A gestão democrática da escola pública constitui princípio legal no Brasil e é entendida como um caminho possível para a conquista
de educação de qualidade para todos. Nessa perspectiva, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/1996, prevê, no
seu artigo 3º, inciso VIII, que o ensino será ministrado com base, entre outros princípios, na “gestão democrática do ensino público”
(BRASIL, 1996), referendando um princípio já determinado pela Constituição Federal de 1988. Segundo o inciso VI do artigo 206 da
referida Constituição, a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei” (BRASIL, 1988), é um dos princípios com base nos
quais o ensino será ministrado. Nesse sentido, destaca-se a importância da existência de órgãos colegiados atuantes nas escolas.
Considerando o exposto, NÃO representa ações dos colegiados escolares nas escolas:
Rios (2002, p. 47) destaca que o saber fazer bem tem uma dimensão técnica, a do saber e do fazer, isto é, do domínio dos
conteúdos de que o sujeito necessita para desempenhar o seu papel; aquilo que se requer dele socialmente, articulado com
domínio das técnicas, das estratégias que permitam que ele “dê conta do seu recado”, em seu trabalho. Mas é preciso saber
bem, saber fazer bem [...]. Portanto, o saber e o fazer bem podem ser traduzidos no entendimento e na articulação consistente
das dimensões do processo de ensino e aprendizagem, ou seja, nas dimensões “técnica”, “humana”, “política”, “ética” e “estética”, que atuam multidimensional e indissociavelmente, construindo aquilo que Candau (2014) denomina de didática fundamental. Sobre a dimensão “humana”, assinale a afirmativa correta.
Para Libâneo, “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos
de organização e coordenação, em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo
de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor definir as estratégias pedagógicas,
conforme o objetivo a ser alcançado, criteriosamente adequado para as diferentes turmas, com flexibilidade suficiente, caso
necessite de alterações. Para facilitar o delineamento dos conteúdos e seleção das estratégias de ensino, é importante considerar a tipologia dos conteúdos de aprendizagem – factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais. Sobre os conteúdos
“procedimentais”, assinale a afirmativa correta.
Ao reconhecer que os indivíduos de uma nação, de uma comunidade, de um grupo compartilham seus conhecimentos, tais como
a linguagem, os sistemas de explicações, os mitos e cultos, a culinária e os costumes, e têm seus comportamentos compatibilizados
e subordinados a sistemas de valores acordados pelo grupo, dizemos que esses indivíduos pertencem a uma cultura.
(D’Ambrósio, 2007.)
O currículo é um conjunto de ideais, pois o mesmo deverá incorporar discussões sobre o ensino-aprendizagem, sobre os
procedimentos e as relações sociais que fazem parte do mesmo cenário em que os conhecimentos se ensinam e se aprendem,
sobre as mudanças que se deseja efetuar nos alunos e alunas, sobre os valores que procuram instigar e sobre quais as identidades deve-se construir dentro da escola.
(Candau, 2007.)
Sobre o exposto nos fragmentos de textos, na construção do currículo deve-se levar em conta os seguintes princípios básicos,
EXCETO:
A palavra projeto está presente em diferentes contextos e com múltiplos sentidos. Sua origem vem do termo em latim projectum,
que significa “algo lançado à frente”. Em um mundo que vive em constantes mudanças devido à evolução tecnológica e às
especializações em diferentes áreas do saber, a escola tem o desafio de acompanhar as mudanças e utilizar os conhecimentos
diversos, contextualizados e globalizados. Por isso, a proposta que inspira os projetos de trabalho está vinculada à perspectiva do
conhecimento globalizado.
(Hernández; Ventura, 1998, p. 61.)
Ainda, sabe-se que a Pedagogia de Projetos surgiu no início do século XX com John Dewey, um filósofo norte-americano
representante da “Pedagogia Ativa”. Sobre o exposto, NÃO é um dos princípios da Pedagogia de Projetos: