José Ricardo Oriá Fernandes cita Raphael Samuel.
“A História local requer um tipo de conhecimento diferente daquele produzido no alto nível de desenvolvimento nacional e dá ao pesquisador uma ideia muito mais imediata do passado. Ele a encontra dobrando a esquina e descendo a rua. Ele pode ouvir os seus ecos no mercado, ler seu grafite nas paredes, seguir suas pegadas nos campos.”
Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/article/view/7809/5165>. Acesso em: 8 jul. 2019.
Dessa forma, e refletindo sobre as possibilidades do ensino de história local, analise as seguintes afirmativas.
Estão corretas as afirmativas
O esfacelamento de mitos que mascaram os problemas sociais, os preconceitos, as discriminações, é o mais importante passo para que aflorem as diferenças, o multiculturalismo, a diversidade de ações que permitam “fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos que enchem o panorama da História e (que) são muitas vezes mais interessantes e mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a história”.
BITTENCOURT, Circe Fernandes. Identidade nacional e ensino de História do Brasil. In: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2007. p. 201.
Circe Bittencourt indicou um problema para a constituição da História do Brasil como objeto escolar, que foi resolvido por meio da
[...] O anacronismo consiste em atribuir a determinadas sociedades do passado nossos próprios sentimentos ou razões, e assim interpretar suas ações; ou aplicar critérios e conceitos que foram elaborados para uma determinada época, em circunstâncias específicas,
para outras épocas com características diferentes.
BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2007. p. 45.
Para evitar a construção de anacronismos, o professor deve
Em 1816 chegava um grupo de artistas franceses que aqui aportava com o objetivo de começar as artes a partir do zero. Fazendo pouco da produção artística já existente na colônia, tais artistas traziam na bagagem um modelo acadêmico e neoclássico – modelo que, entre outros, dera grandiosidade, passado e memória ao governo “plebeu” de Napoleão Bonaparte. [...]
SCHWACRZ, Lilia Moritz. Cultura. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz (direção). História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 1 Crise colonial e independência, 1808-1830. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. p. 235.
Os artistas franceses que chegaram em 1816, alguns permanecendo por longos anos nas terras tropicais, vieram para o Brasil porque