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CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

A respeito da organização textual e do propósito comunicativo do texto, assinale a alternativa correta.

CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

No trecho “Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças.”, o termo destacado tem, no contexto, o sentido de

CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

No trecho “É natural aquele consumidor QUE comprou no local comprar de novo.”, a palavra “que” exerce a função de

CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

Considerando que dígrafo é um fenômeno caracterizado pela representação de um único som por duas letras, assinale a alternativa cuja palavra em destaque apresenta um dígrafo.

CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

No trecho “Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida.”, o vocábulo “se” desempenha uma função gramatical específica. Com base nessa análise, assinale a alternativa correta sobre a classificação dessa palavra no contexto apresentado.

Na contabilidade, a conciliação contábil é um procedimento fundamental para garantir a precisão das informações financeiras de uma empresa. Desse modo, identifique a alternativa que descreve corretamente a conciliação contábil.

O método Soundex é uma técnica específica que classifica os arquivos com base em um critério distinto dos demais. Em relação a esse método, marque a opção correta.

A premiação anual Bola de Ouro é concedida pela revista France Football desde 1956, conta com um júri formado por mais de 100 jornalistas especializados, um de cada país. A partir de uma lista de 30 finalistas, os jurados escolhem seus top 5, atribuindo pontos de acordo com o desempenho dos atletas. O jogador com a maior pontuação final é premiado com a Bola de Ouro. O jogador Vinícius Júnior e o clube Real Madrid não compareceram à premiação realizada em outubro de 2024, em protesto contra

Os atos administrativos podem ser classificados com base em sua estrutura e no número de manifestações necessárias para sua formação. Em determinados casos, a validade de um ato depende necessariamente da manifestação conjunta de mais de um órgão da administração pública. Assinale a alternativa que corresponde a essa classificação.

No processo de comunicação escrita e oral da Língua Portuguesa, é comum a incorporação de termos de outros idiomas, fenômeno conhecido como estrangeirismo. Quando essas palavras passam por adaptações na grafia e na pronúncia para se ajustarem às regras do português, ocorre o aportuguesamento. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de estrangeirismo aportuguesado.

CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

No trecho “Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar.”, o uso do “porque” foi corretamente empregado, pois introduz uma oração subordinada adverbial causal. Assinale a alternativa em que o uso do “porque” também está correto.

CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

No trecho “A característica me conforta”, o pronome “me” exerce a função sintática de

CONVERSA DE PÉ E SENTADO


Mineiro dá tchau para alguém e reinicia a conversa. A impressão é que a despedida renova os créditos das palavras. 


Ou talvez porque o mineiro divida o papo em dois turnos. O primeiro é quando chega, e o segundo, quando ele acha que vai 
sair – somente acha. Porque não sai, fica papeando de pé.

Metade da visita acontece no sofá, e a outra metade, na porta. Não sei qual é a mais longa. Na porta, ele fofoca. No sofá, desfia as preocupações. Na porta, ele relaxa. No sofá, ele põe os assuntos em dia. Na porta, é divertimento da amizade. No sofá, é responsabilidade. Na porta, são as perguntas sobre conhecidos em comum. No sofá, perguntas sobre a pessoa visitada. Todos nós sabemos que o mineiro gosta de uma boa trova. O que ninguém sabe é que ele odeia adeus.

Tem uma grande dificuldade para virar as costas e se desvencilhar da acolhida. Mineiro não tem costas, é um anjo com as asas voltadas para o interior da casa.

Não quer ir embora, porque acha que será custoso voltar. Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único encontro. Assim, ninguém reclamará da demora para se ver no futuro. 

Desenlaces são quebrados pela urgência das lembranças. 

Em Minas, não há como prever quem realmente decidiu levantar voo – as movimentações são sempre ruidosas, peculiares daqueles que acabaram de pousar.

Qualquer desfecho é palanque emocionado de confissões e agradecimentos.

O carro ficará parado na frente do local de partida por mais de cinco minutos. O até logo, aqui, não será rápido, é o planejamento 
minucioso do próximo contato.

Nas lojas, o mesmo frenesi acontece. É natural aquele consumidor que comprou no local comprar de novo. Pagou e reinicia 
as investidas nas araras. Em vez de parcelar as compras no cartão, parcela o cartão nas compras. 

A característica me conforta. Casado com uma mineira, parto da perspectiva de que o nosso casamento nunca se acabará. 
Quando ela tentar se despedir, ainda teremos mais 30 anos juntos pela frente. Com beijos demorados segurando a maçaneta.

Texto Adaptado


Fonte: CARPINEJAR, Fabrício. Conversa de pé e sentado. Disponível em: https://www.otempo.com.br/opiniao/fabricio-carpinejar/conversa-de-pe-esentado-1.2239390. Acesso em: 24 fev. 2025

No trecho “Então, aproveita para prolongar o convívio ao máximo possível e fazer estoque de afeto num único ENCONTRO”, a palavra “encontro” é formada por derivação regressiva. Assinale a alternativa em que a palavra em destaque também foi formada por esse mesmo processo de derivação.

Em 2024, a Lei nº 11.079/2004, que instituiu o marco regulatório das Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Brasil, completou 20 anos. Desde sua promulgação, as PPPs têm sido instrumentos fundamentais para a realização de projetos de infraestrutura e serviços públicos. Considerando esse contexto, assinale a alternativa que descreve CORRETAMENTE os avanços e desafios das PPPs no Brasil ao longo desses 20 anos.

“A taxa Selic hoje é de 13,25% ao ano. O valor foi estabelecido na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em 29 de janeiro de 2025. A Selic é contabilizada desde 1996 e, de lá para cá, já chegou à mínima de 1% ao ano, em novembro de 1997. O maior valor da taxa foi alcançado em março de 1999, quando atingiu 45% ao ano. ”


Disponível em: https://valor.globo.com/financas/artigo/qual-e-ataxa-selic-hoje.ghtml Acesso em: 23/02/2025. Texto adaptado


A taxa SELIC influencia a economia de diferentes maneiras, dentre as quais destaca-se: 

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