Leia o texto abaixo. Não era cerimônia muito demorada. A cada escravo, quando chegava a sua vez, dizia o padre: seu nome é Pedro, o seu é João, o seu é Francisco, e assim por diante, dando a cada qual um pedaço de papel com o nome por escrito, e pondo-lhes na língua uma pitada de sal, antes de aspergir com um hissope água benta em toda a multidão. Então, um intérprete negro a eles se dirigia, com essas palavras: “Olhai, sois já filhos de Deus; Estais a caminho de terras espanholas (ou portuguesas), onde ireis aprender as coisas da fé. Esquecei tudo o que se relacione com o lugar de onde vieste, deixai de comer cães, ratos ou cavalos. Agora podeis ir, e sede felizes. (Charles Boxer. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola. Citado em: Jaime Rodrigues. De costa a costa. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.61-2.) A cena descrita apresenta informações sobre
Durante 42 anos de experiência “parlamentarista”, entre 1847 e 1889, o Brasil teve 36 Gabinetes (21 liberais e 15 conservadores), sendo que, entre 1853 e 1857, consolidou-se o chamado “Ministério da Conciliação”, formado inclusive por políticos dos dois “partidos”. (Adhemar Marques. História. Curitiba: Positivo, 2005. p.196) Holanda Cavalcânti assim definiu os “partidos” no Segundo Reinado: nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder. (http://pt.wikipedia.org.wiki/Partido_Conservador_/Brasil_Imp%C3%A9rio) Com base nos textos, é correto afirmar que o “parlamentarismo às avessas” permitia que os “partidos” políticos
Leia o texto abaixo. A Escola dos Annales, inaugurada por Marc Bloch e Lucien Febvre, centrou-se na produção da história-problema para fornecer respostas às demandas surgidas no tempo presente. Esse grupo de historiadores insurgiu-se contra a história política, centrada em ações individuais e o poder bélico como motor da história. (Circe Maria Fernandes Bittencourt. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 145) A história-problema caracteriza-se por
Leia o texto abaixo: Logo depois do “Grito do Ipiranga”, fazia-se imprescindível investir o novo governante do país com as suas reais atribuições. (...) Se D. Pedro era alçado à condição de cabeça e coração do império, era necessário que todo o corpo político (...) soubesse dessa mudança e se reconhecesse como parte desse mesmo corpo (...). Logo, urgia estabelecer um elo de continuidade entre o soberano e o súdito, a cabeça e os membros, o coração e o corpo, entre o Brasil e a sua gente. (Iara Lis Carvalho Souza. Pátria coroada. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. p. 256) O texto trata das preocupações que então nortearam o processo de consolidação do Brasil como país independente. O país que surgiu desse processo caracterizava-se pela
O processo revolucionário francês, iniciado em 1789, conhecido como Revolução Francesa, ajudou a construir a própria sociedade contemporânea, pois essa Revolução
Em outubro de 1949, Mao Tsé-tung, derrotando os nacionalistas, proclamou a República Popular da China. No interior do chamado campo socialista esse fato foi de suma importância, uma vez que
O uso de evidências históricas em sala de aula deve ser
Nas dinâmicas atuais de ensino e aprendizagem, os processos avaliativos têm ganhado grande importância nos últimos anos, com transformações substantivas. Para implantar de forma adequada um processo avaliativo, o professor deve
Leia o trecho da letra da música a seguir.
(...) Quem me dera ao menos uma vez
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos, obrigado.
Quem me dera ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado por ser inocente. (...)
(Renato Russo. Índios. 1986. Disponível em: www.letras.
terra.com.br/legiao-urbana/92/. Acesso em: 10.08.2011)
Ao utilizar a letra da música Índios, de Renato Russo, para motivar o estudo dos povos indígenas na época das Grandes
Navegações, o professor deve
Leia o texto abaixo.
O nobre metal (...) provocou um afluxo formidável de gente, não só da metrópole como das capitanias vizinhas. (...) Em 1709, era
30 mil o número das pessoas ocupadas em atividades mineradoras, agrícolas e comerciais, sem falar nos escravos vindos da
África e das zonas açucareiras em retração.
Com os olhos voltados para o ouro, (...) pode-se imaginar a fome que assolou essa população.
(Laura de Mello e Souza. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. Rio de Janeiro: Graal, 2004. p. 41-42)
Segundo o texto, está correto afirmar que a sociedade mineradora
Analise os itens abaixo: I.Expressivo aumento da população, não apenas com a expansão do tráfico negreiro, mas também com a vinda de grande número de portugueses. II.Expansão do trabalho livre e do mercado interno, até então limitado. III.Surgimento de uma camada intermediária de trabalhadores livres e até pequenos proprietários ou comerciantes, estimulando uma certa mobilidade social. IV.Acirramento das tensões entre metrópole e colônia, com estímulo a movimentos nativistas e emancipacionistas. Considerando o processo histórico brasileiro, os itens podem ser associados
Logo ao chegar, durante sua breve estada na Bahia, D. João decretou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas (28 de janeiro de 1808). Mesmo sabendo-se que naquele momento a expressão “nações amigas” era equivalente à Inglaterra, o ato punha fim a trezentos anos de sistema colonial. (Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p.122) O texto permite concluir que Dom João, ao decretar a abertura dos portos,
O crescimento industrial verificado no governo Juscelino Kubitscheck acabou por favorecer os grupos empresariais ligados ao capital transnacional, estimulando a oferta de bens de consumo para as classes médias, mas não alterou o quadro de desigualdade social que relegava à miséria a maior parte da população brasileira. (In: Flávio de Campos e Renan G. Miranda. A escrita da História. São Paulo: Escala Educacional, 2005. p. 551) O texto faz referência à política econômica baseada no nacional-desenvolvimentismo. Essa política visava