CAO. Jornal de Santa Catarina, 24 ago. 2009 (adaptado).
Considerando a primeira imagem, qual dentre as seguintes apresenta a mesma problemática social das grandes cidades?
Maragogipinho, na Bahia, produz peças de barro e argila que encantam turistas. Os oleiros, como são chamados os artesãos que fabricam as peças, aprendem o ofício desde cedo, numa arte que é passada de pai para filho.
Disponível em: http://viagem.uol.com.br. Acesso em: 22 jul. 2015 (adaptado).
A transmissão desse tipo de ofício através das gerações tem como objetivo a
Os últimos anos da União Soviética (URSS) foram uma catástrofe em câmera lenta. A queda dos satélites europeus em 1989 e a relutante aceitação por Moscou da reunificação alemã demonstraram o colapso da União Soviética como potência internacional, mais ainda como superpotência. Em termos internacionais, a URSS era como um país derrotado após uma grande guerra — só que sem guerra.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
O processo mencionado no texto modificou a geopolítica mundial porque
Repense seus hábitos de consumo
Nossos hábitos de consumo estão muito relacionados com a sociedade em que vivemos. Mas a atitude de cada um de nós é muito importante e faz toda a diferença para ajudar a reduzir a pressão do consumo sobre o planeta.
Sabemos que é impossível não consumir. Entretanto, podemos repensar nossos hábitos, modificá-los e adotar atitudes mais amigáveis e saudáveis, para nós e para o meio ambiente.
O primeiro passo é, antes de consumir um produto, se perguntar: eu preciso mesmo disso? E caso precise, de onde ele vem e como foi produzido? Quando paramos para pensar e não agimos por impulso, podemos fazer escolhas mais conscientes. Temos esse poder em nossas mãos.
MAGELA, G. In: WWF-BRASIL. Pegada ecológica: nosso estilo de vida deixa marcas no planeta. Brasília: WWF-Brasil, 2013 (adaptado).
No texto, o principal recurso para engajar o leitor é o(a)
Marta marcou a história ao vencer seu sexto prêmio de melhor jogadora do mundo. Nenhum outro conseguiu o que a camisa 10 fez. O recorde de conquistas do troféu vem do futebol feminino e do Brasil. No entanto, a modalidade no país não pode viver na expectativa de novas Martas. Quando criança, Marta queria jogar futebol, mas a família considerava isso “anormal”. A craque encarou outros preconceitos. É injusto que meninas precisem passar por cima da família, amigos e outras barreiras para jogarem futebol. Há meninas que vencem as barreiras, mas não nos esqueçamos da dificuldade de seguirem no esporte.
Disponível em: https://globoesporte.globo.com. Acesso em: 27 set. 2018 (adaptado).
De acordo com o texto, a premiação de Marta como melhor jogadora do mundo é relevante por
Pedrinho trotava pela fita vermelha da estrada, sobe e desce morro, quebra à direita, à esquerda, pac, pac, pac... Ia pensando na volta. A figueira... Passavam-se ali coisas de arrepiar o cabelo. Pela meia-noite — diziam — o capeta juntava debaixo dela sua corte inteira para pinoteamento de um samba infernal. Os sacis marinhavam galhos por acima em cata de figuinhos, que disputavam aos morcegos. E os lobisomens, então? Vinham aos centos focinhar o esterco das corujas. Almas penadas, isso nem era bom falar! Quando o Quincas da Estiva contava casos da figueira, não havia chapéu que parasse na cabeça.
Mas de dia, nada; passarinhada miúda só, a debicar frutinhas. Foi o que o menino viu naquela tarde ao cruzar com a árvore. Mesmo assim passou rápido e encolhidinho — por via das dúvidas.
LOBATO, M. Cidades mortas. São Paulo:Brasiliense, 1981.
Nessa passagem, a descrição dos pensamentos e ações de Pedrinho demonstra que o personagem
Poesia: 1970
Tudo o que eu faço
alguém em mim que eu desprezo
sempre acha o máximo.
Mal rabisco,
não dá mais pra mudar nada.
Já é um clássico.
LEMINSKI, P. Melhores poemas. São Paulo: Global, 2002.
