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A velha Totonha de quando em vez batia no engenho.

E era um acontecimento para a meninada... Que talento ela

possuía para contar as suas histórias, com um jeito admirável

de falar em nome de todos os personagens, sem nenhum dente

na boca, e com uma voz que dava todos os tons às palavras!

Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e

adivinhações. E muito da vida, com as suas maldades e as suas

grandezas, a gente encontrava naqueles heróis e naqueles

intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horríveis!

O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela

punha nos seus descritivos. Quando ela queria pintar um reino

era como se estivesse falando dum engenho fabuloso. Os rios e

florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam

muito com a Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era

um senhor de engenho de Pernambuco.

José Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro:

José Olympio, 1980, p. 49-51 (com adaptações).

Na construção da personagem “velha Totonha", é possível

identificar traços que revelam marcas do processo de

colonização e de civilização do país. Considerando o texto

acima, infere-se que a velha Totonha

Assinale a opção que apresenta um verso do soneto de

Cláudio Manoel da Costa em que o poeta se dirige ao seu

interlocutor.

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