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“O diretor de uma escola em dificuldades, num subúrbio de Paris, expressa em uma entrevista sua amargura pessoal: em vez de se preocupar com a transmissão de conhecimento, ele se tornou, a contragosto, uma espécie de policial de uma ‘delegacia’ [...]”.(BOURDIEU, Pierre. “Contrafogos - táticas para enfrentar a invasão neoliberal”. 1998. Editora Zahar). Em um texto que trata do papel do Estado no modelo capitalista neoliberal, o sociólogo francês Pierre Bourdieu apresenta a situação acima para ilustrar sua crítica à crescente retirada do Estado de certo número de setores da vida social que antes eram de sua responsabilidade, tais como, a habitação pública, a escola pública, os hospitais públicos, entre outros. Utilizando-se da metáfora MÃO DIREITA E MÃO ESQUERDA DO ESTADO, chama a atenção daqueles que pregam “menos Estado” e que “enterram rapidamente o público e o interesse pela coisa pública”, e para a oposição existente no interior do próprio Estado entre os ministérios das finanças, os bancos públicos ou privados, os ministérios da área econômica em geral (a “mão direita”) e o conjunto dos ministérios considerados “gastadores” e seus agentes - os chamados “trabalhadores dos setores sociais” (a “mão esquerda”). Entre as afirmativas do sociólogo apresentadas abaixo a que melhor expressa a oposição representada pela metáfora em destaque é:

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