Neste poema de Paulo Leminski, vê-se um posicionamento frente ao próprio processo de escrita, pois o eu lírico
Essa propaganda propõe a aplicação de um dos princípios da alimentação equilibrada a outras situações da nossa vida. De acordo com o texto, tal princípio pode ser seguido ao
Que o e-mail é importante no ambiente de trabalho, apesar das inúmeras opções de ferramentas de comunicação hoje disponíveis por conta do avanço tecnológico, isso ninguém pode negar. Enviamos e-mail para tudo na empresa, inclusive para o colega ao lado, quando uma simples conversa resolveria. Por isso, conhecer algumas regras de etiqueta ao lidar com tão importante ferramenta de comunicação é essencial no mundo do trabalho. Ignorar suas consequências pode ocasionar o que ocorreu com Vicki Walker, que trabalhava como contadora de plano de saúde, quando foi demitida por ter enviado a alguns colegas de trabalho um e-mail com palavras em caixa-alta, negrito e cor vermelha.
Disponível em: http://carreiradeti.com.br. Acesso em: 13 set. 2013 (adaptado).
Esse texto cita uma importante regra ao fazermos uso da linguagem no ambiente da internet. A funcionária do plano de saúde foi demitida porque
O bumba meu boi do Maranhão é uma celebração múltipla que congrega diversos bens associados, como as performances dramáticas, musicais e coreográficas associadas aos bordados do boi e à confecção de instrumentos musicais artesanais, entre outros.
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 12 set. 2013 (adaptado).
Quanto ao festejo apresentado, sua identificação como patrimônio brasileiro diz respeito à valorização da
As ligas camponesas
Foi na estreita faixa litorânea, especialmente na Zona da Mata sul-pernambucana, onde se travaram as lutas mais duras entre o movimento camponês e os grandes proprietários de terra. Na verdade, a face desse Nordeste dividido pelos conflitos sociais só se revelou na medida em que ocorreu uma profunda mudança no interior do sistema canavieiro, tendo como base a expulsão dos camponeses da terra.
AZEVEDO, F. A. As ligas camponesas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982 (adaptado).
Em relação à República brasileira das décadas de 1950 e 1960, o texto destaca a relação entre luta social e
O avanço das empresas e a expansão do capital sobre a Amazônia atingem principalmente as populações indígenas. A destruição da floresta implica a destruição da cultura indígena, isto é, do próprio indígena. A relação do índio com seu território é uma relação vital. Sua cultura milenar está diretamente associada e dependente de tudo aquilo que compõe seu território: o clima, as plantas, os animais, os minerais, os rios. Introduzir modificações neste território é o mesmo que destruir sua cultura, fazer com que o índio desapareça com a própria floresta.
MARTINS, J. S. O poder do atraso: ensaios de sociologia da história lenta. São Paulo: Hucitec, 1994 (adaptado).
A destruição das florestas e a presença de não indígenas em seus territórios têm contribuído historicamente para sérias modificações no modo de vida dessas populações, devido ao(à)
A violência não é fato inédito em nossa cinematografia. Na fase silenciosa de nosso cinema, crimes e criminosos famosos foram retratados nas telas brasileiras em realizações como: Os estranguladores do Rio (1906), Rocca, Carleto e Pegatto na casa de detenção (1906), A mala sinistra (1908), O crime da mala (1908), O crime da Paula Matos (1913), O crime de Banhados (1913), Dioguinho (1916), O crime de Cravinhos (1920).
RAMOS, P. R. A imagem, o som e a fúria: a representação da violência no documentário brasileiro. Estud. Av., n. 61, set./dez. 2007.
A temática da produção cinematográfica mencionada está relacionada a transformações ocorridas no Brasil na época, entre elas o(a)
Pequeno ou grande, estável ou de vida precária, em qualquer região em que existisse a escravidão, lá se encontrava o quilombo como elemento de desgaste do regime servil. O fenômeno não era circunscrito a determinada área geográfica, ele aparecia onde quer que a escravidão surgisse.
MOURA, C. Rebeliões da senzala. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988 (adaptado).
No Brasil, até o final do século XIX, a forma de organização descrita no texto expressava a
A conquista sobre o meio ambiente não se faz apenas em nome da sobrevivência, mas na busca de lucros e acúmulo de dividendos. O corte de árvores, a caçada de animais e a busca de minerais resultam mais da cobiça do que da sobrevivência. A natureza já não é tanto uma dádiva de Deus, mas uma mercadoria.
RAMINELLI, R. A natureza na colonização do Brasil. In: REIGOTA, M. (Org.). Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: Mauad, 2008.
A análise do texto demonstra que, na transição de sua relação com os recursos naturais, o homem abandonou o princípio da