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O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a
cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt. blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

Marque o fragmento de texto que apresenta características semelhantes ao texto “O Grilo Professor”.

Marque a alternativa correta.

HISTÓRIA DE BEM-TE-VIS

(1º§) O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-tevi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: “... te vi!... te vi!...” com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
(2º§) Mas logo a seguir, o mesmo passarinho – ou seu filho, seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi!...vi!...” – o que me pareceu ainda mais divertido.
(3º§) O tempo passou. O bem-te-vi deve ter viajado; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol!...afinal tudo
pode acontecer com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões.
Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro
vivente que encontram.
(4º§) Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...tevi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se
eleva das mangueiras!...” Depois o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-vi!” Tornei a refletir: “Deve ser pequenino e estuda a sua cartilha...”
E o passarinho: “Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vivi...!”
(5º§) Os ornitólogos devem saber se isto é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa igual. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram, e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!” Então, talvez seja mesmo só
gagueira...

(Cecília Meireles)

Sobre a frase do título do texto: “História de bem-te-vis”, marque a alternativa INCORRETA.

HISTÓRIA DE BEM-TE-VIS

(1º§) O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-tevi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: “... te vi!... te vi!...” com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
(2º§) Mas logo a seguir, o mesmo passarinho – ou seu filho, seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi!...vi!...” – o que me pareceu ainda mais divertido.
(3º§) O tempo passou. O bem-te-vi deve ter viajado; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol!...afinal tudo
pode acontecer com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões.
Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro
vivente que encontram.
(4º§) Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...tevi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se
eleva das mangueiras!...” Depois o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-vi!” Tornei a refletir: “Deve ser pequenino e estuda a sua cartilha...”
E o passarinho: “Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vivi...!”
(5º§) Os ornitólogos devem saber se isto é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa igual. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram, e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!” Então, talvez seja mesmo só
gagueira...

(Cecília Meireles)

Marque a alternativa com palavras escritas com encontro vocálico.

HISTÓRIA DE BEM-TE-VIS

(1º§) O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-tevi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: “... te vi!... te vi!...” com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
(2º§) Mas logo a seguir, o mesmo passarinho – ou seu filho, seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi!...vi!...” – o que me pareceu ainda mais divertido.
(3º§) O tempo passou. O bem-te-vi deve ter viajado; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol!...afinal tudo
pode acontecer com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões.
Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro
vivente que encontram.
(4º§) Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...tevi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se
eleva das mangueiras!...” Depois o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-vi!” Tornei a refletir: “Deve ser pequenino e estuda a sua cartilha...”
E o passarinho: “Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vivi...!”
(5º§) Os ornitólogos devem saber se isto é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa igual. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram, e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!” Então, talvez seja mesmo só
gagueira...

(Cecília Meireles)

Marque a figura de linguagem que constrói a frase: “E o passarinho: ‘Bem-bem-bem-te-te-tevi-vi-vi...’”.

O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a
cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt. blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

O adjetivo “bela” está flexionado no grau:

O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a
cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt. blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

No trecho: “o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala”, temos:

HISTÓRIA DE BEM-TE-VIS

(1º§) O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-tevi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: “... te vi!... te vi!...” com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
(2º§) Mas logo a seguir, o mesmo passarinho – ou seu filho, seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi!...vi!...” – o que me pareceu ainda mais divertido.
(3º§) O tempo passou. O bem-te-vi deve ter viajado; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol!...afinal tudo
pode acontecer com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões.
Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro
vivente que encontram.
(4º§) Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...tevi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se
eleva das mangueiras!...” Depois o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-vi!” Tornei a refletir: “Deve ser pequenino e estuda a sua cartilha...”
E o passarinho: “Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vivi...!”
(5º§) Os ornitólogos devem saber se isto é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa igual. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram, e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!” Então, talvez seja mesmo só
gagueira...

(Cecília Meireles)

Marque a alternativa cujas palavras estão escritas com encontro consonantal na mesma sílaba.

HISTÓRIA DE BEM-TE-VIS

(1º§) O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-tevi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: “... te vi!... te vi!...” com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
(2º§) Mas logo a seguir, o mesmo passarinho – ou seu filho, seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi!...vi!...” – o que me pareceu ainda mais divertido.
(3º§) O tempo passou. O bem-te-vi deve ter viajado; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol!...afinal tudo
pode acontecer com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões.
Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro
vivente que encontram.
(4º§) Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...tevi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se
eleva das mangueiras!...” Depois o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-vi!” Tornei a refletir: “Deve ser pequenino e estuda a sua cartilha...”
E o passarinho: “Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vivi...!”
(5º§) Os ornitólogos devem saber se isto é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa igual. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram, e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!” Então, talvez seja mesmo só
gagueira...

(Cecília Meireles)

Marque a palavra escrita com duplo dígrafo.

O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a
cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt. blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

Marque a alternativa INCORRETA quanto ao sentido semântico ao lado da palavra destacada do texto.

O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a
cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt. blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

Sobre a estrutura textual, marque a alternativa INCORRETA.

O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a
cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt. blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

Marque a alternativa com palavras escritas com encontro vocálico.

HISTÓRIA DE BEM-TE-VIS

(1º§) O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-tevi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome. Limitava-se a gritar: “... te vi!... te vi!...” com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano.
(2º§) Mas logo a seguir, o mesmo passarinho – ou seu filho, seu irmão, como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e gritava apenas, daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi!...vi!...” – o que me pareceu ainda mais divertido.
(3º§) O tempo passou. O bem-te-vi deve ter viajado; talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu time de futebol!...afinal tudo
pode acontecer com bem-te-vis tão progressistas, que rompem com o canto da família e mudam os lemas dos seus brasões.
Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma contra o primeiro
vivente que encontram.
(4º§) Mas hoje tornei a ouvir um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...tevi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se
eleva das mangueiras!...” Depois o passarinho mudou. E fez: “Bem-te-te-vi!” Tornei a refletir: “Deve ser pequenino e estuda a sua cartilha...”
E o passarinho: “Bem-bem-bem-te-te-te-vi-vivi...!”
(5º§) Os ornitólogos devem saber se isto é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido coisa igual. Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos, ouviram, pensaram, e disseram: “Que engraçado! Um bem-te-vi gago!” Então, talvez seja mesmo só
gagueira...

(Cecília Meireles)

Marque a frase que exemplifica opinião da voz do texto.

O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a
cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt. blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

Marque a alternativa com informação INCORRETA.

O GRILO PROFESSOR

Em tempos muito remotos, num dos mais quentes dias do Inverno, o Diretor da Escola entrou inesperadamente na sala onde o Grilo dava aos grilinhos a sua aula sobre a arte de cantar, precisamente no momento da exposição em que lhes explicava que a voz do Grilo era a melhor e a mais bela de todas as vozes, uma vez que se produzia mediante a adequada fricção das asas contra as costas, enquanto os Pássaros cantavam tão mal porque se empenhavam em fazê-lo com a garganta, evidentemente, o órgão do corpo humano menos indicado para emitir sons doces e harmoniosos. Ao ouvir aquilo, o Diretor, que era um Grilo muito sábio, assentiu várias vezes com a
cabeça e retirou-se, satisfeito de que na Escola tudo continuasse como nos velhos tempos.

(MONTERROSO, Augusto) – Disponível - (http://daedaluspt. blogspot.com/2008_04_01_archive.html)

Marque a alternativa com palavra escrita com encontro consonantal e dígrafo.

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