“O retorno da xenofobia” é o título de um artigo de um cientista social brasileiro que estudou na Alemanha. Segundo o autor, algumas ideias que se tomavam como absurdas, atrasadas ou superadas, “podem novamente vir a ser atuais e modernas. Isso significa que as ideias não morrem pelo simples decurso do tempo e que, em conformidade com o espírito de uma época, podem retornar”. (ANDRIOLI, A. I. Revista Es paço Acadêmico. Ano II, n. 13, Junho de 2002.) Xenofobia é um termo:
Sobre GENTRIFICAÇÃO é correto afirmar que:
Os blocos econômicos são associações de
países que estabelecem relações econômicas
privilegiadas entre si e que tendem a adotar uma
soberania comum, ou seja, os parceiros concordam
em abrir mão de parte da soberania nacional em
proveito do todo associado. Os blocos econômicos
são classificados de acordo com seus graus de
integração econômica. A União Europeia é
classificada como:
A redução das taxas de mortalidade é a maior conquista social da história. A humanidade, desde seus primórdios, sempre travou uma luta exacerbada pela sobrevivência. O primeiro desafio colocado à sociedade sempre foi vencer a batalha pela vida e ampliá-la. Melhorá-la foi e continua sendo um combate constante e eterno. O ser humano aprendeu a ludibriar a morte evitando os óbitos precoces e aumentando a sua sobrevida. Se, inevitavelmente, cada indivíduo possui o seu ciclo de nascimento, crescimento e morte, o mesmo não vale para a humanidade, que se perpetua através da descendência das sucessivas gerações. Apesar das péssimas condições de moradia e saúde das cidades industriais, a mortalidade começou a cair na Europa e na América do Norte durante o século XIX, na medida em que progredia a elevação da produtividade do trabalho decorrente dos avanços da Primeira Revolução Industrial. São razões para diminuição da mortalidade:
O modelo predominante de modernização capitalista no campo, inclusive no Brasil, tem sido pautado pelo uso de grande aparato tecnológico, expansão do uso de máquinas e utilização intensiva de produtos químicos. Uma avaliação crítica desse modelo no Brasil coloca em confronto seus aspectos positivos e negativos em termos de produtividade, tamanho da propriedade, impactos socioambientais, custos da produção e qualidade dos alimentos produzidos. Novas formas de produção e consumo têm sido progressivamente valorizadas. Tendo em vista o enunciado, a consideração INCORRETA é:
Leia o texto a seguir.
“Vivemos num mundo confuso e confusamente
percebido. Haveria nisto um paradoxo pedindo uma
explicação? De um lado, é abusivamente mencionado o
extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das
quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que
autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado,
há, também, referência obrigatória à aceleração
contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar
pela própria velocidade. Todos esses, porém, são dados
de um mundo físico fabricado pelo homem, cuja
utilização, aliás, permite que o mundo se torne esse
mundo confuso e confusamente percebido. Explicações
mecanicistas são, todavia, insuficientes. É a maneira
como, sobre essa base material, se produz a história
humana que é a verdadeira responsável pela criação da
torre de babel em que vive a nossa era globalizada.
Quando tudo permite imaginar que se tornou possível a
criação de um mundo veraz, o que é imposto aos
espíritos é um mundo de fabulações, que se aproveita do
alargamento de todos os contextos para consagrar um
discurso único. Seus fundamentos são a informação e o
seu império, que encontram alicerce na produção de
imagens e do imaginário, e se põem ao serviço do
império do dinheiro, fundado este na “economização" e
na monetarização da vida social e da vida pessoal. De
fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo
assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir
a permanência de sua percepção enganosa, devemos
considerar a existência de pelo menos três mundos num
só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a
globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal
como ele é: a globalização como perversidade; e o
terceiro, o mundo como ele pode ser: outra globalização".
Sobre a globalização por fábula é correto afirmar que:
indicativos da emergência de uma nova história. O primeiro desses fenômenos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças aos progressos da informação, a “mistura" de filosofias, em detrimento do racionalismo europeu.
Em 1915, o alemão Alfred Wegener publicou uma teoria, propondo que há 200 milhões de anos atrás todas as massas emersas da Terra estariam reunidas em um único supercontinente, denominado Pangea, envolto por um mar universal, a Panthalassa. Posteriormente essa massa continental fraturou-se em partes menores que se dispersaram em consequência de movimentos horizontais. Além da semelhança entre as margens dos continentes, que se encaixam como um grande quebra-cabeça, Wegener buscou evidências geológicas, paleontológicas e climáticas, particularmente nos continentes do hemisfério sul, para fundamentar sua hipótese. Esta teoria é chamada:
Algumas propriedades no campo, grandes ou sem uso, são mantidas para fins especulativos, aguardando sua valorização. A alternativa que estabelece uma correta relação entre a questão agrária e o processo de especulação fundiária é:
No mundo atual, a intensificação dos fluxos
migratórios internacionais é acompanhada por um
acirramento de políticas e ações praticadas pelos países
de destino voltadas para o impedimento e/ou diversas
maneiras de contenção da entrada de imigrantes e
refugiados. As migrações internacionais ganham
importância central entre os processos que expressam a
chamada globalização. Em meados da década de 1980, o
então secretário da Organização Mundial para a
Cooperação Econômica e Desenvolvimento abordou a
tendência do crescimento das migrações internacionais
fazendo uma analogia com a seguinte lei elementar da
Física: “Uma corrente elétrica corre mais livremente entre
dois polos quanto maior a potencial diferença entre eles e
quanto mais baixa a resistência do circuito".
Observe abaixo o desenho que representa a lei da
Física citada.
A opção que apresenta uma compreensão
INCORRETA sobre a analogia feita para as
migrações internacionais é:
Leia os textos abaixo.
Texto 1
“A acumulação flexível se apoia na flexibilidade dos
processos de trabalho, novos mercados de trabalho, dos
produtos e padrões. Caracteriza-se pelo surgimento de
setores de produção inteiramente novos, novas maneiras
de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados
e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação
comercial, tecnológica e organizacional. A acumulação
flexível envolve rápidas mudanças dos padrões de
desenvolvimento desigual, tanto entre setores como entre
regiões geográficas, criando, por exemplo, um vasto
movimento no emprego do chamado “setor de serviços",
bem como conjuntos industriais completamente novos em
regiões até então subdesenvolvidas (tais como, a
Terceira Itália, Flandes, vários vales e gargantas de
silício, para não falar da vasta profusão de atividades dos
países recém -industrializados)".
Texto 2
“O que havia de especial no elaborador desta teoria era a
sua visão, seu reconhecimento explícito de que a
produção de massa significava consumo de massa, um
novo sistema de reprodução do trabalho, uma nova
política de controle e gerência do trabalho, uma nova
estética e uma nova psicologia, em suma, um novo tipo
de sociedade democrática, racionalizada, modernista e
populista". (HARVEY, D. Condição Pós-Moderna. 13 ed. São
Paulo: Edições Loyola.)
As duas formas de acumulação descritas nos textos
acima são, respectivamente:
Sobre a geografia crítica, é correto afirmar que:
São vários os elementos de um mapa, isto é,
aqueles itens e símbolos necessários para que uma
mera figura possa ser diferenciada de um verdadeiro
mapa ou cartograma, que é feito com rigor científico
para representar uma determinada área da superfície
terrestre.
Os elementos apresentados no mapa acima são título:
“O diretor de uma escola em dificuldades, num subúrbio de Paris, expressa em uma entrevista sua amargura pessoal: em vez de se preocupar com a transmissão de conhecimento, ele se tornou, a contragosto, uma espécie de policial de uma ‘delegacia’ [...]”.(BOURDIEU, Pierre. “Contrafogos - táticas para enfrentar a invasão neoliberal”. 1998. Editora Zahar). Em um texto que trata do papel do Estado no modelo capitalista neoliberal, o sociólogo francês Pierre Bourdieu apresenta a situação acima para ilustrar sua crítica à crescente retirada do Estado de certo número de setores da vida social que antes eram de sua responsabilidade, tais como, a habitação pública, a escola pública, os hospitais públicos, entre outros. Utilizando-se da metáfora MÃO DIREITA E MÃO ESQUERDA DO ESTADO, chama a atenção daqueles que pregam “menos Estado” e que “enterram rapidamente o público e o interesse pela coisa pública”, e para a oposição existente no interior do próprio Estado entre os ministérios das finanças, os bancos públicos ou privados, os ministérios da área econômica em geral (a “mão direita”) e o conjunto dos ministérios considerados “gastadores” e seus agentes - os chamados “trabalhadores dos setores sociais” (a “mão esquerda”). Entre as afirmativas do sociólogo apresentadas abaixo a que melhor expressa a oposição representada pela metáfora em destaque é:
A Revolução Verde resultou de uma dependência da agricultura em relação à indústria e às corporações, e dependência do agricultor em relação à ciência e à indústria. Mas apesar de tudo não se pode deixar de ressaltar que campo e cidade são interdependentes. Esta interdependência está apresentada na opção:
Observe o esquema abaixo.
Terra em transe
1 Desenho esquemático de um escorregamento, com a
indicação dos elementos que o constituem.
(Fonte:ABNT)
2 Corrida de lama, com a indicação dos elementos que
o constituem. (Fonte: Skinner & Porter (2003)
O papel dos elementos climáticos nos
deslizamentos de encostas no Rio de Janeiro está
explicado na opção: