Com relação ao contexto intelectual próprio da passagem do
Império para a República, com base na imagem, analise as
afirmativas a seguir.
I. Os republicanos brasileiros, de orientação francesa, se
inspiraram no uso de alegorias femininas para veicular ideais
liberais, como a Marianne, vestida à romana, com túnica,
sandálias e barrete frígio jacobino.
II. A figura feminina possuía um aspecto belicoso, indicado pelas
armas que empunha e pelos louros da vitória encimados na
bandeira do novo regime, em homenagem aos vitoriosos do
15 de novembro.
III. O visconde de Ouro Preto foi representado ajoelhado no ato
de entrega do poder à República (a coroa), sustentada pelos
militares, indicando que a nação brasileira alcançará o
progresso sem guerra, em sintonia com a ideologia
positivista.
Está correto o que se afirma em:
Com relação ao quadro geral das relações sociais características
da Primeira República, assinale V para a afirmação verdadeira e F
para a falsa.
( ) A organização do movimento operário em torno dos ideais
anarquistas, em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo,
teve como efeito a aprovação de uma legislação trabalhista
mínima, que garantia jornada de oito horas semanais e férias
remuneradas.
( ) Os movimentos sociais como Canudos, na Bahia, e
Contestado, em Santa Catarina, resultaram da combinação de
conteúdo religioso e carência social, na medida em que seus
líderes pregavam ideais ascéticos de vida combinados com o
desprendimento de bens materiais como a posse da terra.
( ) O clientelismo representou a forma geral das relações
sociopolíticas na Primeira República, tendo como exemplo a
influência dos coronéis, que eram a base local de poder no
âmbito dos municípios.
As afirmativas são, respectivamente,
A charge a seguir se refere à gestão de Delfim Netto à frente do
Ministério da Fazenda no período conhecido como “milagre
econômico" (1969-1973), quando ele teria afirmado ser
necessário “fazer o bolo crescer para, depois, dividi-lo"
As opções a seguir relacionam corretamente a mensagem da
charge com o “milagre brasileiro", à exceção de uma. Assinale-a.
A concepção de moderno certamente causa um hiato profundo
entre o discurso do professor e do aluno. Esse hiato não é
acidental, pois a própria palavra moderno apresenta a
ambiguidade de referir-se tanto ao que é atual como ao período
imediatamente posterior à Idade Média Ocidental. Tomando o
ponto de vista da classificação cronológica, entendeu-se o
moderno como algo que se iniciava com a queda de
Constantinopla (1453) e ia até a Revolução Francesa (1789).
Sabemos das imensas limitações desses marcos (...).
KARNAL, Leandro. "A História Moderna e a sala de aula" in KARNAL, L. (Org.)
História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas: Contexto, 2015, p. 127
A respeito da problematização do conceito de moderno, referida
pelo autor, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a
falsa.
( ) A periodização da Época Moderna é uma operação
historiográfica que identifica, no passado, o nascimento de
nossa própria modernidade, qualificando-a com base em
variáveis diversas como civilização, nacionalidade ou luta de
classes.
( ) A periodização tem sempre um caráter convencional e o
estudo das periodizações da Época Moderna, próprio do
campo da história da historiografia, indica o que significou,
em diferentes contextos, a passagem para a modernidade.
( ) A periodização oferece uma interpretação do processo
histórico, na medida em que seleciona e ordena fatos e
processos considerados constitutivos de uma época, e a da
Época Moderna lida com um adjetivo (moderno) que a priori
a qualifica positivamente.
As afirmativas são, respectivamente,
As opções a seguir apresentam aspectos sociopolíticos estabelecidos pela Constituição de 1824, à exceção de uma. Assinale-a.
I. (...) é o ditador do Paraguai, Francisco Solano López, que vai
renovar as pretensões de Rosas, de formar no Prata um
grande império, rival do Brasil. Para isso preparava-se solícita,
mas dissimuladamente; e só aguardava agora, um pretexto
para entrar em cena.
POMBO, Rocha. História do Brasil. Revista e atualizada por Hélio Vianna
São Paulo: Melhoramentos, 1960
II. Ovelha negra - Tal é o Paraguai aos olhos da burguesia
inglesa e de outras burguesias europeias altamente
desenvolvidas, e tal se torna, logo aos olhos de alguns
cavalheiros que, no Prata e no Brasil, traficam e
comercializam com as potências Ultramar, sem se
preocuparem com outra coisa, a não ser seus interesses
mesquinhos e restritos interesses de classe.
POMER, Léon. América latina: seus aspectos, sua história, seus problemas.
Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1984, p. 12
III. (...) para Solano López [a guerra] era a oportunidade de
colocar o seu país como potência regional e ter acesso ao mar
pelo porto de Montevidéu, graças a uma aliança com os
blancos uruguaios e os federalistas argentinos representados
por Urquiza.
DORATIOTO, Francisco. Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai.
São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 96
A respeito das diferentes interpretações da Guerra do Paraguai
contidas nos trechos acima, assinale V para a afirmativa
verdadeira e F para a falsa.
( ) I e III associam os motivos da guerra à ação de indivíduos
isolados, lançam estereótipos sobre o Paraguai de Solano
López e exaltam a ação do Brasil na guerra.
( ) I e II problematizam os acontecimentos, consideram a
influência do imperialismo britânico e caracterizam a
singularidade política e econômica do Paraguai no contexto
americano.
( ) II e III inserem o conflito nas relações internacionais da
segunda metade do século XIX, em âmbito europeu e
regional, e consideram os fatores estruturais, econômicos ou
políticos, envolvidos no conflito.
As afirmativas são, respectivamente,
“Comecemos pela expressão 'República Oligárquica'. Oligarquia é
uma palavra grega que significa governo de poucas pessoas,
pertencentes a uma classe ou família. De fato, embora a
aparência de organização do país fosse liberal, na prática o poder
foi controlado por um reduzido grupo de políticos em cada
Estado.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1995, p. 61
Assinale a opção que caracteriza corretamente um dos
mecanismos próprios da ordem oligárquica brasileira na Primeira
República.
Na coletânea organizada por Leandro Karnal sobre a História na
sala de aula, o medievalista José Rivair Macedo destaca a
importância de repensar a Idade Média que é ensinada na escola,
na medida em que os temas mais enfocados continuariam sendo
os da Idade Média Ocidental e ainda serviriam para legitimar uma
visão predominantemente ocidental sobre a experiência histórica
passada. José Rivair Macedo propõe, então, uma
“descolonização” do ensino da Idade Média, com o intuito de
“repensar alguns pontos sobre o que ensinar de História Medieval
no Brasil”.
Com base nas propostas de J. Rivair Macedo, podemos afirmar
que esta descolonização consiste em
Em “Materialidade da experiência e materiais de ensino e
aprendizagem”, Marcos Silva e Selva G. Fonseca discutem a
respeito da cultura material e de suas relações com o ensino e o
aprendizado da História, enfocando o exemplo de museus
nacionais, como o Museu do Ipiranga (São Paulo).
À luz das considerações apresentadas pelos autores, assinale a
opção que exemplifica corretamente ações educativas realizadas
no espaço do museu.