“Podemos afi rmar que a primeira palavra do vocabulário
teatral é o corpo humano, principal fonte de som e movimento.
Por isso, para que se possa dominar os meios de produção teatral,
deve–se primeiro conhecer o próprio corpo, para depois torná–lo
expressivo."
Augusto Boal (Teatro do Oprimido).
Em sua proposta de sistematização do que chamou de Poética do
Oprimido o autor propõe como a primeira etapa de trabalho o “Conhecimento
do Corpo". A referida etapa constitui–se de sequência
de exercícios em que se começa a conhecer o próprio corpo, suas
limitações e possibilidades, bem como suas:
“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo."
(Toquinho)
O pigmento amarelo é classifi cado como uma cor primária e faz
parte da formação de duas cores secundárias, a saber:
Como escultor, ele denuncia a devastação das florestas
brasileiras por queimadas criminosas. Aos troncos mortos, ele
acrescenta cipós trançados, pedras, terras coloridas. Esse artista,
cuja obra é marcante na arte contemporânea brasileira, chama–se:
No dia 08 de dezembro de 2014, após vinte anos de sua morte,
é inaugurada na orla de Ipanema (zona sul do Rio de Janeiro) uma
estátua em homenagem a Tom Jobim, um dos maiores gênios da
MPB. Grande “retratista" do Rio de Janeiro, dentre suas composições, duas se destacam como símbolos de nossa cidade. São elas:
Quanto ao processo de desenvolvimento da percepção de
qualidades estéticas dos alunos, as orientações didáticas para o
ensino de Teatro, contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais,
destacam a necessidade do professor perceber como legítima e
fundamental a aprendizagem informal que os alunos trazem para
a escola. Portanto, é papel do professor propiciar a fl exibilidade da
percepção com perguntas que favoreçam:
Dentre os mais conhecidos argumentos para a defesa do ensino da Arte na escola é possível encontrar a aprendizagem da Arte:
1– como desenvolvimento moral, sensibilidade e criatividade do indivíduo;
2– como forma de recreação, de lazer e de divertimento;
3– como artifício para ornamentação da escola e celebrações cívicas;
4– como apoio da aprendizagem e memorização de conteúdos de outras disciplinas e, finalmente,
5– para acalmar, resignar e descansar os alunos das disciplinas consideradas “sérias".
Nenhum desses argumentos são desprezíveis, no entanto, são alheios aos processos que compreendem a atividade artística, seus produtos,
ações e reflexões, que exigem uma ação didática que envolva o conceber, fazer/criar arte aliado ao:
A arte contemporânea utiliza meios e tecnologias para transmitir a ideia do fazer artístico. Uma dessas formas expressivas tem como intenção colocar o espectador dentro da obra, estabelecendo uma relação direta com os objetos dispostos no espaço.
Essa modalidade de arte de vanguarda é conhecida como:
Para Rudolf Laban (1990), o movimento é portador de sentido
e expressão, portanto, pode–se compreendê–lo como:
Nos anos 60, segundo Caetano Veloso, a “ideia do canibalismo
cultural", uma formulação do modernismo de 1922, “servianos,
aos tropicalistas como uma luva..." O Tropicalismo surgiu no
cenário artístico musical a partir de 1967 e sua estética ressaltava:
Augusto Boal cria um sistema dramatúrgico denominado
“Coringa", a partir de experiências e reflexões sobre a arte da
encenação com o grupo “Teatro de Arena". O espetáculo montado
em 1965, talvez o maior sucesso artístico e de público alcançado
pelo grupo, que inaugura o referido sistema, chama–se:
Segundo Spolin (1998), o teatro é “meio para libertar a criança
e o assim chamado amador do comportamento de palco mecânico
e rígido." A autora formula um sistema de ensino de Teatro denominado
Teatro Improvisacional, cuja base fundamental é o uso da: