No Brasil, o conteúdo lutas não é dos mais lecionados nas aulas de Educação Física. Um dos motivos que pode explicar a dificuldade de tratar desse conteúdo nas aulas de Educação Física é que as lutas são práticas:
No século XIX e início do XX, a ginástica praticamente se confundia com a Educação Física. Posteriormente, foi perdendo espaço para o esporte.
Seguindo a pedagogia da cultura corporal, a ginástica deve ser concebida como:
O esporte é uma das principais opções de lazer da população brasileira. É acompanhado e praticado por pessoas dos mais diferentes perfis, faixas etárias e classes sociais. Tendo em vista esse aspecto, um possível papel das aulas de Educação Física é contribuir para:
Depois de lecionar o conteúdo basquete, o(a) professor(a) avaliou o(a)s aluno(a)s pelo número de cestas que acertaram num total de 10 tentativas. Quanto mais cestas acertadas, maior a nota. Esse tipo de avaliação é característica da perspectiva:
Um(a) professor(a) de Educação Física prepara suas aulas sempre tendo em conta princípios como a relevância social dos conteúdos, a simultaneidade dos conteúdos, a provisoriedade do conhecimento, a espiralidade e a historicidade. Esses princípios são notáveis na abordagem:
“Movimento Renovador da Educação Física" é um termo que designa o conjunto de debates, observáveis a partir dos anos 1980, que propõe a reorientação dos pressupostos da Educação Física. Entre as abordagens propostas, há muitas diferenças e peculiaridades.
Há, contudo, alguns pontos em comum, entre os quais o que preconiza que o ensino da Educação Física:
Comparando-se a outras disciplinas, o planejamento em Educação Física apresenta especificidades que devem ser cuidadosamente consideradas, por trazerem riscos e vantagens. Uma das especificidades da disciplina Educação Física é:
Há muitas possibilidades de trabalhar o esporte como conteúdo das aulas de Educação Física.
Ao atuar com o esporte numa perspectiva não tecnicista, o(a) professor(a) deve:
Para garantir aulas de Educação Física sintonizadas com as abordagens do Movimento Renovador da Educação Física, o(a) professor(a) precisa considerar que a competição:
O processo de inclusão de aluno(a)s portadore(a)s de deficiência trouxe novos desafios para o(a)s professore(a)s de Educação Física. Trata-se de um desses desafios:
No decorrer da história, a legislação que regulamenta a Educação Física escolar previu várias situações em que o(a)s aluno(a)s poderiam ser dispensado(a)s das aulas. Um dos pressupostos mais criticados nessa previsão é a compreensão de que:
Durante uma atividade física, um(a) aluno(a) de 11 anos apresentou mal-estar súbito, seguido de parada cardiorrespiratória. Nesse caso, a ressuscitação cardiopulmonar, realizada por um(a) único(a) profissional, deve ser iniciada com a seguinte quantidade de compressões torácicas:
Um(a) professor(a) de Educação Física estrutura suas aulas para aluno(a)s da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental a partir das considerações da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem motora. Levando em conta as características da faixa etária de sua turma, seu intuito central é oferecer experiências motoras para que o(a)s aluno(a)s ampliem seu espectro de conhecimento.
Esse(a) professor(a) está trabalhando com os pressupostos da abordagem:
Um(a) professor(a) avalia o(a)s aluno(a)s a partir da ideia de que não é função da escola ser um “celeiro de talentos". Não abandona a observação do gesto motor, mas também não espera que o(a)s aluno(a)s tenham performances à moda do esporte de alto rendimento.
Esse(a) professor(a) leva em conta o seguinte princípio da Pedagogia da Cultura Corporal:
Em muitas escolas, o(a)s professore(a)s de Educação Física, além de atuar no período escolar (turno), lecionam também no período extraescolar (contraturno), trabalhando nas chamadas escolinhas ou preparando equipes representativas da escola.
Quando atua nos dois espaços, o(a) professor(a) deve preparar aulas:
