabilizando
os casos dos três residentes de Sumaré porque os
bebês nasceram na cidade. "A gente notifica, avisando
que é de outro município e esse município também
é informado. As investigações iniciais ocorrem aqui
e, na hora que a criança tem alta, a investigação tem
continuidade na cidade onde ela reside", explicou.
Ela informou que as crianças nasceram nas redes
pública e privada, sendo que a maior parte foi na
Maternidade de Campinas. "Quase todos", disse.
Uma das mães é moradora de rua e usuária de crack.
"Mas todos os dez permanecem sob investigação
para o zika. Não confirmamos nenhum até agora, mas
também não descartamos."
A diretora do Devisa acrescentou que as mães
estão recebendo toda a assistência necessária. "Se
alguma mãe não tem condição de fazer a tomografia,
nós estamos fazendo."
Campinas tinha um caso de microcefalia por ano,
entre 2010 a 2014, causada por infecção congênita.
Sendo que em 2011 foram registrados quatro casos
de microcefalia por infecção congênita. "Mas a gente
acredita que esse era um número subnotificado.
Agora todos estão bem sensibilizados para fazer as
notificações", disse.
Segundo Brigina, esse aumento da notificação
pode estar relacionado com o alerta que foi dado pelo
Ministério da Saúde.
Múltiplas causas
A microcefalia não é uma doença nova. Trata-se de
uma malformação congênita, em que o cérebro não
se desenvolve de maneira adequada. "É quando você
mede a cabeça e vê que está menor do que deveria
ser para a idade gestacional em que o bebê nasceu",
explicou Brigina.
A especialista esclarece que a microcefalia pode
ser efeito de uma série de fatores de diferentes
origens. "Microcefalia não significa zika vírus.
É importante dizer isso para as pessoas não
relacionarem imediatamente esses 10 casos de
Campinas ao vírus", diz.
As causas, segundo ela, em geral são o uso
de drogas, medicamentos, cigarro, tabagismo,
bebida, traumatismo, falta de irrigação adequada da
cabeça do bebê durante a gestação, contato com
radiação, fatores genéticos e uma série de vírus ou
outros agentes infecciosos, chamados de infecção
congênita.
Segundo Brigina, o que tem causado a microcefalia
nas crianças é o que está em questão. "As notificações
chegaram para a gente e agora vamos investigar." De
acordo com ela, a investigação consiste num exame
de tomografia sem contraste, exames no sangue, na
urina e no líquor, que é um líquido do sistema nervoso
da coluna.
As tomografias estão sendo feitas em Campinas,
mas os exames estão sendo conduzidos pelo Instituto
Adolfo Lutz, na Capital. "Vai para o Lutz porque toda
doença sob vigilância e de importância para saúde
pública a gente tem que fazer num laboratório de
referência de saúde pública."
Vírus
Segundo as secretarias estadual e municipal
de Saúde, o vírus zika não está circulando em São
Paulo. Brigina, entretanto, não descarta que ele tenha
entrado no Estado e se mantém despercebido. "Só
posso dizer que tem uma possibilidade. E porque digo
que tem uma possibilidade? Porque o vírus circulou
amplamente no Norte e Nordeste, tem um percentual
de casos que não apresentam sintomas, e porque é
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti."
Desde junho, Campinas organizou cinco unidades
sentinelas na tentativa de detecção precoce do zika
vírus. "A gente se organizou para tentar detectar,
mas isso não me dá garantia de dizer que não teve.
As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo
País."
(Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/12/campinas_e_rmc/402739-campinas-tem-alerta-apos-dez-casos-de-microcefalia.html)
Na oração “As pessoas circulam e viajam muito hoje em dia pelo País”, os verbos “circular” e “viajar” estão, respectivamente, empregados em quais tempos verbais?
Na atualidade, com o advento da internet e da informação, tornaram-se muito comuns diferentes formas de ataques a computadores. Esses crimes, os quais todos os usuários correm o risco de sofrer, podem causar danos aos computadores e aos seus usuários, como perda de arquivos, invasão de privacidade, danos financeiros, dentre outros. Sendo assim, existe uma gama de técnicas para vitimar um computador. Assinale a alternativa que apresenta somente o nome de técnicas de ataque a computadores.
A gestão pela qualidade combina proposições de diversos especialistas. Considerando a notícia no site da CASAN de que a “companhia faz campanha para uso racional da água” e que a gestão pela qualidade também pressupõe a redução e mesmo a eliminação do desperdício, de quem é a responsabilidade pela qualidade em uma organização?
O planejamento é a mais importante das funções gerenciais, porque planejar é ao mesmo tempo
A gestão por processos ou administração por processos é uma importante tendência organizacional cujo resultado é